Bem-vindos!

Bons amigos, valorosos guerreiros da espada e da magia, nobres bardos e todos aqueles com quem tiver o prazer de cruzar meu caminho nesta valorosa, emocionante e por vezes trágica jornada em que me encontro! É com grande alegria e prazer que lhes dou as boas-vindas, e os convido a lerem e compartilharem comigo as crônicas e canções que tenho registradas em meu cancioneiro e em meu diário...Aqui, contarei histórias sobre valorosos heróis, batalhas épicas e grandes feitos. Este é o espaço para que tais fatos sejam louvados e lembrados como merecem, sendo passados a todas as gerações de homens e mulheres de coração bravo. Juntos cantemos, levando as vozes daqueles que mudaram os seus destinos e trouxeram luz a seus mundos a todos os que quiserem ouvi-las!Eu vos saúdo, nobres aventureiros e irmãos! Que teus nomes sejam lembrados...
(Arte da imagem inicial por André Vazzios)

Astreya Anathar Bhael

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Willow

Ao ouvir no oráculo youtube uma ótima compilação da belíssima trilha sonora de meu conto de infância favorito, "Willow na terra da magia", não pude deixar de emocionar-me e compartilhá-la convosco. Estas composições estão entre minhas melodias favoritas, por sua delicadeza, fantasia, e capacidade de trazer-me ainda o mesmo sentimento que invadia meu coração quando ainda pequenina, ouvia este conto na famosa "sessão da tarde"... bons tempos! Posso dizer que este singelo conto de amor, amizade e bravura foi um dos primeiros a plantar em meu alter-ego a vontade de jogar RPG e a paixão por histórias e fantasia...










"Willow na terra da magia" conta a história de um anão(seria um halfling?) apirante a feiticeiro, Willow Ufgood, que encontra um bebê humano, a encantadora Elora Dannan, e a partir daí se vê envolvido em uma empreitada para salvar a pequena Elora das mãos da maligna rainha Bavmorda. É que Elora é uma criança especial, nascida com uma marca que indica que ela será a princesa capaz de por fim ao reinado maligno de Bavmorda. Para proteger Elora, Willow conta com a ajuda do guerreiro falastrão Madmartigan, da poderosa feiticeira Fin Raziel e da própria filha de Bavmorda, Sorsha, que ao se apaixonar pelo guerreiro citado acima, passa a acompanhar os bravos aventureiros. Diversão garantida...

A bela trilha sonora é do excelente bardo James Horner, a quem ainda dedicarei um pergaminho inteiro nesse cancioneiro...

Que os ventos da nostalgia e da inocência estejam convosco, bravos aventureiros!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

As Crônicas de Elgalor - Capítulo 18: Contagem de corpos


Amigos e visitantes. Mal tenho palavras para descrever o novo capítulo das Crônicas de Elgalor. Com grande honra as trago sob a benção e a pena de Odin.

Boa leitura... e que os ventos da boa sorte estejam com todos vós.

As Crônicas de Elgalor - Capítulo 18: Contagem de corpos.
Por Odin.

Erol estava morto, com a cabeça partida ao meio pelo machado de Bulma.
Bulma estava no chão com o abdômen trespassado pela espada de Thurxanthraxinzethos.
Astreya estava inconsciente, com a traquéia parcialmente esmagada.
Não havia sinal de Aramil ou Hargor; ambos poderiam já estar mortos.

Oyama sabia que estava sozinho contra Thurxanthraxinzethos, um monstro cruel e astuto que certamente o mataria com apenas um golpe, e o faria da maneira mais perversa e dolorosa possível. Mesmo assim, Oyama não sentia medo. Apenas ódio.

Muito ódio.

Oyama gritou com toda a força de seus pulmões e disparou em uma investida suicida contra Thurxanthraxinzethos. O meio dragão sorriu e correu na direção do monge, com sua enorme espada preparada para desferir um ataque circular que partiria o corpo de Oyama com a mesma dificuldade que uma faca corta um pedaço de manteiga. Em um feito digno de ser lembrado pelas canções dos bardos, Oyama saltou e desferiu um poderoso chute frontal que atingiu como um martelo a boca de Thurxanthraxinzethos, arrancando mais três dentes do meio dragão. O meio dragão foi arrastado um metro para trás com a força do impacto, mas antes que Oyama chegasse ao chão e atacasse novamente, Thurxanthraxinzethos agarrou a perna do monge com sua mão direita e girou sua espada flamejante impiedosamente, em um ataque terrível que decepou a perna que Oyama usara para golpeá-lo duas vezes.
Oyama caiu no chão cerrando os dentes para não dar a Thurxanthraxinzethos o prazer de ouvi-lo gritar; as chamas da espada de Thurxanthraxinzethos haviam cicatrizado o terrível corte, mas a dor que Oyama sentia era absolutamente indescritível.
- Gosta de me chutar, meretriz dos anões? – zombou Thurxanthraxinzethos cuspindo sangue enquanto decepava a outra perna do monge em um acesso de risos que refletia a mais pura crueldade – vamos ver se consegue fazer isso de novo.
O bravo Oyama não desferiu um grito sequer; cerrou os dentes e se virou, tentando morder a perna de Thurxanthraxinzethos. Nisso, o monge viu a sombra da enorme pata armadurada do meio dragão descer sobre sua cabeça, e tudo ficou escuro.

