Estimados visitantes e aventureiros, é com prazer que lhes trago, neste dia, o segundo capítulo das Crônicas de Elgalor, sob a benção de Odin, que trata do momento do reecontro entre os heróis de Elgalor...
Que os ventos da boa sorte possam vos acompanhar nessa longa jornada que todos estamos trilhando...
Astreya Anathar
As Crônicas de Elgalor – Capítulo 2: Os Heróis se reúnem
Os preparativos logo foram terminados; através de magia, uma mensagem foi enviada ao reino de Sindhar requisitando a presença urgente de Aramil e Erol para uma nova missão, e outra foi enviada ao reino de Darakar, requisitando o mesmo de Hargor e Oyama. Em menos de uma hora, o Senhor dos Ventos trouxe a bárbara Bulma aos Salões de Sírhion, de onde ela e a barda Astreya seriam teletransportadas para as montanhas próximas aos Portões dos Antigos, a entrada do reino de Darakar.
A primeira chave que os heróis deveriam encontrar estava no covil de um antigo dragão vermelho, que conseguira facilmente se instalar tão próximo ao mais poderoso reino dos anões devido às trevas que envolveram o mundo desde a abertura do Tomo dos Cânticos Profanos. Como as proteções mágicas de Darakar barravam qualquer magia de teletransporte para dentro do reino, foi combinado que todos, incluindo o anão Hargor e o monge Oyama, se encontrariam próximo aos Portões dos Antigos.
O rei Coran, já com sua armadura de batalha, se dirigiria junto ao Senhor dos Ventos para o reino de Sindhar. Quando viu Astreya novamente trajando sua cota de malha púrpura e carregando seu arco de prata e seu sabre élfico, ele simplesmente balançou negativamente a cabeça.
- Que Corellon vos acompanhe – disse o rei ao olhar uma última vez para Astreya antes de ambos partirem.
- A todos nós, meu bom rei – respondeu ela fazendo uma reverência, sentindo um enorme peso em seu coração.
- Vamos logo com isso – grunhiu Bulma cruzando os braços mal-humorada, por ter que ser teletransportada novamente.
No instante seguinte, os magos de Sírhion iniciaram os rituais e todos haviam sido magicamente levados a seus destinos. Sem palavras, Thamior rogou para que visse todos em segurança novamente.
A noite já havia chegado, e nas escuras montanhas ao norte de Elgalor, Astreya e Bulma surgiram.
- Isso foi o mais próximo que a magia pode nos trazer... – disse Astreya observando os arredores.
- Não estou vendo portões em parte alguma! – disse Bulma empunhando seu machado, o Terror do Campo de Batalha – será que esta magia funcionou direito?
- Acho que sim – respondeu Astreya com um sorriso – Além do mais, os Portões dos Antigos só podem ser encontrados por aqueles que possuem sangue anão. Temos que esperar pelos outros.
- O velho amigo de vocês disse que uma grande guerra eclodiria, e parece que ele tinha razão – disse Bulma olhando para o céu completamente escuro – sinto cheiro de sangue no ar...
- Gostaria que isso pudesse ser evitado... – disse Astreya olhando para baixo com uma expressão bastante triste - a vida estava sendo realmente boa nos últimos cinco anos.
- Você deveria falar com ele - disse Bulma ainda olhando para o céu – deveria falar com o rei élfico. Vocês estão perdendo um tempo que talvez não possa ser recuperado mais tarde.
- Bulma! – gritou Astreya sem querer, tomada pela surpresa e pela vergonha.
Neste instante, elas ouviram passos. Bem próximos.
- Por Corellon, como vocês mulheres tagarelam!
Imediatamente elas se viraram para trás, mas ambas já haviam reconhecido a voz e o inconfundível tom de escárnio. Era Aramil, o Sincero.
- Olá para você também, Aramil – respondeu Astreya com um sorriso cínico.
Atrás do mago, que portava apenas seu belo manto élfico e um bem ornamentado cajado dourado, elas identificaram uma figura nas sombras, e logo perceberam que se tratava de Erol, o Caçador de Sindhar.
- Saudações, Erol – disse Astreya mais educadamente.
- Saudações - respondeu Erol bastante sério. Ele estava trajando sua cota de malha marrom escura e carregava nas mãos suas espadas élficas, as Lâminas do Inverno.
- Algum problema? – perguntou Astreya estranhando um pouco a frieza do amigo.
