Bem-vindos!
Bons amigos, valorosos guerreiros da espada e da magia, nobres bardos e todos aqueles com quem tiver o prazer de cruzar meu caminho nesta valorosa, emocionante e por vezes trágica jornada em que me encontro! É com grande alegria e prazer que lhes dou as boas-vindas, e os convido a lerem e compartilharem comigo as crônicas e canções que tenho registradas em meu cancioneiro e em meu diário...Aqui, contarei histórias sobre valorosos heróis, batalhas épicas e grandes feitos. Este é o espaço para que tais fatos sejam louvados e lembrados como merecem, sendo passados a todas as gerações de homens e mulheres de coração bravo. Juntos cantemos, levando as vozes daqueles que mudaram os seus destinos e trouxeram luz a seus mundos a todos os que quiserem ouvi-las!Eu vos saúdo, nobres aventureiros e irmãos! Que teus nomes sejam lembrados...
(Arte da imagem inicial por André Vazzios)
Astreya Anathar Bhael
(Arte da imagem inicial por André Vazzios)
Astreya Anathar Bhael
sábado, 30 de abril de 2011
As Crônicas de Elgalor Capítulo VIII: A Guerra dos Reis (Parte 1)
Saudações, caros visitantes e aventureiros! Hoje iniciamos mais um capítulo das Crônicas de Elgalor, no qual finalmente acontece a Guerra dos Reis, um episódio tenso de nossas histórias. Espero que apreciem, e boa leitura!
Que os ventos da boa fortuna vos acompanham sempre!
As Crônicas de Elgalor Capítulo VIII: A Guerra dos Reis (Parte 1)
Por ODIN.
Após deixarem a Torre do Desespero e as Terras Sombrias com o auxílio da magia de Aramil, o grupo se dividiu para conseguir entregar a tempo a mensagem deixada por Skarr, o arauto de Gruumsh; Skarr desafiara os grandes reis dos elfos e anões para um combate homem contra homem em nome de seu deus maligno. Se os elfos e anões vencessem, Gruumsh interromperia seu plano de trazer seus avatares a Elgalor. Se os reis fossem derrotados, os avatares de Gruumsh conseguiriam finalmente chegar ao plano material. Os reis teriam três dias para serem informados e aceitar o desafio, e Gruumsh sabia que em nome da honra, eles jamais o recusariam; agora restava apenas que os reis recebessem o comunicado e tocassem as cornetas negras que Skarr dera a Astreya e Hargor para que o torneio começasse.
Astreya, Aramil, Tallin e Evan foram para Sírhion, pois após muita discussão, Astreya convencera Aramil de que o rei élfico Coran Bhael deveria ser informado antes do Grande Rei dos elfos, Thingol Shaeruil. Hargor, Oyama e Bulma rumaram para Darakar, o reino dos anões, onde Hargor entregaria a Balderk I, o Grande Rei dos anões, a corneta de Skarr.
- Você está apenas nos fazendo perder tempo, meio humana tola – disse Aramil a Astreya enquanto eles, Tallin e Evan caminhavam até o palácio do rei Coran – Coran Bhael não poderá lutar. Ele não é o grande rei dos...
- Você já disse isso várias vezes, Aramil – interrompeu Astreya - e eu já lhe disse que todas as vezes que nós precisamos de qualquer tipo de ajuda, foi Coran quem nos estendeu a mão, não o rei Thingol.
- “Coran” – repetiu Tallin com um sorriso malicioso no rosto.
- Vocês entenderam! – respondeu Astreya envergonhada – o Rei Coran Bhael sempre foi muito generoso conosco, e seria errado simplesmente ignorá-lo e entregar a corneta ao rei Thingol Shaeruil.
- Claro que entendemos – disse Aramil sarcasticamente – mas isso não mudará em absolutamente nada como as coisas transcorrerão.
- Chega desta discussão sem sentido – disse Evan quando o grupo chegou às portas do palácio real de Sírhion e foram saudados pelos guardas – vamos informar o rei Coran sobre o que aconteceu nas Terras Sombrias e depois deixar que ele e Thingol Shaeruil decidam qual dos dois irá lutar contra Skarr.
Após entrarem e serem anunciados, o rei Coran Bhael prontamente recebeu os aventureiros, pois Aramil já enviara uma mensagem aos magos de Sírhion explicando que eles viriam e traziam uma notícia muito importante. Quando o rei entrou na sala de reuniões do palácio, todos se curvaram em reverência, e como de costume, Coran pediu rapidamente para que eles se levantassem.
- Primeiramente, caros amigos – disse o rei – muito me alegra saber que estão todos bem. Têm certeza que não desejam descansar um pouco antes de conversarmos?
- Não é necessário, vossa majestade – disse Astreya fazendo mais uma reverência para tentar disfarçar a alegria que sentia ao vê-lo mais uma vez – nosso assunto é deveras urgente.