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Hargor e o meio dragão Ar- Zerakk lutavam ferozmente. A resistente armadura de batalha do anão já possuía inúmeras rachaduras, graças aos poderosos golpes da lança profana de Ar- Zerakk, e o sangue que escorria do corte que sofrera na testa comprometia cada vez mais a visão do clérigo. Um dos joelhos de Ar- Zerakk já havia sido esmagado pelo martelo de Hargor, e o meio dragão só conseguia se manter de pé graças à força de sua cauda. Quando Ar- Zerakk conseguiu se aproximar o suficiente do anão, abriu a boca e desferiu seu poderoso sopro de fogo no rosto de Hargor. O clérigo, por puro reflexo, levou seu escudo ao rosto ainda a tempo de se proteger do jato de fogo que certamente incineraria sua cabeça se o atingisse. Quando Hargor ergueu seu martelo para realizar um contra-ataque, sentiu a lança de Ar- Zerakk varando sua armadura e atravessando seu diafragma. O robusto anão rosnou e se curvou de dor conforme a lança mágica de Ar- Zerakk penetrava ainda mais sua carne, enquanto espinhos se abriam de sua ponta causando severos danos internos ao já castigado corpo do clérigo.
- Você durou bastante, mas nunca teve chance, anão maldito – disse Ar- Zerakk sadicamente enquanto afundava devagar sua lança no tronco de Hargor – E ainda por cima escolheu a pior morte. Deveria ter deixado minhas chamas arrancarem sua cabeça imunda. Teria sido mais rápido.
Hargor rosnou como um animal selvagem à beira da morte. Por mais que se esforçasse, não conseguia mais manter seu martelo erguido. Como um último gesto de resistência, agarrou a lança de Ar- Zerakk com a mão que segurava o escudo e apertou firme o cabo de seu martelo.
- Isso mesmo, anão – gargalhou Ar- Zerakk enquanto cuspia no rosto de Hargor – resista bastante. Quero aproveitar bem este momento. Afinal, posso passar o dia inteiro vendo você se contorcer enquanto os espinhos de minha lança rasgam você de dentro para fora.
- E só para constar – continuou Ar- Zerakk girando a lança lentamente para provocar ainda mais dor ao clérigo anão – vou tornar você meu morto-vivo de estimação depois disso.
Em um acesso de fúria, Hargor gritou o nome de Moradin e ergueu se martelo. Ar- Zerakk riu e puxou a lança para fora do corpo do anão, mas percebeu que Hargor a mantinha presa com a outra mão que a segurava; quando Ar- Zerakk se deu conta de que àquela distância o martelo de Hargor poderia atingi-lo, já era tarde demais.
- Lembra-se do que eu disse sobre seu crânio? – gritou o anão enquanto baixava seu martelo furiosamente na cabeça de Ar- Zerakk.

O impacto do martelo de Hargor foi terrível; o crânio de Ar- Zerakk rachou, e quando o meio dragão sentiu tudo a sua volta começar a girar, percebeu mais uma forte martelada abrir seu crânio ao meio. Antes de morrer amaldiçoando todos os filhos de Moradin, Ar- Zerakk sentiu o martelo de Hargor explodir mais quatro vezes contra sua cabeça.

- Estou indo, meus irmãos – disse Hargor cuspindo sangue enquanto caia sobre o corpo de seu inimigo. Não havia forças para conjurar uma magia de cura, apenas o suficiente para esboçar um leve sorriso de satisfação ao ver o que restou do crânio de Ar- Zerakk.

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Aramil andava com dificuldade em direção à barreira tênue que anteriormente protegia o trono do rei Karanthir. Ao seu redor, o mago via a outrora majestosa floresta dos elfos silvestres se desfazer em chamas. Quando olhava para baixo, percebia que seu manto esmeralda estava repleto de sangue. Seu sangue. Colocando a mão sobre o enorme corte em seu abdômen, ele prosseguiu se lembrando de sua batalha contra o feiticeiro meio dragão. Uma batalha rápida e dolorosamente mortal.

Aramil se protegeu dentro de uma muralha de energia, e sabia que seu inimigo se teletransportaria para dentro dela. E foi realmente isso que aconteceu.

Quando ficou de frente para o mago elfo, o meio dragão desferiu um devastador sopro de fogo. Aramil havia predito isso também, tanto que invocou a proteção elemental de um Espírito da Água, e saiu ileso do ataque de seu inimigo.

Rapidamente, Aramil contra-atacou, usando uma de suas mais poderosas magias, o raio negro da desintegração. Seu raio atingiu em cheio o meio dragão, mas um instante antes de se desintegrar, ele esfaqueou o elfo com uma adaga mágica do sangramento. Se não fosse devidamente tratado, Aramil sangraria até morrer. Isso, nem mesmo o arqui-mago de Sindhar pôde prever.