- Sim – respondeu o ranger – há rastros de orcs e ogros nestas montanhas, e eles simplesmente surgem e somem no meio das sombras. Além disso, não deveria haver criaturas assim rondando tão perto dos portões de Darakar.
- Algo sinistro realmente está acontecendo – disse Aramil em um tom sério – mesmo nós, os altos elfos de Sindhar, estamos tendo este tipo de problema.
- Já era hora... – grunhiu Bulma ao ouvir o som de pesadas botas de metal se aproximando. Como se também tivesse notado a aproximação, Erol desembainhou suas espadas.
Todos olharam mais à frente e viram Hargor, o clérigo anão, vestindo uma armadura de batalha muito bem trabalhada, carregando um pesado escudo e seu poderoso martelo. Ao lado dele, estava Oyama, com os cabelos e a barba bem mais longos e desarrumados, vestindo um par de manoplas pesadas com símbolos de Moradin e um cinturão negro. A constituição física do monge estava bem mais robusta do que seus amigos se lembravam.
- É incrível, Oyama, você conseguiu ficar ainda mais feio – disse Aramil quando o clérigo e o monge se aproximaram.
- Desculpe, mago – disse Oyama em tom de deboche – eu passei estes cinco anos lutando contra orcs e minotauros, e, ao contrário de vocês, altos elfos, que vivem saltitando e cheirando flores, não tive tempo para cuidar da minha beleza.
- Pessoal... – disse Astreya antes que Aramil pudesse dar uma resposta ao comentário de Oyama.
- Vejo que as coisas não mudaram – disse Hargor olhando para o grupo – de qualquer forma, fomos informados sobre a chave que vocês buscam e sei onde está o dragão que a guarda. Só quero que saibam que...
Neste instante, Erol sacou suas espadas novamente, e Bulma emitiu um rosnado feroz. Nisso, todos se deram conta do que estava havendo. Eles estavam completamente cercados.
Como se saídos das sombras da noite, surgiram mais de quatro dezenas de orcs de pele negra e grandes como ogros, portando imensos machados duplos de lâmina avermelhada. Com um olhar sádico e brutal, eles emitiam gritos, risadas e grunhidos guturais.
Cada um deles parecia uma visão saída do inferno, e em seus cintos, presas com pregos enferrujados, jaziam várias cabeças de anões...
Os preparativos logo foram terminados; através de magia, uma mensagem foi enviada ao reino de Sindhar requisitando a presença urgente de Aramil e Erol para uma nova missão, e outra foi enviada ao reino de Darakar, requisitando o mesmo de Hargor e Oyama. Em menos de uma hora, o Senhor dos Ventos trouxe a bárbara Bulma aos Salões de Sírhion, de onde ela e a barda Astreya seriam teletransportadas para as montanhas próximas aos Portões dos Antigos, a entrada do reino de Darakar.
A primeira chave que os heróis deveriam encontrar estava no covil de um antigo dragão vermelho, que conseguira facilmente se instalar tão próximo ao mais poderoso reino dos anões devido às trevas que envolveram o mundo desde a abertura do Tomo dos Cânticos Profanos. Como as proteções mágicas de Darakar barravam qualquer magia de teletransporte para dentro do reino, foi combinado que todos, incluindo o anão Hargor e o monge Oyama, se encontrariam próximo aos Portões dos Antigos.
O rei Coran, já com sua armadura de batalha, se dirigiria junto ao Senhor dos Ventos para o reino de Sindhar. Quando viu Astreya novamente trajando sua cota de malha púrpura e carregando seu arco de prata e seu sabre élfico, ele simplesmente balançou negativamente a cabeça.
- Que Corellon vos acompanhe – disse o rei ao olhar uma última vez para Astreya antes de ambos partirem.
- A todos nós, meu bom rei – respondeu ela fazendo uma reverência, sentindo um enorme peso em seu coração.
- Vamos logo com isso – grunhiu Bulma cruzando os braços mal-humorada, por ter que ser teletransportada novamente.
No instante seguinte, os magos de Sírhion iniciaram os rituais e todos haviam sido magicamente levados a seus destinos. Sem palavras, Thamior rogou para que visse todos em segurança novamente.
A noite já havia chegado, e nas escuras montanhas ao norte de Elgalor, Astreya e Bulma surgiram.
- Isso foi o mais próximo que a magia pode nos trazer... – disse Astreya observando os arredores.
- Não estou vendo portões em parte alguma! – disse Bulma empunhando seu machado, o Terror do Campo de Batalha – será que esta magia funcionou direito?
