Bem-vindos!

Bons amigos, valorosos guerreiros da espada e da magia, nobres bardos e todos aqueles com quem tiver o prazer de cruzar meu caminho nesta valorosa, emocionante e por vezes trágica jornada em que me encontro! É com grande alegria e prazer que lhes dou as boas-vindas, e os convido a lerem e compartilharem comigo as crônicas e canções que tenho registradas em meu cancioneiro e em meu diário...Aqui, contarei histórias sobre valorosos heróis, batalhas épicas e grandes feitos. Este é o espaço para que tais fatos sejam louvados e lembrados como merecem, sendo passados a todas as gerações de homens e mulheres de coração bravo. Juntos cantemos, levando as vozes daqueles que mudaram os seus destinos e trouxeram luz a seus mundos a todos os que quiserem ouvi-las!Eu vos saúdo, nobres aventureiros e irmãos! Que teus nomes sejam lembrados...
(Arte da imagem inicial por André Vazzios)

Astreya Anathar Bhael

terça-feira, 8 de junho de 2010

As Crônicas de Elgalor – Capítulo 4: Charoxx, o Dragão Abissal


Bravos aventureiros e caros visitantes, esta noite vos trago novamente sob a benção de Odin, o quarto capítulo das Crônicas de Elgalor, que traz o prenúncio de nosso combate ferrenho com Charoxx, o dragão abissal...


Que a boa sorte e a luz estejam convosco, companheiros....


Astreya Anathar


As Crônicas de Elgalor – Capítulo 4: Charoxx, o Dragão Abissal


Um silêncio quase mortal se fez nas montanhas próximas ao grande reino de Darakar após o combate; Hargor e Oyama recolhiam todas as cabeças de guerreiros anões dos cintos dos orcs negros abatidos, enquanto Astreya usava suas magias de cura para terminar o serviço que a magia divina de Hargor começara pouco antes do término do combate. Aramil permanecia calado, com um semblante extremamente preocupado, Bulma se distanciara um pouco para procurar orcs fugitivos e Erol estudava silenciosamente o corpo de um dos orcs tombados.
- São mesmo orcs com sangue de demônios – disse Erol após alguns minutos de observação – e eles chegaram aqui viajando entre as sombras. Por isso não deixaram rastros.
- Isso explica como os malditos conseguiram emboscar e destruir um batalhão de dezenas de guerreiros treinados que patrulhavam este local – respondeu Hargor soturno, juntando todas as cabeças recolhidas dentro de um círculo feito com pó de prata, que o clérigo havia acabado de terminar.
- O que eu sei – disse Oyama esmagando uma pequena rocha com a mão – é que todos os desgraçados que fizeram isso vão pagar com sangue. Com muito sangue!

Astreya começou a cantar um réquiem bastante apreciado pelos anões durante as cerimônias fúnebres de seus amados guerreiros, e neste momento, todos pararam o que faziam e baixaram suas cabeças em respeito:

“Vão, bravos irmãos, pois Moradin abriu à vós as portas de seu Salão.
Vão, nobres filhos da guerra, pois a Forja do Pai de Todos os aguarda.
Vossos feitos serão sempre lembrados, vossa dignidade, jamais maculada.
Vão, grandes guerreiros, e que vossos espíritos estejam sempre conosco no campo de batalha, preenchendo nossos corações com toda vossa honra e coragem.”

- Que assim seja – disse Hargor erguendo seu martelo em direção ao céu – Podem descansar em paz, irmãos, pois vós fostes vingados, e estes chacais do abismo jamais tocarão vossas mulheres e crianças.

Hargor bateu violentamente seu martelo no chão e um enorme trovão rompeu dos céus, caindo sobre o círculo de pó de prata, instantaneamente cremando todas as cabeças ali contidas.