Aramil não deu um único passo sem pensar em se teletransportar para Sindhar, mas ele sabia que enfraquecido como estava, não poderia garantir que chegaria a seu destino, e sabia que as coisas aqui não estavam bem. Hargor não os alcançou como prometera e nenhum dos outros saiu da barreira.
- Raças inferiores – cuspiu o mago enquanto caminhava debilmente apoiando-se em seu cajado – não fazem nada direito.

Apesar da arrogância, Aramil sabia que dificilmente conseguiria obter êxito onde todos os seus companheiros haviam provavelmente falhado. Contudo, ele tinha um plano de emergência.

E esperava viver tempo suficiente para descobrir se ele seria frutífero ou não...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Van Canto

Boa-noite, caros amigos. Esta noite presto um pequeno tratado sobre um grupo de bardos que ultimamente vem ocupando meu alaúde... o Van Canto.

Uma das coisas que mais me chamou atenção sobre estes escaldos foi a forma como fazem sua música: usam basicamente suas vozes, mesclando o estilo a cappella (música vocal sem acompanhamento instrumental) com o power/heavy metal. Os mais puristas podem até dizer que o estilo deste grupo nada tem a ver com o heavy metal, mas esta barda não se importa: importa-me apenas o fato de que toda vez que os ouço, sinto-me revigorada como fico quando ouço boa música, seja ela de qual estilo for!

O Van Canto é um grupo de bardos alemão que, desconfio, era préviamente uma banda cover (essa informação nunca li em qualquer local), pois em seu cancioneiro constam várias canções regravadas de outras bandas. No entanto, eles passaram a desenvolver seu próprio repertório, com canções belas e empolgantes. O único instrumento que mantiveram para tocar suas canções é a bateria: os próprios riffs de guitarra são feitos por vozes de integrantes da banda, que são distorcidas em amplificadores para soarem exatamente como o instrumento. Seu primeiro CD foi "A Storm to come", lançado em 2006, o que os configura como um grupo deveras novo no cenário musical! Recentemente, a banda fez participações especiais em álbuns das bandas Blind Guardian (At the Edge of Time), Grave Digger e da cantora Tarja (What lies beneath, na faixa "Anteroom of Death"). Parcerias mais do que bem-vindas!

Mesmo que o estilo a cappella não vos agrade, vale a pena conferir as canções deste grupo... espero que esta pequena seleção vos seja útil e agradável!




Take to the Sky - uma linda e empolgante colaboração de Van Canto e Blind Guardian




Speed of light - Van Canto (por dias não consegui parar de ouvi-la).




Lost Forever - Van Canto - como barda, gosto muito de ver irmãos de profissão empolgados ao interpretar suas canções. É engraçado ve-los interpretando os instrumentos!




Last night of the kings - Van Canto - Esta bela música já esteve aqui, mas ela me agrada tanto que não me contive e a coloquei em meu humilde cancioneiro novamente.

Por fim, é certo que o Van Canto possui um estilo diferente... mas muito me agradam suas canções! E com certeza elas podem ser utilizadas para animar uma sessão de RPG...

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

MORTAL KOMBAT!

Já que Odin mencionou Mortal Kombat em seus salões, trago esta noite um momento de descontração... creio que este vídeo e esta canção irão trazer um pouco de nostalgia e animação a vossos dias.






FIGHT!



Esta canção nunca falha em me animar.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Para ser cantada onde quer que dela necessitem...

Entre as batalhas da vida, nossos medos e inseguranças, entre a morte, a separação, o sangue e o pranto, há que remanescer algo que faça tudo valer a pena. Por isso, cada vez que canto uma canção, estou ciente de que cada um a interpretará de uma maneira, de acordo com suas experiências, sonhos e desejos de seu âmago... que a canção abaixo possa fazer despertar e vivificar em todos vós aquilo que os motiva a continuar nesta caminhada a que chamamos de vida, caros companheiros...

Para ser cantada em qualquer lugar onde dela necessitem...


Beneath a Phrygian Sky - Loreena Mckennitt

The moonlight it was dancing
On the waves, out on the sea
The stars of heaven hovered
In a shimmering galaxy


A voice from down the ages
So in haunting in its song
These ancient stones will tell us
Our love must make us strong


The breeze it wrapped around me
As I stood there on the shore
And listened to this voice
Like I never heard before


Our battles they may find us
No choice may ours to be
But hold the banner proudly
The truth will set us free


My mind was called across the years
Of rages and of strife
Of all the human misery
And all the waste of life


We wondered where our God was
In the face of so much pain
I looked up to the stars above
To find you once again


We travelled the wide oceans
Heard many call your name
With sword and gun and hatred
It all seemed much the same


Some used your name for glory
Some used it for their gain
Yet when liberty lay wanting
No lives were lost in vain


