Bem-vindos!

Bons amigos, valorosos guerreiros da espada e da magia, nobres bardos e todos aqueles com quem tiver o prazer de cruzar meu caminho nesta valorosa, emocionante e por vezes trágica jornada em que me encontro! É com grande alegria e prazer que lhes dou as boas-vindas, e os convido a lerem e compartilharem comigo as crônicas e canções que tenho registradas em meu cancioneiro e em meu diário...Aqui, contarei histórias sobre valorosos heróis, batalhas épicas e grandes feitos. Este é o espaço para que tais fatos sejam louvados e lembrados como merecem, sendo passados a todas as gerações de homens e mulheres de coração bravo. Juntos cantemos, levando as vozes daqueles que mudaram os seus destinos e trouxeram luz a seus mundos a todos os que quiserem ouvi-las!Eu vos saúdo, nobres aventureiros e irmãos! Que teus nomes sejam lembrados...
(Arte da imagem inicial por André Vazzios)

Astreya Anathar Bhael

terça-feira, 30 de agosto de 2011

A História sem Fim

Olá a todos, nobres visitantes! Espero que minha ausência não os tenha desanimado a frequentar meu humilde Cancioneiro. Sinto muito mesmo pela falta de pergaminhos, mas os trabalhos envolvendo o mestrado e as aulas de meu alter-ego humano e um pequeno problema que deixou o alter-ego de Odin a descansar em uma enfermaria por um tempo me deixaram fora de ar. No entanto, aqui estou de volta, com uma trilha sonora que há de animá-los, estou certa disso.

Para aqueles de vós que passaram a infância curtindo o belíssimo filme "A História sem Fim", estas canções provavelmente soarão familiares e nostálgicas. É impressionante notar como as canções combinam com o clima onírico e surreal do filme, tornando-o ainda mais mágico e fascinante. Recomendo as aventuras de Sebastian/Atreyu para todos os amantes de RPG e criação de histórias. Para quem não conhece o filme e nem o livro que o originou de mesmo nome, aqui vai uma pequena sinopse do Oráculo Wikipedia:

A maioria da história se passa no mundo paralelo de Fantastica (Phantásien no original em alemão, e chamado de Fantasia nos filmes), um mundo que está sendo destruído pelo Nada, que representa e constitui a falta de imaginação das pessoas no mundo real. O primeiro protagonista (Atreyu) é um jovem guerreiro que protege a Imperatriz-Menina de Fantastica, embarcando em uma jornada para encontrar um modo de banir o Nada e encontrar uma cura para a doença da Imperatriz. O outro protagonista, Bastian, é um menino do mundo real, leitor de um livro - A História sem Fim - para quem a história gradualmente começa a se tornar mais e mais real, de modo que os habitantes de Fantastica começam a perceber sua presença e suas ações passam a fazer diferença no mundo do livro.



Fantasia - Giorgio Moroder


Ivory Tower - Giorgio Moroder


The Auryn - Happy Flight (Giorgio Moroder)


Mirrogate - Southern Oracle - Giorgio Moroder

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Novo blog

Como alguns já devem saber pelo animado post de Odin nos Salões de Valhalla, meu alter-ego escreveu um livro. Ele ainda está em processo de revisão e creio que ela demorará ainda um pouco para publicá-lo definitivamente. Como meu alter-ego, e por consequência eu mesma não tem jeito para fazer propaganda de suas próprias obras, se tiverem maior interesse visitem o post de Odin, clicando aqui. Vale a pena olhar pela linda arte que minha companheira Bulma (chamada de Angela no mundo real) está fazendo para ilustrá-lo! Nunca poderei agradecer o suficiente.

Pois bem, o que gostaria de divulgar é o mais novo blog de meu alter-ego, uma forma mais fácil de falar sobre o livro e vencer a vergonha de expô-lo. Para aqueles que estiverem interessados ou simplesmente curiosos em dividir ideias sobre a criação de um livro, visitem O Enigma da Lua.. Ficaremos muito felizes com as visitas e presenças de vocês, caros visitantes.