Astreya, como trovadora real de Sírhion e porta voz do grupo, explicou ao rei Coran toda a situação; o desafio de Skarr aos grandes reis dos elfos e anões, o fato de cada um deles poder nomear um campeão para lutar em seu lugar, e também que caberia aos elfos e anões decidirem onde o combate aconteceria, contanto que isso fosse feito dentro de três dias.
- Entendo... – disse o rei Coran enquanto ouvia atentamente as palavras da barda – Gruumsh sabia que não recusaríamos e que não enviaríamos campeões para lutar no lugar dos reis. Este duelo lhe dá a possibilidade de finalmente conseguir a cabeça de um rei para completar seu ritual de invocação.
- Por isso que acho que deveríamos mandar um campeão no seu lugar, vossa majestade – disse Astreya tentando persuadir o rei, mas já sabendo qual seria a resposta.
- Isto está fora de questão, Astreya – respondeu Coran – mas há uma decisão importante que nós elfos devemos tomar.
- Precisamente, vossa majestade – disse Aramil fazendo uma reverência – e como sabes, esta decisão deve ser tomada em Sindhar, junto do Alto Rei Thingol Shaeruil. Por maior que seja a estima que nutro por vossa majestade, sei que a primazia do combate nestas situações pertence sempre ao Grande Rei.
Astreya olhou de maneira fulminante para Aramil naquele momento e se deu conta que o mago já tinha tudo planejado desde o início.
- Mas o nobre rei Thingol Shaeruil – disse Astreya tentando enfraquecer os argumentos do mago – é um arqui mago, e esta será uma batalha de guerreiros. Considerando o que há em jogo...
- Isto é irrelevante, lady Astreya – disse Aramil de forma muito polida apenas por saber que o rei Coran nutria grande simpatia pela meio elfa - Mesmo o rei Coran Bhael sendo o maior guerreiro de nosso povo, a decisão de quem há de lutar ainda pertence ao Alto Rei Thingol Shaeruil.
- Você tem razão, lorde Aramil – disse Coran após um instante de silêncio – peço que parta para Sindhar agora e informe o rei Thingol Shaeruil de que estarei lá dentro de duas horas.
- Agora mesmo, majestade – respondeu Aramil fazendo uma última reverência, e depois se retirando da sala de reuniões para se teletransportar para Sindhar.
Astreya se virou para ir atrás do mago, mas Evan a deteve segurando seu braço.
- Não – sussurrou o paladino – esta não é uma decisão que deva ser tomada por nós, e qualquer insistência sua irá prejudicar o rei Coran. Agora, só nos resta aguardar.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Os Pilares da Terra
Boa noite, caros visitantes. Nesta noite venho trazer-vos uma bela canção mas também indicar uma emocionante saga: Os Pilares da Terra. Recentemente, consegui assistir a série de mesmo nome que é uma adaptação de um livro do autor Ken Follet, lançado em 1989. Os Pilares da Terra é uma emocionante história que acompanha a construção da primeira catedral gótica do Reino Unido, e portanto, das pessoas envolvidas nas intrigas, corrupções, amores e batalhas que cercaram a história da belíssima catedral de Kingsbridge.
Indico a série (e também o livro, embora não o tenha lido) para todos aqueles que apreciam histórias passadas no período medieval, ou que simplesmente gostem de boas histórias!
E agora deixo-vos com o tema musical de abertura da série, composta por Trevor Morris...
E também o trailer, para instigar vossa curiosidade:
Que bons ventos vos acompanhem, nobres aventureiros!
Indico a série (e também o livro, embora não o tenha lido) para todos aqueles que apreciam histórias passadas no período medieval, ou que simplesmente gostem de boas histórias!
E agora deixo-vos com o tema musical de abertura da série, composta por Trevor Morris...
E também o trailer, para instigar vossa curiosidade:
Que bons ventos vos acompanhem, nobres aventureiros!
segunda-feira, 25 de abril de 2011
As Crônicas de Elgalor Capítulo VII: A Torre do Desespero (parte 10)
Boa noite, caros amigos! Peço desculpas pela demora em publicar um novo pergaminho, mas digo-vos que a espera valeu a pena: um novo capítulo das Crônicas de Elgalor foi finalmente criado, e aqui estou para recitá-lo a vós todos.
Boa leitura, e que os ventos da paz e prosperidade sempre vos acompanhem, nobres aventureiros!
As Crônicas de Elgalor Capítulo VII: A Torre do Desespero (parte 10)
Por ODIN.
Assim que a lança sagrada de Evan atingiu a garganta de Thurxanthraxinzethos, o meio dragão explodiu, envolvendo todo o escuro salão em um enorme clarão de fogo e morte.
As paredes e o teto do local ruíram por causa da explosão, e o barulho que as pedras fizeram ao cair no chão foi o último ruído que se ouviu naquele local por um longo período.
Após algumas horas, as pedras se moveram, e um corpo se levantou.