Is it not our place to wonder
As the sky does weep with tears
And all the living creatures
Look on with mortal fear


It is ours to hold the banner
Is ours to hold it long
It is ours to carry forward
Our love must make us strong


And as the warm wind carried
Its song into the night
I closed my eyes and tarried
Until the morning light


As the last star it shimmered
And the new sun's day gave birth
It was in this magic moment
Came this prayer for mother earth


The moonlight it was dancing
On the waves, out on the sea
The stars of heaven hovered
In a shimmering galaxy


A voice from down the ages
So in haunting in its song
The ancient stones will tell us
Our love will make us strong


A luz da lua estava dançando
Nas ondas, lá no mar
As estrelas do firmamento suspiraram
Em uma galáxia que brilhava vagamente


Uma voz através das eras
Na caça dessa canção
Essas pedras antigas irão nos contar
Nosso amor deve nos fazer fortes


A brisa me abraçou
Enquanto eu permanecia na praia
E eu ouvi essa voz
Como eu nunca tinha ouvido antes


Nossas batalhas, elas irão nos encontrar
As escolhas não serão nossas
Mas mantenha seu estandarte orgulhosamente
A verdade nos libertará


Minha mente foi chamada através dos anos
De ira e de discussões
De toda a miséria humana
E todo o desperdício de vida


Nós nos perguntamos onde nosso Deus estava
Ao se deparar com tanta dor
Eu olhei para as estrelas acima
Para procurar você novamente


Nós viajamos vastos oceanos
Ouvimos muitos chamar o seu nome
Com espada e arma e ódio
Tudo parecia muito do mesmo


Alguns usaram seu nome pela glória
Alguns usaram para ganho próprio
Mesmo quando a liberdade jazia desejando
Nenhuma vida foi perdida em vão


Não é nossa função imaginar
Porque o céu cai em lágrimas
E todas as criaturas vivas
Olham com um medo mortal


É nossa função segurar o estandarte
É nossa função segurá-lo por um tempo
E carregá-lo adiante
Nosso amor deve nos fazer fortes


E enquanto o quente vento carregava
Essa canção pela noite
Eu fechei meus olhos e esperei
Até a luz da manhã


E enquanto a última estrela brilhava vagamente
E o sol do novo dia dava a luz
Foi nesse momento mágico
Que veio essa prece pela Mãe Terra


A luz da lua estava dançando
Nas ondas, lá no mar
As estrelas do firmamento suspiraram
Em uma galáxia que brilhava vagamente


Uma voz através das eras
Na caça dessa canção
Essas pedras antigas irão nos contar
Nosso amor deve nos fazer fortes


Dedico esta linda canção a meu amado, eternamente.

(Créditos da tradução ao amigo Vagalume.)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

As Crônicas de Elgalor - Capítulo 17: Adeus (parte 2)


Amigos, com grande honra trago-vos hoje o décimo sétimo capítulo das Crônicas de Elgalor, sob a benção e a pena de Odin... acontecimentos deveras dolorosos, em todos os sentidos, são relembrados...


Boa leitura, o que a bravura e a lealdade sempre estejam em vossos corações...


As Crônicas de Elgalor - Capítulo 17: Adeus (parte 2)


Por Odin.


Motivados ainda mais pela canção de batalha de Astreya, Oyama, Erol e Bulma se lançaram ferozmente contra Thurxanthraxinzethos. O meio dragão sorriu e avançou na direção de Erol, posicionando seu escudo para bloquear a investida de Bulma.

Completamente tomado pela fúria, Erol não recuou. Mas mesmo cego pela raiva, o ranger não era tolo. Thurxanthraxinzethos desferiu um golpe veloz com sua enorme espada flamejante, que visava o pescoço do elfo. Com grande agilidade, Erol se abaixou dobrando seus joelhos e jogando suas costas para trás, e a lâmina de Thurxanthraxinzethos passou a menos de três centímetros de sua cabeça. Aproveitando a oportunidade, Oyama desferiu um poderoso golpe nas costas do meio dragão, e o impacto foi tão forte que a pesada armadura de Thurxanthraxinzethos rachou no ponto onde foi atingida. Bulma golpeou com grande selvageria, mas seu machado foi bloqueado pelo poderoso escudo do meio dragão. Erol se esquivou para o lado direito, golpeando com precisão absoluta a perna do meio dragão, onde sua armadura não o protegeria tanto. Thurxanthraxinzethos rosnou de dor e ódio e baqueou por um instante, e Oyama acertou mais um soco, desta vez, na região das costelas do meio dragão. Bulma golpeou impiedosamente e seu machado agora foi capaz de rachar o escudo de Thurxanthraxinzethos.

A batalha ia bem, mas Astreya observava tudo com imensa apreensão. Eles estavam próximos demais, e se moviam rápido demais para que ela arriscasse lançar uma flecha com seu arco sagrado. Ela apenas cantava e mantinha seu cajado de cura erguido, pois temia que ele ainda fosse muito necessário.