- Estão todos mortos mesmo – disse Bulma retornando, falando baixo em respeito ao guerreiros tombados – não há nenhum rastro de sangue, e isto eles não poderiam esconder.
- Não, não poderiam – respondeu Erol.
- Obrigado a todos – disse Hargor se levantando e pegando de seu cinto uma bolsa cinza de couro – agora, vamos tratar daquilo que viemos fazer aqui.
- Uma bolsa arcana – disse Aramil imediatamente reconhecendo as propriedades mágicas da pequena bolsa de Hargor.
- Sim, presente do rei Coran – respondeu o anão abrindo a bolsa e retirando dela três lanças machado de metal claro como prata, perfeitamente trabalhadas e com várias runas anãs nas lâminas.
- Estas são as famosas Dragonslayers de Darakar? – perguntou Erol com interesse.
- Sim – disse Oyama – Uma para você, outra para Bulma e a última para Hargor.
- E você vai tentar enfrentar o dragão só com os punhos, presumo? – disse Aramil balançando a cabeça fingindo tentar segurar o riso.
- Presumiu certo, grande mago – respondeu Oyama em tom de deboche – Algum problema com isso?
- Nenhum, nobre monge, contanto que não fique para mim a tarefa de tirar os seus restos da boca do dragão – respondeu Aramil com um riso cínico.
- O que vocês sabem sobre o dragão, Hargor? – perguntou Erol ao anão.
- Apenas seu nome e onde ele fez seu covil – respondeu o clérigo.
- E como ele se chama? – perguntou Aramil.
- Charoxx – respondeu Oyama.
- O nome dele não faz diferença! – gritou Bulma, impaciente com toda aquela discussão, que, a seu ver, não passava de mera perda de tempo.
- Faz sim – respondeu Astreya como se estive buscando no fundo de sua alma informações sobre aquele nome – Acho... acho que ouvi histórias sobre ele...
- O que você sabe? – interrompeu Oyama.
- Ele é um dragão vermelho demoníaco com quase 700 anos de vida, que havia deixado nosso mundo após uma grande guerra entre os dragões metálicos e os dragões cromáticos, cerca de 300 anos atrás – respondeu Astreya sem esconder o desânimo – ele é um conjurador ainda mais poderoso do que Aramil, e é muito resistente a magias.
- Fraquezas? – perguntou Erol.
- Armas sagradas – respondeu Astreya – e magias de gelo que sejam capazes de sobrepujar sua resistência a efeitos mágicos.
- Me encarrego da segunda parte – respondeu Aramil olhando para o céu, com confiança absoluta.
- E eu da primeira – disse Hargor – Com a ajuda das lanças, vamos mandar este desgraçado de volta para o abismo.
- Você já tem tais magias preparadas, Aramil? – perguntou Astreya.
- É óbvio – respondeu Aramil em um tom distante, retirando seu belo grimório de capa dourada de um bolso mágico em seu manto – Só preciso de alguns minutos.

Então ande logo, mago – disse Bulma em um tom sombrio – porque eu estou ficando com fome e sede, e quero logo me saciar com um bom pedaço de carne de dragão e uma caneca cheia do sangue do maldito.

Oyama soltou uma forte gargalhada, enquanto Aramil virou o rosto, enojado.
- Vocês não elfos são realmente muito primitivos... – disse o mago para si mesmo, antes de se concentrar totalmente em seus estudos...

2 comentários:

  1. Saudações.
    Escrevo também fantasia. Aqui está o meu blog: www.aldrazzor.blogspot.com. Eu adicionei o seu blog no meu blogroll, para poder divulgá-lo. Poderias fazer o mesmo?! Estaria agradecido! Agora ando sem tempo para ler suas histórias, mas prometo que em breve passo por aqui. Ando bem ocupado!
    meu blog: www.aldrazzor.blogspot.com

    Abraços!
    Ywhel.

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  2. Olá nobre Ywhel Glorian! Será uma honra colocá-lo entre meus parceiros, e obrigada por vossa visita! Seja sempre bem-vindo, e parabéns por voss blog.

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