Bem-vindos!
Bons amigos, valorosos guerreiros da espada e da magia, nobres bardos e todos aqueles com quem tiver o prazer de cruzar meu caminho nesta valorosa, emocionante e por vezes trágica jornada em que me encontro! É com grande alegria e prazer que lhes dou as boas-vindas, e os convido a lerem e compartilharem comigo as crônicas e canções que tenho registradas em meu cancioneiro e em meu diário...Aqui, contarei histórias sobre valorosos heróis, batalhas épicas e grandes feitos. Este é o espaço para que tais fatos sejam louvados e lembrados como merecem, sendo passados a todas as gerações de homens e mulheres de coração bravo. Juntos cantemos, levando as vozes daqueles que mudaram os seus destinos e trouxeram luz a seus mundos a todos os que quiserem ouvi-las!Eu vos saúdo, nobres aventureiros e irmãos! Que teus nomes sejam lembrados...
(Arte da imagem inicial por André Vazzios)
Astreya Anathar Bhael
(Arte da imagem inicial por André Vazzios)
Astreya Anathar Bhael
sábado, 30 de abril de 2011
As Crônicas de Elgalor Capítulo VIII: A Guerra dos Reis (Parte 1)
Saudações, caros visitantes e aventureiros! Hoje iniciamos mais um capítulo das Crônicas de Elgalor, no qual finalmente acontece a Guerra dos Reis, um episódio tenso de nossas histórias. Espero que apreciem, e boa leitura!
Que os ventos da boa fortuna vos acompanham sempre!
As Crônicas de Elgalor Capítulo VIII: A Guerra dos Reis (Parte 1)
Por ODIN.
Após deixarem a Torre do Desespero e as Terras Sombrias com o auxílio da magia de Aramil, o grupo se dividiu para conseguir entregar a tempo a mensagem deixada por Skarr, o arauto de Gruumsh; Skarr desafiara os grandes reis dos elfos e anões para um combate homem contra homem em nome de seu deus maligno. Se os elfos e anões vencessem, Gruumsh interromperia seu plano de trazer seus avatares a Elgalor. Se os reis fossem derrotados, os avatares de Gruumsh conseguiriam finalmente chegar ao plano material. Os reis teriam três dias para serem informados e aceitar o desafio, e Gruumsh sabia que em nome da honra, eles jamais o recusariam; agora restava apenas que os reis recebessem o comunicado e tocassem as cornetas negras que Skarr dera a Astreya e Hargor para que o torneio começasse.
Astreya, Aramil, Tallin e Evan foram para Sírhion, pois após muita discussão, Astreya convencera Aramil de que o rei élfico Coran Bhael deveria ser informado antes do Grande Rei dos elfos, Thingol Shaeruil. Hargor, Oyama e Bulma rumaram para Darakar, o reino dos anões, onde Hargor entregaria a Balderk I, o Grande Rei dos anões, a corneta de Skarr.
- Você está apenas nos fazendo perder tempo, meio humana tola – disse Aramil a Astreya enquanto eles, Tallin e Evan caminhavam até o palácio do rei Coran – Coran Bhael não poderá lutar. Ele não é o grande rei dos...
- Você já disse isso várias vezes, Aramil – interrompeu Astreya - e eu já lhe disse que todas as vezes que nós precisamos de qualquer tipo de ajuda, foi Coran quem nos estendeu a mão, não o rei Thingol.
- “Coran” – repetiu Tallin com um sorriso malicioso no rosto.
- Vocês entenderam! – respondeu Astreya envergonhada – o Rei Coran Bhael sempre foi muito generoso conosco, e seria errado simplesmente ignorá-lo e entregar a corneta ao rei Thingol Shaeruil.
- Claro que entendemos – disse Aramil sarcasticamente – mas isso não mudará em absolutamente nada como as coisas transcorrerão.