- Acabaram, vermes? – zombou Thurxanthraxinzethos – agora é a minha vez.
- Está um pouco tarde para bravatas, desgraçado! – gritou Erol enquanto se levantava em um salto e se posicionava ao lado de Oyama.
O monge saltou e desferiu um poderoso chute circular que atingiu em cheio a boca de Thurxanthraxinzethos, fazendo com que o meio dragão cuspisse dois ou três dentes no chão. Furioso, Thurxanthraxinzethos desferiu um golpe terrível com sua espada que teria rasgado o ventre de Erol caso o ágil ranger não tivesse recuado. Quando Bulma avançou, Thurxanthraxinzethos se virou para ela e lançou um infernal sopro de fogo bem no rosto da bárbara. O impacto foi tão grande que Bulma foi jogada quase três metros para trás.

Bulma gritou de ódio e dor, enquanto sentia sua pele queimar como se tivesse sido jogada em um lago de lava. Astreya ativou seu cajado e um pulso de energia positiva curou parcialmente a bárbara, mas não diminuira em nada sua fúria.
- EU VOU ARRANCAR SUAS TRIPAS COM OS DENTES, MEIO DRAGAO DESGRAÇADO! – Urrou a bárbara.
Thurxanthraxinzethos se manteve sério, e desferiu um golpe forte contra Oyama. Apesar da agilidade do monge, a espada flamejante atingiu em cheio seu peito, abrindo um corte enorme, que ia do abdômen até próximo ao pescoço. O impacto foi tão grande que o monge foi arremessado cerca de cinco metros para trás. Novamente o cajado de cura de Astreya foi ativado e mais um pulso de energia positiva foi emitido. O ferimento do determinado Oyama começou a se fechar, enquanto ele se esforçava para se colocar novamente de pé.
O ataque de Thurxanthraxinzethos, apesar de eficiente, deixou o meio dragão completamente exposto para as espadas de Erol. Por um momento, o ranger sentiu como se algo estivesse errado, mas avançou com suas lâminas mirando os olhos de Thurxanthraxinzethos.
- Não nos subestime! – gritou o ranger.

Thurxanthraxinzethos permaneceu imóvel por um instante. Em seguida, desferiu um poderoso golpe em forma de arco contra Erol, enquanto Bulma se levantava furiosa e corria na direção do meio dragão, completamente fora de si devido a seu frenesi de batalha e devido à dor que ainda castigava seu corpo. Erol se esquivou habilmente, da mesma forma de antes. Thurxanthraxinzethos sorriu. O ranger estalou os olhos, se dando conta de seu erro; Ele observara perfeita e friamente o ângulo do ataque de Thurxanthraxinzethos, a posição do meio dragão, o escudo quebrado que quase se soltava de seu braço e considerou até mesmo a possibilidade de Thurxanthraxinzethos desferir mais um sopro de fogo.

Mas se esquecera da cauda do meio dragão.

Thurxanthraxinzethos girou seu quadril para a direita e prendeu a cintura de Erol com sua poderosa cauda. Mesmo pego desprevenido, o ranger conseguiu fincar uma de suas espadas na cauda de Thurxanthraxinzethos. O meio dragão urrou de dor, mas isso não impediu que ele erguesse Erol, posicionando o ranger na frente de Bulma, no exato momento em que a bárbara, cega de dor e ódio, desferiu um terrível golpe vertical, de cima para baixo, com seu impiedoso machado.

- Não... – disse Oyama presenciando a cena macabra que acabara de se suceder.
- EROL! – gritou Astreya sem poder acreditar no que seus olhos a mostravam.

O machado de Bulma atingiu em cheio o crânio de Erol, dividindo a cabeça do valoroso ranger ao meio. A força do golpe foi tão terrível, que o machado da bárbara só parou depois de ter rasgado metade do tórax de Erol e ficar preso entre os ossos do elfo.
Thurxanthraxinzethos gargalhou e soltou o corpo destruído do ranger. Aproveitando o ínfimo instante em que Bulma ficou parada tentando entender o que acabara de fazer, o meio dragão atravessou sua enorme espada flamejante no ventre da bárbara, e com o outro braço, arremessou seu escudo rachado com uma força e precisão incrível. Na direção de Astreya.

Abalada pelo choque que sofrera pela morte brutal de Erol, Astreya apenas conseguiu colocar seu cajado de cura na frente do corpo, esboçando uma tentativa desesperada de defesa. Contudo, o escudo de Thurxanthraxinzethos destruiu o cajado e atingiu impiedosamente a garganta da barda. Astreya caiu para trás com a força do impacto, sentiu como se sua traquéia estivesse quase esmagada e desmaiou.

- Monge, não matei a barda, pois vou levá-la ao meu harem. Mas agora... – disse Thurxanthraxinzethos com um sorriso extremamente sádico no rosto enquanto o corpo inerte de Bulma caia pesadamente no chão – você vai pagar pelos dentes que me fez perder!

Oyama fechou os punhos, gritou e avançou. Ele sabia que este seria seu último dia de vida, mas honraria seus amigos e deixaria o mundo como um homem...

