Bem-vindos!

Bons amigos, valorosos guerreiros da espada e da magia, nobres bardos e todos aqueles com quem tiver o prazer de cruzar meu caminho nesta valorosa, emocionante e por vezes trágica jornada em que me encontro! É com grande alegria e prazer que lhes dou as boas-vindas, e os convido a lerem e compartilharem comigo as crônicas e canções que tenho registradas em meu cancioneiro e em meu diário...Aqui, contarei histórias sobre valorosos heróis, batalhas épicas e grandes feitos. Este é o espaço para que tais fatos sejam louvados e lembrados como merecem, sendo passados a todas as gerações de homens e mulheres de coração bravo. Juntos cantemos, levando as vozes daqueles que mudaram os seus destinos e trouxeram luz a seus mundos a todos os que quiserem ouvi-las!Eu vos saúdo, nobres aventureiros e irmãos! Que teus nomes sejam lembrados...
(Arte da imagem inicial por André Vazzios)

Astreya Anathar Bhael

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Thy Majestie


Boa noite, amigos e visitantes! Depois de um breve hiato em meus pergaminhos causado por uma viagem que tive de empreender, trago-vos esta noite uma canção belíssima de um grupo de bardos italianos que tive o prazer de conhecer graças a uma sugestão do parceiro Jaco Galtran, escaldo que escreve excelentes contos que podem ser conferidos em seu blog.

Os bardos do Thy Majestie criaram seu grupo em 1998, após terem abandonado uma banda na qual realizavam covers . Seu primeiro álbum, no entanto, saiu apenas em 2000, chamando-se The Lasting Powers. Recentemente, a banda lançou um álbum dedicado à heroína Joana D'arc, o que esta humilde barda achou deveras interessante...

A canção abaixo encontra-se exatamente no primeiro álbum da banda, e possui uma bela letra. Uma ótima opção para quem aprecia o estilo de grupos de escaldos como o Rhapsody of Fire e Blind Guardian...


Sword of Justice - Thy Majestie (esta humilde barda não conseguiu encontrar um vídeo que tivesse um som de melhor qualidade...)

When the sun will stop to shine over the magical land of Dury
Freedom and joy will disappear an age of darkness behind the fog
All around silence and death, life in these lands will be no more
The sound of the troops dispels in the night, gnomes and troll's armies not now so far
Together, now allies, opposed before, no wish, no love, no honour in their hearts
Power of mind makes them slaves no one can stop them now but the Holy Sword

Sword of Justice, power of mind, into your hand shines again
Blood of the heroes, magical fire, into your veins burns again
Sword of Justice, power of mind, into your hand shines again
Blood of the heroes, magical fire, into your veins burns again


The memory of great war now is so far the threat of invasion reality Now
No one can imagine the future events from valleys of shadow one Man comes to tell
Exists the descendant of king of the elves, only this man can draw The Sword
The blood of the elves runs in his vein now the four lands are calling his help
Young prince till now, a hero forever, forces of damned are looking for him
Leave your castle leave your past, now the way to the sword begins
The night's your only friend the stars your only guide
Only the magical stones by your side

Sword of Justice, power of mind, into your hand shines again
Blood of the heroes, magical fire, into your veins burns again
Sword of Justice, power of mind, into your hand shines again
Blood of the heroes, magical fire, into your veins burns again


Run across fields of fire your sword by your side
The stars your only guide
And you don't know why life is so strange and you are alone
Facing the world fighting yourself

Sword of Justice, power of mind, into your hand shines again
Blood of the heroes, magical fire, into your veins burns again
Sword of Justice, power of mind, into your hand shines again
Blood of the heroes, magical fire, into your veins burns again

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Do Amor e da Guerra


Caros aventureiros, como bem sabeis, nem só de guerra vivem os viajantes e guerreiros destemidos. Como se aproxima, no mundo de vós, um dia famoso pela comemoração do nascimento do amor entre duas pessoas, inicio uma série de pergaminhos contando com algumas canções que costumo entoar em tavernas quando percebo a presença de aventureiros enamorados, ou quando a saudade que sinto de meu amado Coran torna-se muito grande para não ser aliviada de alguma forma...