- Chega desta discussão sem sentido – disse Evan quando o grupo chegou às portas do palácio real de Sírhion e foram saudados pelos guardas – vamos informar o rei Coran sobre o que aconteceu nas Terras Sombrias e depois deixar que ele e Thingol Shaeruil decidam qual dos dois irá lutar contra Skarr.
Após entrarem e serem anunciados, o rei Coran Bhael prontamente recebeu os aventureiros, pois Aramil já enviara uma mensagem aos magos de Sírhion explicando que eles viriam e traziam uma notícia muito importante. Quando o rei entrou na sala de reuniões do palácio, todos se curvaram em reverência, e como de costume, Coran pediu rapidamente para que eles se levantassem.
- Primeiramente, caros amigos – disse o rei – muito me alegra saber que estão todos bem. Têm certeza que não desejam descansar um pouco antes de conversarmos?
- Não é necessário, vossa majestade – disse Astreya fazendo mais uma reverência para tentar disfarçar a alegria que sentia ao vê-lo mais uma vez – nosso assunto é deveras urgente.
Astreya, como trovadora real de Sírhion e porta voz do grupo, explicou ao rei Coran toda a situação; o desafio de Skarr aos grandes reis dos elfos e anões, o fato de cada um deles poder nomear um campeão para lutar em seu lugar, e também que caberia aos elfos e anões decidirem onde o combate aconteceria, contanto que isso fosse feito dentro de três dias.
- Entendo... – disse o rei Coran enquanto ouvia atentamente as palavras da barda – Gruumsh sabia que não recusaríamos e que não enviaríamos campeões para lutar no lugar dos reis. Este duelo lhe dá a possibilidade de finalmente conseguir a cabeça de um rei para completar seu ritual de invocação.
- Por isso que acho que deveríamos mandar um campeão no seu lugar, vossa majestade – disse Astreya tentando persuadir o rei, mas já sabendo qual seria a resposta.
- Isto está fora de questão, Astreya – respondeu Coran – mas há uma decisão importante que nós elfos devemos tomar.
- Precisamente, vossa majestade – disse Aramil fazendo uma reverência – e como sabes, esta decisão deve ser tomada em Sindhar, junto do Alto Rei Thingol Shaeruil. Por maior que seja a estima que nutro por vossa majestade, sei que a primazia do combate nestas situações pertence sempre ao Grande Rei.
Astreya olhou de maneira fulminante para Aramil naquele momento e se deu conta que o mago já tinha tudo planejado desde o início.
- Mas o nobre rei Thingol Shaeruil – disse Astreya tentando enfraquecer os argumentos do mago – é um arqui mago, e esta será uma batalha de guerreiros. Considerando o que há em jogo...
- Isto é irrelevante, lady Astreya – disse Aramil de forma muito polida apenas por saber que o rei Coran nutria grande simpatia pela meio elfa - Mesmo o rei Coran Bhael sendo o maior guerreiro de nosso povo, a decisão de quem há de lutar ainda pertence ao Alto Rei Thingol Shaeruil.
- Você tem razão, lorde Aramil – disse Coran após um instante de silêncio – peço que parta para Sindhar agora e informe o rei Thingol Shaeruil de que estarei lá dentro de duas horas.
- Agora mesmo, majestade – respondeu Aramil fazendo uma última reverência, e depois se retirando da sala de reuniões para se teletransportar para Sindhar.
Astreya se virou para ir atrás do mago, mas Evan a deteve segurando seu braço.
- Não – sussurrou o paladino – esta não é uma decisão que deva ser tomada por nós, e qualquer insistência sua irá prejudicar o rei Coran. Agora, só nos resta aguardar.
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Agora só nos resta aguardar...
ResponderExcluirA Paciência é uma virtude, nobre guerreiro.
ResponderExcluirmais um, mais um, mais um, mais um!
ResponderExcluirMais um, mais um, mais um, mais... caham..!
ResponderExcluir\o/ UHUUUUUUUUUU!!!
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