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Bard's song

Já que tantos sentiram falta desta prestimosa canção, não me oponho de forma alguma a deixá-la em meu cancioneiro novamente para vosso deleite, em três versões...


Uma bela versão em estúdio...


Ao vivo, pois nada supera a energia de uma bela apresentação como esta, e do entrosamente entre público e bardo...


E um belo cover a cappella pelos talentosos bardos do grupo Van Canto...

Que as canções sobre hobbits, anões, homens e elfos estejam sempre em seus pensamentos e sonhos, bravos aventureiros!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Blind Guardian

Há tempos tinha o desejo de prestar uma pequena homenagem a este grupo de bardos. De fato, não faz muito tempo que comecei a escutar suas canções, embora este nome já fosse de meu conhecimento desde uma idade mais tenra. Mas assim que ouvi uma de suas canções pela primeira vez, já foi o bastante para que eu não quisesse parar de ouvi-los.

Sinceramente, não sei como meu encontro com o prestigioso Blind Guardian não se deu antes... sou uma grande apreciadora de seu estilo de música e não é segredo que muitas de suas composições tem como base o mundo de J.R.R Tolkien. Mas não é apenas essa a fonte de inspiração destes talentosos bardos - de lendas arturianas às Cruzadas e Tróia, nada parece escapar dos talentosos instrumentos e vozes destes escaldos.

Surgido na Alemanha em 1984, esse grupo teve como seu primeiro nome Lucifer's Heritage (tremei!). A influência da obra de Tolkien em seus trabalhos pode ser conferida e provada por meio do álbum Nightfall in Middle-Earth, que contem canções baseadas exclusivamente na obra O Silmarillion. Um dos álbuns mais recentes da banda é A Twist in the Myth (2006) onde está uma de minhas canções favoritas (dentre todos os gêneros e bandas), Skalds and Shadows (Escaldos e Sombras).

Enfim, vamos então à música! Esta humilde barda selecionou algumas canções para vossa apreciação... mesmo que vós já as conheceis, é sempre bom escutar boa música... pois boa música acalenta nossas almas e nos reaviva para o que temos de enfrentar.




Mirror, Mirror - Blind Guardian (a pedido muito antigo do amigo Oyama, que me disse - "Você deveria colocar Mirror, Mirror em seu cancioneiro"... com sua memória, talvez ele nem se lembre!).




The Soulforged - Blind Guardian.

"And I see death through golden eyes" (Eu vejo a morte através de olhos dourados)

O mais interessante sobre esta balada é que ela foi composta para o personagem Raistlin Majere. Gosto tanto desta canção - pela melodia, pela empolgante e bela combinação de vozes e pela letra bem construída - que ela quase me faz gostar do personagem que mais me desagradou na saga de Dragonlance! Eis o poder deste grupo de bardos.




Nightfall - Blind Guardian. Pela beleza de sua melodia e letra.




Skalds and shadows, repetida neste cancioneiro, para alegrar vossos corações!

Que os ventos da boa música estejam convosco, bravos companheiros!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O Senhor dos Anéis - Prólogo

Olá, caros amigos e companheiros! Hoje quero compartilhar convosco ainda mais uma melodia composta especialmente pelo escaldo Howard Shore para a fascinante contenda de O Senhor dos Anéis. Com certeza várias partes deste excelente prólogo irão lembrá-los da narração de Galadriel...

"O mundo está mudando..."

Ideal para a narração de um mestre ávido por imprimir em suas aventuras um tom épico e grandioso, ou até mesmo melancólico.

Espero que apreciem esta interessante e bela melodia.


The Lord of the Rings Symphony - Prologue (Howard Shore)

sábado, 4 de setembro de 2010

As Crônicas de Elgalor - Capítulo 16: Adeus (parte 1)


E sob um clima de tensão que vos trago o capítulo 16 das Crônicas de Elgalor esta noite, com a benção e a pena de Odin, caros companheiros!

Que os ventos da boa sorte estejam convosco, e boa leitura!


As Crônicas de Elgalor - Capítulo 16: Adeus (parte 1)
Por Odin.


Hargor e o meio dragão Ar- Zerakk se encararam por alguns instantes; o anão sabia que seu inimigo era fisicamente muito superior a ele, e Ar- Zerakk sabia que clérigos anões costumavam ser combatentes perigosos. Após tensos instantes, ambos gritaram quase que ao mesmo tempo o nome de seus deuses e avançaram ferozmente.
- Vou oferecer seu crânio a Tiamat depois de desmembrá-lo, anão maldito – gritou Ar- Zerakk enquanto desferia um golpe impiedoso com sua lança, que fora habilmente barrado pelo escudo de Hargor.
- Eu ofereceria seu crânio imundo à Moradin, desgraçado – respondeu Hargor golpeando com seu poderoso martelo, que também foi bloqueado por um hábil movimento de seu inimigo – mas não vai sobrar nada dele quando eu tiver terminado.