A primeira delas é uma bela canção entoada por Moya Brennan com melodia de Hans Zimmer, composta para acompanhar uma interessante visão da saga do famoso Rei Arthur. Aproveitem toda a beleza desta canção, e juntos brindemos ao mais sublime dos sentimentos: o amor!



Tell me now - Moya Brennan/Hans Zimmer

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Rain of a Thousand Flames - 1000 visitas ao cancioneiro


Bom companheiros e visitantes, é com grande alegria que tive o privilégio de receber mil visitas a meu humilde cancioneiro. Agradeço a todos vós que acompanharam nossas histórias e canções, minhas e de meus irmão de armas e amigos. Agradeço também a todos os parceiros e companheiros de jornada que tenho orgulho de possuir! Que a luz e a coragem estejam sempre convosco, bravos irmãos! E sejam sempre bem-vindos!

Para comemorar, trago a bela canção "Rain of a Thousand Flames" (Chuva de Mil Chamas) dos bardos do Rhapsody of Fire embalando a grande saga dos heróis de Lodoss:




Guardians of the moonlight bring the spell alive
Through the sphere of sorrow lead my holy ride
Titans of the desert face the warlord's pride
Fighters from the near lakes join the tragic night


War of the ghostland take your souls
But give us freedom once and for all
... firestorm!

Under the rain of a thousand flames
We face the real pain falling in vain
While the dark angel screams for vengeance
In the dead shadow of falling stars


War of the ghostland take your souls
But give us freedom once and for all
... firestorm!

Under the rain of a thousand flames
We face the real pain falling in vain
While the dark angel screams for vengeance
In the dead shadow of falling stars


... moonlight is the witness of the most tragic day for our lands...
Nothing seems possible to change the destiny of war...
Lament of heroes reach the deep skies
Fill the wide cosmos and free my pain... my pain!


Under the rain of a thousand flames
We face the real pain falling in vain
While the dark angel screams for vengeance
In the dead shadow
Of falling stars



terça-feira, 8 de junho de 2010

As Crônicas de Elgalor – Capítulo 4: Charoxx, o Dragão Abissal


Bravos aventureiros e caros visitantes, esta noite vos trago novamente sob a benção de Odin, o quarto capítulo das Crônicas de Elgalor, que traz o prenúncio de nosso combate ferrenho com Charoxx, o dragão abissal...


Que a boa sorte e a luz estejam convosco, companheiros....


Astreya Anathar


As Crônicas de Elgalor – Capítulo 4: Charoxx, o Dragão Abissal


Um silêncio quase mortal se fez nas montanhas próximas ao grande reino de Darakar após o combate; Hargor e Oyama recolhiam todas as cabeças de guerreiros anões dos cintos dos orcs negros abatidos, enquanto Astreya usava suas magias de cura para terminar o serviço que a magia divina de Hargor começara pouco antes do término do combate. Aramil permanecia calado, com um semblante extremamente preocupado, Bulma se distanciara um pouco para procurar orcs fugitivos e Erol estudava silenciosamente o corpo de um dos orcs tombados.
- São mesmo orcs com sangue de demônios – disse Erol após alguns minutos de observação – e eles chegaram aqui viajando entre as sombras. Por isso não deixaram rastros.
- Isso explica como os malditos conseguiram emboscar e destruir um batalhão de dezenas de guerreiros treinados que patrulhavam este local – respondeu Hargor soturno, juntando todas as cabeças recolhidas dentro de um círculo feito com pó de prata, que o clérigo havia acabado de terminar.
- O que eu sei – disse Oyama esmagando uma pequena rocha com a mão – é que todos os desgraçados que fizeram isso vão pagar com sangue. Com muito sangue!

Astreya começou a cantar um réquiem bastante apreciado pelos anões durante as cerimônias fúnebres de seus amados guerreiros, e neste momento, todos pararam o que faziam e baixaram suas cabeças em respeito:

“Vão, bravos irmãos, pois Moradin abriu à vós as portas de seu Salão.
Vão, nobres filhos da guerra, pois a Forja do Pai de Todos os aguarda.
Vossos feitos serão sempre lembrados, vossa dignidade, jamais maculada.
Vão, grandes guerreiros, e que vossos espíritos estejam sempre conosco no campo de batalha, preenchendo nossos corações com toda vossa honra e coragem.”