Sem mais delongas, agradeço a todos os que já comentaram no blog de Odin pelo apoio e as palavras de incentivo. Muito obrigada e que a luz sempre esteja em vossos caminhos!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

As Crônicas de Elgalor Capítulo VIII: A Guerra dos Reis (Parte 10)


Saudações, nobres amigos! Nesta derradeira hora da quarta-feira, venho trazer-vos um emocionante capítulo das Crônicas de Elgalor. O desfecho do combate entre Thingol e Skarr se aproxima... Quem será o vencedor? Logo todos saberão...

Sem mais delongas, boa leitura, nobres aventureiros!

As Crônicas de Elgalor Capítulo VIII: A Guerra dos Reis (Parte 10)

Por ODIN.

Com os olhos vermelhos como sangue e com os músculos do corpo sensivelmente maiores por causa de sua fúria, Skarr rosnou e avançou ferozmente na direção de Thingol. Os dois estavam a cerca de três metros um do outro, e em um piscar de olhos, o gigantesco machado sangrento de Skarr estava a poucos centímetros da garganta de Thingol. Mantendo a calma e a frieza, Thingol fez alguns gestos rápidos e precisos com sua mão esquerda, sussurrando um pequeno encantamento no idioma dos elfos. Em seguida, ele estendeu seu cajado dourado na direção de Skarr.

Todos fora da redoma ficaram estarrecidos quando viram que Skarr simplesmente parou de se mover, como se estivesse congelado no tempo. Os mais atentos e os elfos puderam constatar que não foi apenas Skarr que foi paralisado naquele instante; o próprio tempo dentro da redoma parou, se curvando ao comando do Alto Rei dos elfos. Thingol, que ainda podia se mover livremente, recitou mais dois encantamentos em si mesmo e em seguida conjurou uma redoma de energia em volta de Skarr, que ainda permanecia imóvel. Após isso, o arqui-mago fez surgir dentro da redoma onde seu inimigo estava preso uma espessa nuvem venenosa de cor esverdeada, que rapidamente se espalhou por toda a redoma que envolvia Skarr.

- Como já era de se esperar, uma estratégia impecável – disse Aramil satisfeito, mais para si mesmo do que para a jovem Elenna que estava a seu lado.
- O que esta névoa faz? – perguntou Elenna com um sorriso, imaginando que o combate já estava decidido.
- Corroeria todo o corpo do maldito se Skarr não fosse imune ao ácido – respondeu Aramil.
- Como você sabe se ele é ou não imune? – perguntou Elenna - E se o ácido não pode afetá-lo, por que o rei usou esta magia?
- Sabemos todas as fraquezas e poderes de Skarr graças a magias de observação raras e muito poderosas – continuou Aramil começando a se sentir entediado por ter que explicar tudo aquilo – além do ácido, esta magia diminui muito a capacidade mental de Skarr, e o torna mais lento.
- E ele tem como sair daquela barreira quando o tempo voltar ao normal? – perguntou Elenna ao perceber que Aramil não parecia estar totalmente tranqüilo.
- Nenhum ataque físico no mundo pode romper este encantamento à força – disse o elfo observando a arena – mas descobriremos logo se Skarr pode ou não sair dela.

O tempo voltou ao normal na arena e Skarr se viu envolvido por uma forte névoa que além de travar seus movimentos, deixava seu raciocínio mais lento e confuso. Isso, somado a sua fúria, anulava qualquer chance do bárbaro orc criar uma estratégia para sair da barreira mágica que o prendia.

Porém, para o infortúnio de Thingol, Skarr não necessitava de estratégia alguma.

- Você... se acha... muito... esperto..., não é, desgraçado?! – disse o bárbaro em meio a gritos e rosnados de ódio enquanto cerrava se punho envolto pela manopla de ferro negro.
Thingol arregalou os olhos e em uma pequena fração de segundo lembrou-se que a única coisa que ele não conseguira examinar antes do confronto era a manopla que Skarr usava. Havia uma aura poderosa, quase divina, que protegia aquele item específico de qualquer meio de detecção mágica que o rei élfico poderia usar. Agora, no entanto, era óbvia a finalidade real da manopla negra de Skarr.