- Por Moradin - disse Hargor para si mesmo enquanto tentava retirar os escombros para desenterrar seus companheiros – se não fosse a proteção mágica do elfo, teríamos sido totalmente carbonizados.
Hargor estava todo queimado e com diversos hematomas pelo corpo; várias de suas costelas estavam quebradas, mas ele sabia que não haveria tempo para cuidar disso agora. O anão cavava ferozmente com as mãos, afastando os mais mórbidos pensamentos que insistiam em vir a sua mente.
- Considerando que eu estou vivo, Oyama e Bulma provavelmente sobreviveram – pensava o anão – mas Astreya, Tallin e Aramil provavelmente...
- Cala-te! – grunhiu Hargor furiosamente para si mesmo – apenas cave!
Após cerca de vinte minutos, Hargor viu uma porção de pedras se levantando do outro lado do salão. Era Bulma.
- Fico feliz em vê-la viva, bárbara – disse o anão continuando a retirar as pedras – se puder carregar algum peso, me ajude. Temos que encontrar os outros.
- Eles merecem um enterro digno – respondeu a bárbara com o rosto coberto de sangue - eu não sabia que meio dragões explodiam.
- Eles não explodem – respondeu Hargor – era uma armadilha. Mais uma armadilha.
Quando terminou de dizer isso, Hargor encontrou o corpo de Oyama, que estava virado de costas. Sua coluna parecia ter sido severamente fraturada com o impacto das rochas.
- Me ajude a tirá-lo, Bulma – gritou Hargor.
- Sim – respondeu a meio orc se aproximando e retirando algumas pedras mais pesadas, enquanto Hargor erguia o corpo de Oyama.
- Ele está vivo? – perguntou Bulma secamente.
- Sim – respondeu Hargor – ele se tornou muito forte durante os anos em que permaneceu junto a meu povo...
- Olhe! – interrompeu Bulma assim que Hargor retirou o corpo de Oyama.
Abaixo do corpo do monge estavam Astreya e Aramil. Ambos estavam desacordados e consideravelmente queimados, mas não havia fratura alguma em seus corpos.
- Guerreiro até o fim, não é, Oyama? – disse Hargor satisfeito.
- Parece que não vamos nos livrar tão cedo do mago – disse Bulma com uma gargalhada.
- Espero que não – respondeu Hargor pensando em tudo o que passaram naquele dia – se não fosse por ele, todos estaríamos com nossos deuses agora. Vamos procurar Evan e Tallin. Oyama, Astreya e Aramil resistirão.
Após mais uma hora, Bulma encontrou o corpo de Evan soterrado, protegendo o de Tallin da mesma forma que Oyama protegera Astreya e Aramil. A bárbara olhou para o paladino que parecia ter sido esmagado pelo martelo de um gigante do fogo e por um momento, sentiu vergonha de si mesma por não ter sequer pensado em proteger alguém na explosão. A única coisa que passava por sua cabeça no momento era arrancar a cabeça de Thurxanthraxinzethos usando seus dentes.
Hargor prestou os primeiros socorros em todos eles, e após mais uma hora, todos estavam despertos, apesar de Oyama e Evan não conseguirem sentir suas pernas.
- Esta foi dura – disse Oyama sem se preocupar muito, pois sabia que assim que os poderes de Hargor retornassem, ele seria plenamente curado – Não sabia que meio dragões explodiam...
- E não explodem, tolo – respondeu Aramil colocando a mão sobre a cabeça – É incrível como a capacidade mental de vocês humanos sempre consegue descer a novos níveis de...
- Cale a boca, Aramil! – interrompeu Astreya furiosa – ele salvou sua vida! Você deveria no mínimo agradecê-lo!
- Me agradecer? – gargalhou Oyama – Não, não, Astreya, ele não me deve nada. Eu pulei para salvar você. O Aramil só deu sorte de estar por perto.
- Mesmo assim... – continuou a barda.
- Pessoal – disse Evan se levantando – sei que temos que agradecer uns aos outros por estarmos vivos, e ainda vamos ter uma conversa séria sobre a maneira como alguns aqui se atiraram como loucos sobre “Thurxanthraxinzethos”, mas temos algo a fazer.
- Na verdade, não temos mais – disse Aramil – O Tomo dos Cânticos Profanos deveria estar aqui, no último nível da torre. Antes que Oyama e Bulma perguntem, sei que este é o último nível simplesmente porque não temos teto algum sobre nós.
O céu nas terras sombrias era tão escuro que era de fato difícil distingui-lo do teto frio e sombrio que cobria a torre. Hargor começou a se concentrar, e após alguns segundos, disse:
- Nobre Moradin, pai de todos e senhor da forja, responde teu humilde servo. O Tomo que buscamos foi destruído junto com a torre?
Após um minuto de total silêncio, Hargor disse:
- A resposta foi “não”, mas que ele foi lacrado.