- Que assim seja – disse Hargor erguendo seu martelo em direção ao céu – Podem descansar em paz, irmãos, pois vós fostes vingados, e estes chacais do abismo jamais tocarão vossas mulheres e crianças.

Hargor bateu violentamente seu martelo no chão e um enorme trovão rompeu dos céus, caindo sobre o círculo de pó de prata, instantaneamente cremando todas as cabeças ali contidas.

- Estão todos mortos mesmo – disse Bulma retornando, falando baixo em respeito ao guerreiros tombados – não há nenhum rastro de sangue, e isto eles não poderiam esconder.
- Não, não poderiam – respondeu Erol.
- Obrigado a todos – disse Hargor se levantando e pegando de seu cinto uma bolsa cinza de couro – agora, vamos tratar daquilo que viemos fazer aqui.
- Uma bolsa arcana – disse Aramil imediatamente reconhecendo as propriedades mágicas da pequena bolsa de Hargor.
- Sim, presente do rei Coran – respondeu o anão abrindo a bolsa e retirando dela três lanças machado de metal claro como prata, perfeitamente trabalhadas e com várias runas anãs nas lâminas.
- Estas são as famosas Dragonslayers de Darakar? – perguntou Erol com interesse.
- Sim – disse Oyama – Uma para você, outra para Bulma e a última para Hargor.
- E você vai tentar enfrentar o dragão só com os punhos, presumo? – disse Aramil balançando a cabeça fingindo tentar segurar o riso.
- Presumiu certo, grande mago – respondeu Oyama em tom de deboche – Algum problema com isso?
- Nenhum, nobre monge, contanto que não fique para mim a tarefa de tirar os seus restos da boca do dragão – respondeu Aramil com um riso cínico.
- O que vocês sabem sobre o dragão, Hargor? – perguntou Erol ao anão.
- Apenas seu nome e onde ele fez seu covil – respondeu o clérigo.
- E como ele se chama? – perguntou Aramil.
- Charoxx – respondeu Oyama.
- O nome dele não faz diferença! – gritou Bulma, impaciente com toda aquela discussão, que, a seu ver, não passava de mera perda de tempo.
- Faz sim – respondeu Astreya como se estive buscando no fundo de sua alma informações sobre aquele nome – Acho... acho que ouvi histórias sobre ele...
- O que você sabe? – interrompeu Oyama.
- Ele é um dragão vermelho demoníaco com quase 700 anos de vida, que havia deixado nosso mundo após uma grande guerra entre os dragões metálicos e os dragões cromáticos, cerca de 300 anos atrás – respondeu Astreya sem esconder o desânimo – ele é um conjurador ainda mais poderoso do que Aramil, e é muito resistente a magias.
- Fraquezas? – perguntou Erol.
- Armas sagradas – respondeu Astreya – e magias de gelo que sejam capazes de sobrepujar sua resistência a efeitos mágicos.
- Me encarrego da segunda parte – respondeu Aramil olhando para o céu, com confiança absoluta.
- E eu da primeira – disse Hargor – Com a ajuda das lanças, vamos mandar este desgraçado de volta para o abismo.
- Você já tem tais magias preparadas, Aramil? – perguntou Astreya.
- É óbvio – respondeu Aramil em um tom distante, retirando seu belo grimório de capa dourada de um bolso mágico em seu manto – Só preciso de alguns minutos.

Então ande logo, mago – disse Bulma em um tom sombrio – porque eu estou ficando com fome e sede, e quero logo me saciar com um bom pedaço de carne de dragão e uma caneca cheia do sangue do maldito.

Oyama soltou uma forte gargalhada, enquanto Aramil virou o rosto, enojado.
- Vocês não elfos são realmente muito primitivos... – disse o mago para si mesmo, antes de se concentrar totalmente em seus estudos...

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Rhapsody of Fire



Boa noite, bravos companheiros e estimados visitantes! É com honra que trago-vos esta noite, inspirada pelo pergaminho trazido por Odin em seus salões sobre a magnífica canção Emerald Sword, um pequeno tratado sobre um de meus grupos de bardos favoritos: o Rhapsody of Fire.