Skarr ferozmente socou a barreira mágica de Thingol, e sua manopla brilhou intensamente. A luz vermelha na manopla destruiu completamente a barreira, como um martelo estilhaça um vaso de cristal. Reunindo todas as suas forças, Skarr correu para frente, e antes que Thingol tivesse tempo para reagir, o orc conseguiu desferir um golpe certeiro com seu machado contra o rei dos elfos.

- NAÃÃOO! - gritou Meliann enquanto assistia a lâmina sangrenta do machado de Skarr atingir seu pai. Bheleg a abraçou naquele momento, tentando cobrir os olhos da princesa. Astreya apertou forte a mão de Coran, e Evan e Tallin permaneciam em um tenso silêncio.
No momento em que Thingol foi atingido, uma aura mágica envolveu seu corpo por um instante, e uma pequena explosão de fogo arcano jogou Skarr de volta para dentro da névoa. Apesar da aura mágica de Thingol ter sido forte o bastante para suportar o ataque de Skarr, a força do impacto do golpe arremessou o rei para trás com violência.
- HAHAHAHA! – gargalhou o bárbaro levemente chamuscado saindo da área da névoa – fogo... não vai... me matar... verme....
- Eu precisava apenas de um pouco de espaço, pedaço de lixo – disse Thingol ainda no chão, fazendo um pequeno gesto com a mão esquerda.
Neste instante, Skarr e a névoa mágica começaram a flutuar para cima, e ambos foram violentamente esmagados contra a cúpula da barreira mágica que envolvia a arena, à cerca de 20 metros de altura.
- Onde estão suas gargalhadas agora, porco? – disse Thingol com o mesmo ar frio e arrogante de sempre - acha mesmo que eu não me prepararia para o caso de você destruir minha barreira?
- Então... prepare-se... para ISTO! – gritou Skarr colocando o braço para fora da área da névoa e arremessando seu machado contra Thingol.

Guiado por poderosos encantamentos e pelo arremesso preciso do orc, o machado de Skarr foi girando rapidamente na direção de Thingol. O arqui-mago posicionou seu cajado e novamente ergueu uma barreira mágica. Esta nova barreira, no entanto, foi feita às pressas, e não era tão poderosa quanto a anterior; o machado de Skarr foi capaz de rompê-la parcialmente, partindo ao meio o cajado mágico de Thingol. A barreira mágica foi capaz de conter a maior parte do impacto do golpe, e o cajado desviou um pouco a lâmina do machado, mas ainda assim, Thingol sofreu um corte grave na região próxima a suas costelas. Mesmo preso, Skarr gargalhou ao ver o orgulhoso elfo se contorcendo ao mesmo tempo em que tentava esconder a dor que sentia. Além disso, o machado sangrento de Skarr magicamente voltou às mãos de seu mestre.
- PAPAI!!! - gritou Meliann sentindo suas pernas perdendo a força.
- Bheleg, tire a princesa daqui! – exclamou Tallin irritada com o andamento do confronto – ela não precisa ver nada disso!
- Eu... – disse Meliann se recompondo e enxugando os olhos – não vou a lugar algum. Eu tenho fé em meu pai, e não o desonrarei saindo daqui.
Quando o machado voltou à mão de Skarr, o orc reuniu novamente suas forças para mais um arremesso, enquanto gargalhava compulsivamente. Já sabendo da existência do poderoso veneno que impregnava a lâmina do machado de seu inimigo, Thingol se protegera magicamente contra ele, mas o corte ardia muito, e parecia abrir um pouco a cada segundo que passava. Furioso, Thingol reuniu toda sua concentração e força de vontade e novamente estendeu a mão na direção de Skarr, antes que ele pudesse arremessar o machado novamente.
- Está rindo de que, animal? – disse Thingol olhando ferozmente para Skarr, pouco antes de proferir as palavras mágicas de seu encantamento.