Assim, os dois lutaram. Não haveria tempo para conjuração de magias, bênçãos ou feitiços de cura. Martelo e lança se chocavam com um impacto terrível. Os golpes de Ar- Zerakk eram mais fortes, e mesmo quando o escudo de Hargor os desviava, o anão sentia o pesado impacto lesionando seu braço direito. Em resposta, o anão golpeava vigorosamente em locais onde a armadura do meio dragão o protegeria menos da força de seu martelo. Nos primeiros dois minutos do combate, a lança de Ar- Zerakk chegou muito perto de arrancar o olho esquerdo de Hargor e atravessar a garganta do anão. O martelo de Hargor atingira em cheio as costelas do meio dragão, quebrando três delas mesmo com a proteção da armadura. Aos cinco minutos, ambos estavam sangrando, com ossos fraturados e muito cansados.
Contudo, não haveria descanso. Muito menos piedade.

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Aramil ergueu seu cajado e avaliou a situação. Seu inimigo estava escondido com o uso de magia. Uma magia que poderia ser facilmente dissipada, pensou o mago elfo. Todavia, se gastasse alguns instantes para dissipar o ardil de seu inimigo, ele contra-atacaria instantaneamente, e isto poderia ser o fim do mago de Sindhar. Se seu inimigo realmente fosse um meio dragão, poderia usar um sopro de fogo caso chegasse mais perto, e se ambos entrassem em combate corpo-a-corpo, Aramil sabia que morreria antes que conseguisse gritar. Temendo ser destruído em um ataque pelas costas, seu inimigo não iria atrás de Astreya enquanto não tivesse certeza sobre a morte do elfo. Tudo isto passou pela mente do mago em poucos segundos. Levando em conta todas as possibilidades ele gritou um breve encantamento em élfico e bateu seu cajado contra o chão.

Neste instante, uma corrente de relâmpagos rompeu das árvores, e o raio principal rasgou o ar na direção de Aramil, explodindo contra uma redoma de energia criada pelo mago. Aramil não poderia atacar seu inimigo, mas estava protegido. Na pior das hipóteses, isto conseguiria tempo para Astreya, Erol, Oyama e Bulma.

Ou talvez não.

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Astreya passou pela barreira da floresta, caminhou poucos metros e viu Oyama, Bulma e Erol olhando algo à frente deles. Parecia uma névoa verde, ainda mais densa do que a barreira que a meio elfa havia atravessado; dentro dela, só era possível ver a sombra majestosa de uma árvore ancestral, que parecia velha e enfraquecida. Sem dúvida, este era o trono do rei Karanthir.
Aos pés dos heróis, jaziam três meio dragões, incrivelmente grandes e bem armadurados; um com o crânio esmagado, um sem a cabeça e o último sem os dois braços. Por reflexo, Erol olhou para trás e viu Astreya. Em seguida, Bulma e Oyama fizeram o mesmo. A barda notou que todos estavam extremamente feridos e cobertos de sangue.
- Amigos... – disse Astreya tirando o cajado de cura de sua bolsa arcana – não se preocupem, pois vocês vão ficar bem.
- Onde estão Hargor e Aramil, Astreya? – perguntou Oyama.
- Ficaram para trás... – respondeu a barda sentindo um enorme peso em seu coração - para que eu pudesse chegar até vocês.
- Rápido Astreya! – gritou Erol enquanto olhava atentamente para a densa névoa – algo está se movendo.
Astreya ergueu seu cajado, proferiu um pequeno encantamento em forma de música e uma onda de energia positiva envolveu seus amigos, curando-os quase totalmente.
- Talvez... – disse Astreya tentando encorajar seus amigos – talvez seja o rei Karanthir.
Agora todos podiam ver a movimentação e observaram com atenção absoluta o vulto que se movimentava em direção a eles. Subitamente, algo voou para fora da névoa. Era realmente o rei Karanthir.

Ou o corpo dele.

O outrora altivo e nobre elfo agora não passava de um corpo quebrado e banhado em sangue; ele estava queimado, sem um dos braços e com o pescoço visivelmente fraturado. Logo atrás, caminhava lentamente uma pesada e imponente criatura de quase três metros de altura. Suas escamas variavam entre o vermelho sangue e o marrom, sua armadura de batalha era vermelha e negra, como se tivesse sido forjada no próprio inferno. Em sua mão direita, ele carregava uma espada flamejante maior do que o machado de Bulma, e preso ao braço direito, um pesado escudo de metal. Seu corpo e armadura eram marcados por dezenas de cicatrizes, provando que aquele era um guerreiro que já vira muitos campos de batalha.
- O maldito elfo deu mais trabalho do que eu esperava – disse a criatura olhando sarcasticamente para os heróis – mas se vieram impedir que eu matasse o inseto ou que meu exército destruísse este reino ridículo, perderam a viagem.
- Ainda há tempo para fazer uma coisa, desgraçado! – gritou Erol mostrando uma fúria que seus companheiros jamais haviam visto no calmo e frio ranger – Você é Thurxanthraxinzethos?
- E se for, cheirador de flores? – provocou o imenso meio dragão – O que você vai fazer? Sangrar em mim? Ou vai chorar até eu ficar com pena de vocês e ir embora?
- CHEGA! – Gritou Erol disparando com suas espadas em direção ao seu inimigo – quero ver você fazer piadas com dois palmos de aço atravessando sua garganta!
- Deixe um pouco para mim, elfo – gritou Oyama rangendo os dentes enquanto corria com os punhos cerrados e ódio nos olhos.
Bulma lançou um grito bestial e correu ferozmente na direção do meio dragão. Aquele seria um adversário difícil, e isto agradava a bárbara.
Astreya controlou sua raiva e começou a entoar um poderoso cântico de batalha, que inflamou os corações de seus companheiros tornando seus espíritos de luta ainda mais formidáveis.