Este talentoso grupo italiano foi criado em 1993 e seus estilos principais variam do metal sinfônico ao power metal. Inicialmente, os trovadores batizaram seu grupo de Thundercross, e em 1995 o nome "Rhapsody" prevaleceu. Apenas em 2006, por problemas relativos a direitos autorais, o grupo passou a se chamar "Rhapsody of Fire".

Seus principais compositores são Luca Turilli e Alex Staropoli, que, ao lançarem seu compêndio musical de estreia, "The legendary tales", incorporaram elementos da música clássica e barroca ao estilo do heavy metal, criando uma fórmula deveras bela e empolgante.

Recentemente, o grupo lançou seu novo álbum, "The frozen tears of angels", que tem composições que podem ser facilmente conferidas e apreciadas no oráculo youtube (termo cunhado por Odin...). No entanto, meu destaque vai para o magnífico compêndio "Symphony of Enchanted Lands", albúm que tenho a honra de possuir, e para a incrível voz do bardo Fabio Lione.

Abaixo, trago-vos duas canções deste caro grupo que estão entre minhas favoritas (além de uma canção que já vos trouxe, The Village of Dwarves), mas confesso que há outras e a escolha foi difícil...


The March of the Swordmaster - Rhapsody of Fire


Wisdom of the kings - Rhapsody of Fire

E por último, o belo começo de um grande épico... e como não resisti, juntamente a ele, a canção "Emerald Sword"...


Epicus Furor e Emerald Sword - Rhapsody of Fire

P.S: um agradecimento especial ao amigo Gleyson que encontrou uma versão destas duas belas canções unidas de forma que não haja aquela incômoda "pausa" entre Epicus Furor e Emerald Sword. Realmente um deleite aos ouvidos...

Que os sabedoria dos reis e a glória eterna dos bardos das rapsódias de fogo estejam convosco, bravos aventureiros...

Astreya Anathar

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Moondance


Quantas vezes, sob belas noites de luar, não senti o ímpeto de homenagear este belíssimo astro que é a Lua? Ela, que dizem as lendas dos bardos ser a patrona do coração das mulheres, das criaturas que vagam noite afora e do mar, por quem, alguns clamam, esta bela dama que vive nos céus se apaixonou...

Eis então uma homenagem à Lua e as diversas noites passadas em florestas onde nosso sono era embalado apenas pela luz prateada da donzela da noite e das estrelas... Qual aventureiro não se encontrou jamais nesta situação? A primeira canção é de um grupo de bardos deveras conhecido e apreciado por esta barda que vos fala... e a segunda, que relaciona a luz misteriosa da lua à dor de uma mulher que perdeu seu amado, é cantada pela barda de belíssima voz Maggie Reilly...


Moondance - Nightwish


Moonlight Shadow - Mike Oldfield e Maggie Reilly

Que o mistério e o encantamento destas canções possa inspirar-vos, bravos companheiros!

Astreya Anathar

terça-feira, 1 de junho de 2010

Aventuras Orientais


Em Midgard, certamente há diversas culturas e povos interessantes que, acredito, vos inspiram nas composições de vossas aventuras. Há tempos atrás, ouvi falar de um interessante império chamado Rokugan, no qual oito grandes clãs com estilo militar e cultura bastante diferenciadas convivem (nem sempre de maneira pacífica), e onde paira a maldição das Terras Sombrias, lugar de ar venenoso e maldito, onde milhares de monstros (chamados Bakemonos) vivem. É dito que a influência deste lugar pode gerar nos indivíduos uma mácula que só pode ser curada ou prevenida por meio da ação curadora da pedra de jade...



No entanto, há outras maneiras de basear-se nas culturas nipônica e chinesa (entre outras) de Midgard para criar uma interessante aventura, e os próprios monges presentes nos compêndios de criação de meu mundo (Elgalor) parecem possuir em sua origem reminiscências destes povos, pelo que pude constar...

Sendo assim, trago-vos nesta noite duas belas canções compostas pelo já mencionado bardo Hans Zimmer para acompanhar a história de um certo último samurai... deixo-vos estas belas composições com o desejo de que elas possam vos ser úteis e também vos emocionem como a mim.

Que os ventos da boa sorte e a honra do verdadeiro caminho da espada vos acompanhem, bons companheiros!

Astreya Anathar


Red Warrior - The Last Samurai - Hans Zimmer


A Way of Life - The Last Samurai - Hans Zimmer