- Como? – perguntou Aramil – pouquíssimos sabem o ritual de selamento além de nós. Quem poderia ter feito isso?
- O Rei Dragão – respondeu Hargor – O porquê eu não sei.
- Não faz sentido nenhum – disse Astreya – tudo o que passamos para conseguir entrar na torre e selar o tomo... foi tudo em vão?
- Eu estive pensando.... – disse Tallin – se o tal Thurxanthraxinzethos é tão poderoso assim, e se o Rei Dragão que aparentemente representa o grande mal desta era realmente queria proteger o tomo, por que ele não enviou o verdadeiro Thurxanthraxinzethos para protegê-lo junto com o demônio que enfrentamos?
Mais um momento de silêncio foi feito. Aramil, em particular, ficou bastante perturbado por não ter nenhuma resposta para a questão. Todavia, esta era uma pergunta que precisaria esperar para ser respondida, pois os heróis ainda precisavam avisar o Grande Rei dos anões e dos elfos sobre o desafio de Skarr, o arauto de Gruumsh.
A batalha sangrenta que seria eternamente lembrada em todos os cantos de Elgalor estava prestes a eclodir. A “guerra dos reis”, como dirão os bardos no futuro, se aproximava.
terça-feira, 19 de abril de 2011
Uma canção nostálgica
Boa noite, nobres visitantes e aventureiros que porventura passem por este Cancioneiro. Neste dia que quase já se finda, venho trazer-vos uma bela canção provinda do século XVI. Espero que gostem, e sintam-se tocados por esta delicada melodia...
Que os ventos da boa fortuna vos acompanhem sempre, caros amigos!
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Divulgação - O Baronato de Shoah
Boa noite, caros visitantes! Hoje venho a vós para realizar a divulgação de um romance escrito em nossas terras pelo valoroso José Roberto Vieira, um dos autores no excelente blog do Clérigo: O Baronato de Shoah, publicado pela Editora Draco. Muito me alegra ver autores nacionais escrevendo, publicando e divulgando suas obras, então aqui deixo minha indicação para que confiram esse trabalho. Deixo-vos o release para despertar em todos vós a curiosidade...
"O Baronato de Shoah – A Canção do Silêncio é o romance de estreia de José Roberto Vieira, uma emocionante aventura épica em um mundo fantástico e sombrio. Passado, presente e futuro se encontram com a cultura pop numa mistura de referências a animações, quadrinhos, RPG e videogames. Considerado o primeiro romance nacional pensado na estética steampunk, o mundo de O Baronato de Shoah une seres mitológicos como medusas e titãs a grandes inventos tecnológicos.
Desde o nascimento os Bnei Shoah são treinados para fazerem parte da Kabalah, a elite do exército do Quinto Império. Sacerdotes, Profetas, Guerreiros, Amaldiçoados, eles não conhecem outros caminhos, apenas a implacável luta pela manutenção da ordem estabelecida.
Depois de dois anos servindo o exército, Sehn Hadjakkis finalmente tem a chance de voltar para casa e cumprir uma promessa feita na infância: casar-se com seu primeiro e verdadeiro amor, Maya Hawthorn.
Entretanto, a revelação de um poderoso e surpreendente vilão põe Sehn perante um dilema: cumprir a promessa à amada ou rumar a um trágico confronto, sabendo que isso poderá destruir não só o que jurou amar e proteger, mas aquilo que aprendeu como a verdade até então".
Sobre o autor:
José Roberto Vieira
Nasceu em 1982, na capital de São Paulo. Formado em Letras pela Universidade Mackenzie, atuou como pesquisador pelo SBPC e CNPQ, atualmente é redator e revisor. Teve contos publicados na coletânea Anno Domini – Manuscritos Medievais (2008) e Pacto de Monstros (2009). BLOG www.baronatodeshoah.blogspot.com
EDITORA DRACO
Draco. Do latim, dragão.
A Editora Draco trabalha para fortalecer e patrocinar o imaginário brasileiro, tão nosso e único. Queremos publicar autores brasileiros, aliando design, ilustrações e tudo o que for possível para que nossos leitores sejam atraídos pela beleza das histórias e personagens que nossos livros trazem.
Com isso, esperamos que nossos leitores tenham acesso ao nosso maior tesouro: a literatura fantástica brasileira.
Assessoria de Imprensa: A/C Erick Santos e Karlo Gabriel – editoradraco@gmail.com
"O Baronato de Shoah – A Canção do Silêncio é o romance de estreia de José Roberto Vieira, uma emocionante aventura épica em um mundo fantástico e sombrio. Passado, presente e futuro se encontram com a cultura pop numa mistura de referências a animações, quadrinhos, RPG e videogames. Considerado o primeiro romance nacional pensado na estética steampunk, o mundo de O Baronato de Shoah une seres mitológicos como medusas e titãs a grandes inventos tecnológicos.