- Acho que sim – respondeu Astreya com um sorriso – Além do mais, os Portões dos Antigos só podem ser encontrados por aqueles que possuem sangue anão. Temos que esperar pelos outros.
- O velho amigo de vocês disse que uma grande guerra eclodiria, e parece que ele tinha razão – disse Bulma olhando para o céu completamente escuro – sinto cheiro de sangue no ar...
- Gostaria que isso pudesse ser evitado... – disse Astreya olhando para baixo com uma expressão bastante triste - a vida estava sendo realmente boa nos últimos cinco anos.
- Você deveria falar com ele - disse Bulma ainda olhando para o céu – deveria falar com o rei élfico. Vocês estão perdendo um tempo que talvez não possa ser recuperado mais tarde.
- Bulma! – gritou Astreya sem querer, tomada pela surpresa e pela vergonha.
Neste instante, elas ouviram passos. Bem próximos.
- Por Corellon, como vocês mulheres tagarelam!
Imediatamente elas se viraram para trás, mas ambas já haviam reconhecido a voz e o inconfundível tom de escárnio. Era Aramil, o Sincero.
- Olá para você também, Aramil – respondeu Astreya com um sorriso cínico.
Atrás do mago, que portava apenas seu belo manto élfico e um bem ornamentado cajado dourado, elas identificaram uma figura nas sombras, e logo perceberam que se tratava de Erol, o Caçador de Sindhar.
- Saudações, Erol – disse Astreya mais educadamente.
- Saudações - respondeu Erol bastante sério. Ele estava trajando sua cota de malha marrom escura e carregava nas mãos suas espadas élficas, as Lâminas do Inverno.
- Algum problema? – perguntou Astreya estranhando um pouco a frieza do amigo.
- Sim – respondeu o ranger – há rastros de orcs e ogros nestas montanhas, e eles simplesmente surgem e somem no meio das sombras. Além disso, não deveria haver criaturas assim rondando tão perto dos portões de Darakar.
- Algo sinistro realmente está acontecendo – disse Aramil em um tom sério – mesmo nós, os altos elfos de Sindhar, estamos tendo este tipo de problema.
- Já era hora... – grunhiu Bulma ao ouvir o som de pesadas botas de metal se aproximando. Como se também tivesse notado a aproximação, Erol desembainhou suas espadas.
Todos olharam mais à frente e viram Hargor, o clérigo anão, vestindo uma armadura de batalha muito bem trabalhada, carregando um pesado escudo e seu poderoso martelo. Ao lado dele, estava Oyama, com os cabelos e a barba bem mais longos e desarrumados, vestindo um par de manoplas pesadas com símbolos de Moradin e um cinturão negro. A constituição física do monge estava bem mais robusta do que seus amigos se lembravam.
- É incrível, Oyama, você conseguiu ficar ainda mais feio – disse Aramil quando o clérigo e o monge se aproximaram.
- Desculpe, mago – disse Oyama em tom de deboche – eu passei estes cinco anos lutando contra orcs e minotauros, e, ao contrário de vocês, altos elfos, que vivem saltitando e cheirando flores, não tive tempo para cuidar da minha beleza.
- Pessoal... – disse Astreya antes que Aramil pudesse dar uma resposta ao comentário de Oyama.
- Vejo que as coisas não mudaram – disse Hargor olhando para o grupo – de qualquer forma, fomos informados sobre a chave que vocês buscam e sei onde está o dragão que a guarda. Só quero que saibam que...
Neste instante, Erol sacou suas espadas novamente, e Bulma emitiu um rosnado feroz. Nisso, todos se deram conta do que estava havendo. Eles estavam completamente cercados.
Como se saídos das sombras da noite, surgiram mais de quatro dezenas de orcs de pele negra e grandes como ogros, portando imensos machados duplos de lâmina avermelhada. Com um olhar sádico e brutal, eles emitiam gritos, risadas e grunhidos guturais.
Cada um deles parecia uma visão saída do inferno, e em seus cintos, presas com pregos enferrujados, jaziam várias cabeças de anões...
"- Por Corellon, como vocês mulheres tagarelam!" ahuahuahua "- É incrível, Oyama, você conseguiu ficar ainda mais feio"
ResponderExcluirMuito bons os comentários do Aramil...
Por mais que Aramil nos impaciente, tenho que admitir que nem eu consigo segurar a risada involuntária perto de alguns de seus comentários (que ele profere seriamente...)
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