Um segundo antes de Skarr lançar novamente seu machado, ele se sentiu ser puxado violentamente para baixo, com uma força e velocidade incríveis. A névoa permaneceu no topo da barreira que envolvia a arena, mas Thingol usou sua magia para arremessar Skarr de cabeça contra o chão. Quando a cabeça de Skarr colidiu impiedosamente no solo, um buraco foi aberto naquele ponto da arena. Thingol não se dera ao luxo de contar que a força do impacto quebrasse o pescoço do orc, mas sabia que isso seria capaz de feri-lo seriamente e o deixaria desorientado por alguns momentos. Sem perder tempo, Thingol gesticulou mais uma vez, e logo que as costas de Skarr atingiram o chão, o mago usou sua magia para arremessá-lo para trás, aumentando ainda mais a distância entre os dois.

Mesmo durante a queda ou quando foi arremessado por mais um pulso de energia de Thingol, Skarr não soltou seu machado. Levantando com dificuldade, o poderoso orc rugiu e, com o rosto coberto de sangue e com o crânio rachado, gritou:
- Posso continuar com isso o dia inteiro, elfo! E você?

Nisso, Skarr começou a caminhar lentamente na direção de Thingol, que devido à perda de sangue se enfraquecia a cada instante.

- Não – respondeu Thingol de forma orgulhosa enquanto seu inimigo se aproximava – mas posso resistir por mais alguns minutos, o dobro do tempo que preciso para mandar você em pedaços de volta para seu mestre...

sábado, 13 de agosto de 2011

Aos pais


Além de ser uma bela homenagem, essa também é uma oportunidade de ouvir Eric Adams cantando em português... uma bela canção, para todos os pais que amanhã serão homenageados.





quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Canção do Dia



Uma bela canção de ninar em gaélico (exceto pelo "aleluia") para acalmar e alegrar nossos dias.


Lynn Hillary - Suantrai

sábado, 6 de agosto de 2011

As Crônicas de Elgalor Capítulo VIII: A Guerra dos Reis (Parte 9)


Saudações, nobres viajantes. Venho aqui esta noite para publicar ainda mais um emocionante capítulo das Crônicas de Elgalor. Que os ventos da fortuna vos acompanhem, e boa leitura!

As Crônicas de Elgalor Capítulo VIII: A Guerra dos Reis (Parte 9)

Por ODIN.

Assim que a lâmina do machado de Balderk atingiu o rosto do furioso Skarr e trespassou o crânio do monstruoso orc, houve um momento de silêncio tão intenso no Vale do Escudo Partido que para alguns foi possível ouvir o corpo sem vida de Skarr cair pesadamente no chão. Balderk permaneceu olhando atentamente o corpo de seu inimigo derrotado, e quando seus instintos lhe asseguraram de que aquilo não era nenhum truque ou engodo do orc, o poderoso rei dos anões ignorou a dor intensa de seus ferimentos, ergueu seu machado com orgulho e gritou com toda a força de seus vigorosos pulmões:
- POR DARAKAR!!!

“Por Darakar”, ecoaram as vozes de mais de mil anões por todo o vale em comemoração à vitória de seu Grande Rei. Os elfos também comemoraram, embora de forma mais comedida, pois a vitória de Balderk reforçava ainda mais a fé que possuíam em seu alto Rei e campeão, Thingol Shaeruil, o mais poderoso arqui-mago de toda Elgalor. Em meio às ovações, os orcs permaneceram rosnando e vaiando, praguejando inclusive que havia existido trapaça por parte dos anões no confronto. Neste meio tempo, a redoma que envolvia e protegia a “arena” sumiu, e o corpo de Skarr foi envolvido por um turbilhão de chamas negras e vermelhas.