Desde o nascimento os Bnei Shoah são treinados para fazerem parte da Kabalah, a elite do exército do Quinto Império. Sacerdotes, Profetas, Guerreiros, Amaldiçoados, eles não conhecem outros caminhos, apenas a implacável luta pela manutenção da ordem estabelecida.
Depois de dois anos servindo o exército, Sehn Hadjakkis finalmente tem a chance de voltar para casa e cumprir uma promessa feita na infância: casar-se com seu primeiro e verdadeiro amor, Maya Hawthorn.
Entretanto, a revelação de um poderoso e surpreendente vilão põe Sehn perante um dilema: cumprir a promessa à amada ou rumar a um trágico confronto, sabendo que isso poderá destruir não só o que jurou amar e proteger, mas aquilo que aprendeu como a verdade até então".
Sobre o autor:
José Roberto Vieira
Nasceu em 1982, na capital de São Paulo. Formado em Letras pela Universidade Mackenzie, atuou como pesquisador pelo SBPC e CNPQ, atualmente é redator e revisor. Teve contos publicados na coletânea Anno Domini – Manuscritos Medievais (2008) e Pacto de Monstros (2009). BLOG www.baronatodeshoah.blogspot.com
EDITORA DRACO
Draco. Do latim, dragão.
A Editora Draco trabalha para fortalecer e patrocinar o imaginário brasileiro, tão nosso e único. Queremos publicar autores brasileiros, aliando design, ilustrações e tudo o que for possível para que nossos leitores sejam atraídos pela beleza das histórias e personagens que nossos livros trazem.
Com isso, esperamos que nossos leitores tenham acesso ao nosso maior tesouro: a literatura fantástica brasileira.
Assessoria de Imprensa: A/C Erick Santos e Karlo Gabriel – editoradraco@gmail.com
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Farewell
Acredito que todos nós já tivemos de dizer adeus. Algumas vezes temporariamente, outras, para sempre. E, por vezes, pensamos que teremos de dizer adeus para sempre, mas o destino resolve nos presentear com uma segunda chance, e a felicidade bate em nossas portas - basta aceitá-la.
De qualquer maneira, aprendi, ao longo dos anos, a dar valor aos momentos que passamos perto daqueles que amamos. Tento nunca perder o foco, mesmo que acontecimentos momentâneos me façam ter a impressão de que lutar, acumular e sobreviver seja mais importante do que qualquer coisa.
Mas não é. Lutar, acumular e sobreviver só são coisas importantes quando nos permitem, ao final, aproveitarmos nossos tesouros verdadeiros: as pessoas que amamos.
Porque quando, por algum motivo previsto ou imprevisto, temos de dizer adeus, é bom que tenhamos feito tudo aquilo que podíamos ter feito por tais pessoas.
Mas, como já dizia a canção que vim trazer hoje: "No farewell can be the last one, if you long to meet again" - Nenhum adeus pode ser o último quando se deseja o reencontro.
Farewell - Avantasia
De qualquer maneira, aprendi, ao longo dos anos, a dar valor aos momentos que passamos perto daqueles que amamos. Tento nunca perder o foco, mesmo que acontecimentos momentâneos me façam ter a impressão de que lutar, acumular e sobreviver seja mais importante do que qualquer coisa.
Mas não é. Lutar, acumular e sobreviver só são coisas importantes quando nos permitem, ao final, aproveitarmos nossos tesouros verdadeiros: as pessoas que amamos.
Porque quando, por algum motivo previsto ou imprevisto, temos de dizer adeus, é bom que tenhamos feito tudo aquilo que podíamos ter feito por tais pessoas.
Mas, como já dizia a canção que vim trazer hoje: "No farewell can be the last one, if you long to meet again" - Nenhum adeus pode ser o último quando se deseja o reencontro.
Farewell - Avantasia
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Para quem gosta de boas histórias e de ajudar o próximo
Boa noite, caros visitantes de meu humilde cancioneiro. Venho aqui para divulgar tardiamente a primeira iniciativa da Campanha "Helping Hands" iniciada pela proposta de Odin. .
O nobre Jaco Galtran, dono do blog Contos de RPG, reuniu algumas de suas histórias em um PDF com o objetivo de arrecadar fundos para instituições carentes com doações de baixo valor (pelas quais ele disponibilizará, em troca, seu PDF!). Para quem gosta de boas histórias escritas com exímia qualidade, eu recomendo adquiram seu exemplar sem demora (eu já adquiri o meu e recomendo!).
Para saberem mais, utilizo-me das palavras do próprio Jaco:
"Seguindo a idéia proposta pelo Senhor de Asgard, a intenção é que parte do meu material seja disponibilizado a vocês, mediante uma doação que vocês, queridos leitores, farão a alguma instituição de caridade, ou que preste serviço social.
Passo-a-passo:
1) Vocês doam R$ 5,00 ou R$ 10,00 a uma das instituições listadas abaixo.