- Dizem que vocês três estão entre os melhores combatentes de Elgalor – disse o meio dragão sorrindo maliciosamente enquanto assumia uma postura ofensiva de combate – mas perto de Thurxanthraxinzethos, vocês são apenas insetos. Ou menos do que isso.

Astreya manteve o cajado de cura firme em suas mãos, pois sabia que teria que usá-lo muito. Ela cantava, mas seu coração estava tenso, e suas pernas tremiam.
Como se algo terrível estivesse para acontecer.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A luz é o maior medo da escuridão

Minha amiga Lenora, clériga de Corellon, pediu-me que eu trouxeste a vós esta canção, neste primeiro dia de setembro. Porque, disse-me ela, "não importa qual seja o nosso desespero ou angústia, esses sentimentos não passam de sombras a nos distrair de nossa verdadeira natureza e função neste mundo: sermos os corações, cabeças e mãos dos deuses da luz. Pois nós somos seus instrumentos para semear o amor e a bondade, e se nos preocuparmos apenas com nossas aflições, o que seremos, além de seres mesquinhos, que seguram dentro de si a luz que podem dar aos outros que dela necessitam? A luz é o maior medo da escuridão, e no fim, apenas a bondade, a solidariedade e o amor importam. É tudo o que levamos desta vida".






If I could tell the world just one thing
It would be that we're all OK
And not to worry 'cause worry is wasteful
And useless in times like these
I won't be made useless
I won't be idle with despair
I will gather myself around my faith
For light does the darkness most fear
My hands are small, I know
But they're not yours, they are my own
But they're not yours, they are my own
And I am never broken
Poverty stole your golden shoes
It didn't steal your laughter
And heartache came to visit me
But I knew it wasn't ever after
We'll fight, not out of spite
For someone must stand up for what's right
'Cause where there's a man who has no voice
There ours shall go singing
My hands are small I know
But they're not yours, they are my own
But they're not yours, they are my own
I am never broken
In the end only kindness matters
In the end only kindness matters
I will get down on my knees, and I will pray
I will get down on my knees, and I will pray
I will get down on my knees, and I will pray
My hands are small I know
But they're not yours, they are my own
But they're not yours, they are my own
And I am never broken
My hands are small I know
But they're not yours, they are my own
But they're not yours, they are my own
And I am never broken
We are never broken
We are God's eyes
God's hands
God's mind
We are God's eyes
God's hands
God's heart
We are God's eyes
God's hands
God's eyes
We are God's hands
We are God's hands


Se eu pudesse dizer ao mundo apenas uma coisa, seria: estamos todos bem.
E que não se preocupe, pois as preocupações são desperdícios e inutilidades em tempos como estes.
Eu não serei inutilizada
Não vou me desperdiçar no desespero
Irei me fortalecer em minha fé
Pois a luz é o maior medo da escuridão
Minhas mãos são pequenas, eu sei
Mas elas não são suas, são minhas
E eu nunca estou alquebrada
A pobreza roubou seus sapatos dourados,
Não roubou sua risada.
E a dor em meu coração veio me visitar
Mas eu sabia que não duraria para sempre
Nós lutaremos, não por rancor
Porque alguém tem de se levantar pelo que é certo
Porque onde houver um homen sem voz
Aí devemos sair a cantar...
Minhas mãos são pequenas, eu sei
Mas elas não são suas, são minhas
E eu nunca estou alquebrada
No fim, apenas a bondade importa
Eu vou me ajoelhar e rezar...
Minhas mãos são pequenas, eu sei
Mas elas não são suas, são minhas,
E eu nunca estou alquebrada
Minhas mãos são pequenas, eu sei,
Mas elas não são suas, são minhas,
E eu nunca estou alquebrada,
Nós nunca estamos alquebrados.
Nós somos os olhos de Deus
As mãos de Deus
A mente de Deus
Nós somos os olhos de Deus
As mãos de Deus
O coração de Deus...
(Tradução resumida e livre feita por esta humilde barda que vos escreve).

Que a mensagem de Lenora e desta canção, não importando vossos credos e situações, possa trazer-vos algum bem, caros visitantes e companheiros de jornada!