Balderk deixou a arena e se aproximou de Thingol, que assistia tudo de perto isolado de seu povo.
- Esta barreira possui alguma coisa estranha, como você já deve ter notado – disse Balderk ao rei dos elfos.
- Sim – respondeu Thingol.
- O veneno no machado daquele porco – continuou Balderk fazendo um sinal com a mão para que nenhum de seus soldados se aproximasse – é muito forte. Minha vista está embaçada e mal consigo permanecer de pé.
- O que quer dizer com isso? – perguntou Thingol com os braços cruzados e um forte ar de indiferença – quer que eu peça a meus clérigos para curá-lo?
- O que eu quero, seu arrogante maldito – explodiu Balderk em um acesso de fúria – é que você reconsidere e coloque Coran ou Bheleg no seu lugar. Aquela redoma drena lentamente nossa energia, e acima de tudo, ela foi feita para barrar boa parte dos SEUS encantamentos. Ela foi feita para conter você, maldito, e não a mim!
- Está perdendo seu tempo, rei dos anões – respondeu Thingol sem sequer refletir sobre as palavras de Balderk.
- Se o machado dele teve força para abrir a ombreira de minha armadura – tentou argumentar Balderk – o que acha que vai fazer com seus ossos, elfo?
- Parabéns por sua vitória, Balderk – disse Thingol ao anão enquanto caminhava em direção à arena.
- Espero que você morra, maldito – disse Balderk em tom baixo para que apenas Thingol ouvisse – mas eu não gostaria que fosse aqui ou pelas mãos deste verme. Espero que você tenha algum plano realmente MUITO bom.

Enquanto Balderk caminhava para perto de seu povo, que comemorava vigorosamente, os elfos começaram a ficar mais calados, preocupados com o que aconteceria a seguir.

- Se Balderk I venceu – disse Meliann a Astreya e a Bheleg – Skarr está morto e meu pai não terá que lutar.
Evan e Coran olharam para a bela princesa de Sindhar, e notaram que nem mesmo ela estava acreditando naquelas palavras. As mãos de Meliann tremiam intensamente, por mais que ela tentasse esconder
- Tenha fé – disse Astreya à princesa – Tenha fé.
- Eu deveria estar lá – desabafou Bheleg como se estivesse falando sozinho – representando meu rei e meu povo.
- A decisão foi dele – disse Coran – como Astreya disse, tudo que podemos fazer agora é ter fé.
- Meu pai.... – disse Meliann debruçando suavemente a cabeça no ombro de Bheleg – meu pai vai vencer!
- Este é o espírito – disse Evan com confiança.

No momento em que Balderk voltou ao flanco guardado pelos anões, foi recebido com grande alegria por seus soldados, e os clérigos se apressaram a curar os ferimentos de seu amado rei. Todavia, logo perceberam que seus encantamentos de cura não surtiam efeito.
- Maldição! – praguejou Hargor ao lado de Oyama e Durin, o filho de Balderk, enquanto eles se aproximavam – parece que os ferimentos continuarão abertos até que Skarr seja destruído pela segunda vez, ou até que estes combates terminem.
- O que não fará diferença nenhuma para estes vermes – disse Durin – mesmo neste estado, meu pai ainda pode matar quatro dezenas de orcs.
- Eu não duvido – disse Oyama coçando a barba – mas acho que para estes orcs chegarem perto de Balderk, vão precisar passar por cima de umas duas centenas de guerreiros anões.
- Verdade – respondeu Durin com uma risada.
- Olhem – interrompeu Hargor – Thingol chegou à arena, e a redoma se formou novamente.