2) Vocês scaneam o comprovante de depósito.
3) Vocês mandam o comprovante pro e-mail jacogaltran@gmail.com
4) Eu envio pros seus e-mails um arquivo .pdf com contos inéditos.
O que vocês vão encontrar no meu mais novo .pdf?
Honestamente, menos do que no anterior. Teremos:
1) Diana: Um conto de terror que fiz recentemente. Não cheguei a terminá-lo, porque achei que seria divertido deixar a cargo dos leitores imaginar o final.
2) Lendas Urbanas: Escandalosamente inspirado na música "A TOG vai te pegar" da Torcida Organizada Galoucura, é um conto que fala sobre violência urbana - e que eu confesso que escrevi há um tempo para desabafar.
3) A lenda do sacrifício: Um dos primeiros contos que escrevi quando decidi virar escritor. É curto e é fantasia medieval clássica.
4) Tarrasque: Parcialmente postado no blog http://krullobruto.blogspot.com aparece aqui em sua versão completa. Fantasia medieval clássica.
5) Senhor dos Mortos Vivos: História longa de fantasia que postei quinzenalmente no blog http://dragoesdosolnegro.blogspot.com, aqui aparece reproduzida na íntegra.
Ao todo, são 38 páginas. Este pdf não tem a pretensão de ser tão bom quanto o anterior, nem de ser usado apenas para divulgar meu trabalho. Mas é o melhor que minha disponibilidade de tempo permitiu reunir nas últimas semanas.
CONTAS PARA DOAÇÕES:
CERENE - Centro de Recuperação Nova Esperança
Situado na Lapa, região metropolitana de Curitiba, é uma casa de recuperação para dependentes químicos.
Banco do Brasil
Agência: 0305
Conta Corrente: 7253-2
ACOA - Associação Curitiba dos Órfaõs da AIDS
Atende crianças portadoras do vírus HIV e famílias carentes
Caixa Econômica Federal
Agência: 0375
Conta Corrente: 1476-6
Operação: 003
Provopar Ação Social
Para vítimas das fortes chuvas que maltrataram o litoral paranaense.
Banco Itaú
Agencia: 4143
Conta :00736-9"
Brindemos à generosidade de nosso amigo e que os ventos da boa fortuna soprem a favor de todos nós!
sexta-feira, 8 de abril de 2011
As Crônicas de Elgalor Capítulo VII: A Torre do Desespero (parte 9)
Saudações, nobres amigos e visitantes. Peço-vos desculpas pela falta de pergaminhos em meu humilde Cancioneiro, mas ao menos hoje venho vos trazer a continuação das emocionantes Crônicas de Elgalor. Sem mais delongas, boa leitura, e que os ventos da boa sorte sempre soprem a vosso favor!
As Crônicas de Elgalor Capítulo VII: A Torre do Desespero (parte 9)
Por ODIN.
- DESGRAÇADO! -gritou Bulma furiosa para Thurxanthraxinzethos enquanto se levantava confusa – Eu vou devorar seus olhos, cão maldito!
- Bulma, espere! – disse Evan colocando o braço na frente da bárbara – sei o que este maldito lhes causou, mas temos que entender o que está acontecendo primeiro.
- Ótimo raciocínio, paladino – ironizou Thurxanthraxinzethos – para um covarde.
- Não há nada que entender, Evan! – gritou Oyama – este filho de uma rameira causou a morte de um dos nossos e agora está bem aqui na nossa frente. É hora de pagar!
Bulma empurrou Evan para o lado, emitiu um grito de guerra que assustou até mesmo seus amigos e se lançou em direção a Thurxanthraxinzethos. Oyama rangeu os dentes de raiva e acompanhou a bárbara.
- Maldição! – gritou Evan - Não se atirem na frente dele desta forma!
- Não vamos conseguir entrar em formação, Evan – disse Hargor ao paladino – venha, antes que seja tarde demais.
Evan assentiu com um gesto da cabeça e ele e Hargor se apressaram para se juntar a Bulma e Oyama. Thurxanthraxinzethos apenas gargalhou.
- Acho que já vi esta peça – disse o meio dragão – mas não me importo em assisti-la de novo.
- Principalmente – continuou o meio dragão enquanto fez uma hábil esquiva para evitar o feroz machado de Bulma e posicionou seu escudo para tapar o campo de visão de Oyama – porque eu gosto MUITO do final.
Quando Thurxanthraxinzethos se preparou para atingir a coluna de Bulma com sua enorme espada, ele teve que usar sua arma no último instante para aparar o golpe de Evan, e evitar que a lança do paladino perfurasse sua garganta. Naquele momento, a cauda de Thurxanthraxinzethos já estava enrolada no tornozelo esquerdo de Oyama, provavelmente para lançá-lo contra a bárbara, mas um forte golpe do martelo de Hargor fez com que o meio dragão abandonasse sua estratégia.
- Parem de lutar como animais e concentrem-se! – gritou Hargor.
A voz grave do anão foi interrompida bruscamente pelo jato de fogo que Thurxanthraxinzethos cuspiu nos heróis. Bulma e Evan foram atingidos em cheio, Hargor conseguiu bloquear parte do fogo com o escudo em um ato reflexo e Oyama conseguiu se esquivar para o lado, mas não conseguiu encontrar uma boa brecha na defesa de Thurxanthraxinzethos para realizar um contra-ataque.
- O que diabos deu neles? – perguntou Tallin confusa – Bulma e Oyama estão se movendo tão rápido e fora de qualquer padrão que se eu disparar uma flecha será mais fácil atingi-los do que acertar o meio dragão.
- Idiotas agindo como macacos – disse Aramil preparando um encantamento – por Corellon, por que não estou surpreso?
- Cale-se Aramil! – repreendeu Astreya – se não trabalharmos todos juntos, o terror que aconteceu no Reino dos Elfos Silvestres vai se repetir.
Astreya começou a cantar, e sua poderosa melodia encheu o coração de seus companheiros com a força de mil trovões, tornando seus golpes mais rápidos e poderosos.
- Aramil, me deixe invisível – pediu Tallin.
- Ele vai sentir seu cheiro - respondeu Aramil com desinteresse enquanto se esforçava para finalizar seu encantamento -seria inútil.
- Espíritos da água, ouçam meu chamado - começou a recitar Aramil – protejam meus companheiros contra o fogo profano de nosso inimigo.
Quando Aramil terminou de falar, todos foram envolvidos por uma aura azulada.
- Aramil! – insistiu Tallin.
- Está bem! – respondeu Aramil – só não me culpe depois que ele rasgar você ao meio, tola!
O mago colocou a palma de sua mão no ombro de Tallin e a elfa de repente desapareceu.
- Você está passando tempo demais com humanos, Tallin – disse Aramil – isto não vai funcionar.
- Eu não te digo como fazer o seu trabalho, mago – respondeu a voz de Tallin lentamente se distanciando – não ouse me dizer como fazer o meu.
Thurxanthraxinzethos fez um giro lateral com sua espada mirando o pescoço de Evan, mas o paladino bloqueou o ataque com sua lança. Todavia, a força do golpe foi grande demais, e ele se desequilibrou um pouco para a esquerda, atrapalhando a linha de ataque Hargor. Pelo flanco direito, Oyama desferiu um forte soco na altura da mandíbula do meio dragão e ele ergueu seu escudo. No entanto, ele preferiu ser atingido pelo golpe do monge e aproveitar o escudo para desviar o golpe feroz de Bulma para a direita, fazendo com que a lâmina do machado da bárbara passasse a poucos centímetros do pescoço de Oyama. Mesmo em estado de fúria, Bulma parou por uma fração de segundo, lembrando de quando ela havia matado Erol acidentalmente com seu machado. Aproveitando a abertura, Thurxanthraxinzethos usou sua cauda para derrubar Bulma, e quando Oyama desferiu mais um soco, o meio dragão abriu no instante exato sua boca, e mordeu com seus dentes de navalha a mão do monge. Oyama rosnou de dor, mas não recuou. Com seu outro punho ele tentou desferir mais um soco em Thurxanthraxinzethos, mas este foi bloqueado pelo escudo do meio dragão, enquanto ele mantinha Hargor e Evan um pouco afastados com um giro de sua espada. Com um olhar sádico, ele fechou violentamente a boca e arrancou a mão de Oyama. Para sua surpresa, no entanto, o monge rosnou ainda mais alto e desferiu um chute preciso no joelho direito de Thurxanthraxinzethos, fazendo-o baquear por um instante. Neste momento, como guiados por uma força maior, os heróis começaram a trabalhar em equipe.
Ainda no chão, Bulma agarrou as pernas de Thurxanthraxinzethos, impedindo-o de se deslocar. Quando ele ergueu a espada para decapitar a bárbara, sentiu os dois punhais de Tallin se cravando em seus dois olhos. Hargor avançou e desferiu um poderoso golpe com seu martelo, sabendo que Thurxanthraxinzethos o bloquearia com seu escudo. Apesar do escudo de Thurxanthraxinzethos ser extremamente forte, o martelo anão de Hargor era mais. O escudo de Thurxanthraxinzethos ficou trincado em vários pontos, e neste momento Evan golpeou, com incrível precisão e força. A lança de Evan atravessou o escudo rachado de Thurxanthraxinzethos e atingiu em cheio a garganta do meio dragão, que não teve tempo sequer de gritar.
Neste momento, o corpo de Thurxanthraxinzethos explodiu violentamente, destruindo tudo e todos ali presentes.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
As Crônicas de Elgalor Capítulo VII: A Torre do Desespero (parte 8)
Boa-noite, amigos! Uma grande surpresa nos aguarda no final de mais um emocionante capítulo das Crônicas de Elgalor! Boa leitura e que os ventos da boa sorte soprem sempre a vosso favor!