Neste momento, todos fizeram silêncio, inclusive os orcs. No momento em que Thingol pisou dentro da área da arena de combate, a redoma de energia novamente se formou, e os símbolos no chão começaram a brilhar. Uma coluna de chamas negras surgiu do chão, e Skarr emergiu das chamas. Ele estava curado dos ferimentos causados por Balderk, mas seu corpo parecia ter recebido centenas de chibatadas, uma provável punição por seu fracasso em matar o rei dos anões.
- Finalmente resolveu aparecer, princesa... – disse Skarr em tom provocativo a Thingol, enquanto se aproximava lentamente do arqui-mago. Skarr ignorava completamente a dor que as chibatadas ainda deviam lhe causar, e em seu rosto exibia um largo e sádico sorriso.
- Para um porco que acabou de ser abatido e depois chicoteado, você está sorrindo demais, não acha? - respondeu Thingol com sua costumeira arrogância e frieza.
- Você não vai estar tão “altivo” depois que eu arrancar sua pele, elfo desgraçado! – rosnou Skarr, visivelmente irritado pelo tom presunçoso de Thingol – Esta barreira bloqueia qualquer tipo de meio mágico de fuga ou entrada de anjos ou o que quer que você queira chamar enquanto eu estiver mastigando seus ossos. Você está morto, e sabe disso.

Meliann não podia ouvir a conversa de seu pai com Skarr, mas ao ver o monstro a cerca de três metros de Thingol, ela começou a tremer e sentir uma terrível vertigem.
- Vou mandar levá-la de volta – disse Bheleg percebendo o estado da princesa.
- Não! – gritou ela se afastando dele por um momento – Não... eu preciso ficar...
Pouco depois Meliann novamente se aproximou dos braços de Bheleg, e ao ver a aflição da princesa, Astreya agradeceu a todos os deuses por Coran não precisar estar dentro daquela redoma.

- Você está MORTO! – gritou Skarr se posicionando a frente de Thingol, erguendo lentamente seu imenso machado que respingava gotas de sangue fétido – Tudo aqui está contra você.

Thingol nada respondeu. Segurando seu cajado, ele apenas olhava para Skarr com o mais absoluto desprezo.
- Você não passa de um pedaço de lixo – respondeu Thingol de forma fria e calma – Poupe-me de suas tentativas esdrúxulas e patéticas para me intimidar e vamos começar logo com isso.
Skarr sentiu todas as gotas de seu sangue explodirem em ódio naquele momento. A arrogância dos elfos sempre o incomodara, mas a postura de Thingol parecia ser mais do que ele poderia suportar. Naquele momento, ele jurou para si mesmo que desmembraria e devoraria de forma lenta e dolorosa o corpo daquele maldito rei, e faria o mesmo com cada elfo que cruzasse seu caminho.
- Depois que matar você – disse Skarr de forma quase bestial, pois estava entrando em seu estado de fúria assassina – até meus deuses sentirão pena de sua filha quando eu e meus cinco mil guerreiros tivermos terminado com ela!
Neste momento, a expressão fria de Thingol se desfez instantaneamente, dando lugar a uma ira que poucos em Elgalor já tiveram o infortúnio de presenciar.
- Não vou apenas destruir você – disse Thingol de forma fria, mas com as palavras carregadas com o mais absoluto ódio – irei rasgar sua alma pútrida em mil pedaços de forma que nem mesmo os deuses poderão juntá-la. Hoje, verme, você vai conhecer o verdadeiro significado da palavra dor.

Skarr rosnou, e dominado por um frenesi de batalha completamente sanguinário, se lançou contra Thingol.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

David Garrett

Não sei muito sobre o violinista David Garrett, apenas que ele nasceu na Alemanha e gravou um DVD chamado "Rock Symphonies". Sei que a música Asturias, do compositor Isaac Abéniz, ganhou uma ótima versão graças a ele, e que pode ser aproveitada em nossas mesas. Tenho para mim que a música clássica e o rock se complementam perfeitamente, então realmente me encanta ver elementos desses dois estilos misturados.


Asturias - David Garrett

E também adorei sua versão da 5a de Beethoven! Ótima para acompanhar nossas aventuras, como o vídeo deveras dramático comprova:


The 5th - David Garrett

E por fim a interessante versão de "Master of Puppets":



Bem, o que posso dizer? Violino é meu instrumento favorito!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Uma dança na taverna...


Mesmo para os guerreiros de coração mais endurecido, esta bela canção da encantadora animação "Enrolados" servirá para uma dança no melhor estilo medieval. Taverneiro, deixe o bardo tocar!

Kingdom Dance - Alan Menken