As Crônicas de Elgalor Capítulo VII: A Torre do Desespero (parte 8)
Por ODIN.
- PAREM! - gritou Tallin com toda a força de seus pulmões – Oyama, Hargor, parem com isso AGORA!!!
- Hargor?! – disse Oyama tentando parar o chute em pleno ar – o que você está falando??
Quando o gigante do fogo jogou seu pesado martelo no chão, movido pelas palavras de Tallin, ele olhou para Oyama e colocou suas mãos para trás. Tallin ergueu sua mão que portava o anel que emitia uma poderosa luz azul e toda a luz fria e entorpecente que cobria o salão começou a se dissipar. Neste instante, Oyama viu que realmente estava lutando contra Hargor.
- Pelos meus punhos! – gritou o monge – o que houve com você, Hargor?
- Nada – respondeu o clérigo anão – nós fomos enganados por aquele desgraçado. Eu estava vendo você como um demônio de seis braços que não parava de uivar e babar.
- E eu estava te vendo como um gigante do fogo – respondeu Oyama coçando sua barba – Mas, apesar de quase termos nos matado, até que foi divertido.
- Claro.... – respondeu Hargor zangado – mas se eu não puder mais ter filhos por sua causa, eu juro que...
- Pessoal, será que vocês podem continuar isso depois? – interrompeu Tallin parecendo cada vez mais cansada por manter o anel azul em seu dedo emitindo o clarão luminoso que anulava os efeitos mentais e a luz sombria daquele salão.
- Claro... – disse Hargor se aproximando de Tallin para curar os ferimentos da elfa – por quanto tempo você pode manter esta luz?
- Por mais alguns minutos, eu acho – respondeu Tallin enquanto Hargor usava sua magia divina para curar seus ferimentos.
- Onde conseguiu este anel, Tallin? – perguntou Oyama.
- Eu... peguei emprestado de um arquimago de Kamaro chamado Shalan – respondeu a ladina tentando mudar de assunto – temos que sair daqui assim que Hargor tiver terminado de nos curar.
- Claro, pois em breve poderemos ter um arquimago em nossos calcanhares tentando reaver seu anel – resmungou Hargor enquanto terminava de curar Tallin.
- E o que você queria, anão? – retrucou Tallin – que eu o devolvesse e deixasse vocês se matarem?
- Está tudo bem, pessoal – disse Oyama se aproximando de Hargor para ser curado – a Astreya não está aqui e se vocês dependerem de mim para apartar uma briga, estamos todos mortos.
- Tem razão – disse Hargor – Tallin, suponho que o anel tenha trazido você aqui. Ele pode nos levar para cima ou tentar localizar os outros?
- Pode – respondeu a elfa ainda ofendida – mas precisaria de uma grande quantidade de energia, e seria como uma flechada no escuro. Poderíamos parar em qualquer lugar dentro da torre.
- Como conseguimos a energia de que precisamos? - perguntou Oyama.
- Canalizando energia mágica através do anel – disse Tallin – como a de Hargor, por exemplo. Depois, eu tento “direcionar” a vontade do anel e o fluxo da energia para nos levar para cima ou para encontrar os outros.
- Vamos procurar os outros primeiro – disse Hargor enquanto curava os ferimentos de Oyama.
- Concordo – consentiu o monge.
Depois de mais alguns instantes, Hargor terminou de curar Oyama e seus próprios ferimentos. Tallin colocou a mão com o anel à frente e Hargor e Oyama colocaram suas mãos sobre a dela.
- Concentrem-se – instruiu Tallin – talvez a força de vontade de vocês me ajude a direcionar o fluxo da magia.
- Sei que é uma pergunta meio boba – disse Oyama enquanto começava a se concentrar – Mas o que acontece se isto não der certo?
- Se você sabe que é uma pergunta boba – disse Tallin – então, não pergunte.
- Concentrem-se! – gritou Hargor.
De repente, o salão foi iluminado por um poderoso clarão azulado. Hargor sentiu que toda magia divina que estava contida em sua alma havia sido drenada, e Oyama e Tallin sentiram que perderam alguns anos de vida. Quando o clarão se apagou, os três viram-se em um grande salão repleto de crânios espalhados por todo o chão. As paredes pareciam sangrar através de milhares de cortes e exalavam o cheiro pútrido de dezenas de cadáveres. O ar era pesado, o vento soprava de maneira aguda e perturbadora, e eles sentiram como se estivessem dentro de um pesadelo, tamanha era a desorientação que o teletransporte abrupto havia lhes causado. Quando olharam para os lados, viram Astreya, Bulma, Aramil e Evan desorientados, como se tivessem sido violentamente transportados para aquele local.
E sorrindo, à frente deles, estava Thurxanthraxinzethos.
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