Bem-vindos!

Bons amigos, valorosos guerreiros da espada e da magia, nobres bardos e todos aqueles com quem tiver o prazer de cruzar meu caminho nesta valorosa, emocionante e por vezes trágica jornada em que me encontro! É com grande alegria e prazer que lhes dou as boas-vindas, e os convido a lerem e compartilharem comigo as crônicas e canções que tenho registradas em meu cancioneiro e em meu diário...Aqui, contarei histórias sobre valorosos heróis, batalhas épicas e grandes feitos. Este é o espaço para que tais fatos sejam louvados e lembrados como merecem, sendo passados a todas as gerações de homens e mulheres de coração bravo. Juntos cantemos, levando as vozes daqueles que mudaram os seus destinos e trouxeram luz a seus mundos a todos os que quiserem ouvi-las!Eu vos saúdo, nobres aventureiros e irmãos! Que teus nomes sejam lembrados...
(Arte da imagem inicial por André Vazzios)

Astreya Anathar Bhael

sexta-feira, 25 de março de 2011

As Crônicas de Elgalor Capítulo VII: A Torre do Desespero (parte 7)


As Crônicas de Elgalor Capítulo VII: A Torre do Desespero (parte 7)

Por ODIN

Mesmo sentindo-se atordoado pelo efeito da luz púrpura que iluminava o salão, Oyama não hesitou e correu em direção ao gigante do fogo. O gigante rosnou e esperou pacientemente até que o monge estivesse próximo o bastante.

Quando julgou ser o momento certo, o gigante desferiu um poderoso golpe em forma de arco horizontal contra Oyama usando seu pesado martelo de ferro. Habilmente, Oyama projetou seu corpo para trás se abaixando, fazendo com que o martelo passasse a poucos centímetros de sua testa. Em seguida, o monge contraiu seus músculos e projetou seu corpo para frente, colocando-se novamente em posição de combate.
- Meu amigo Hargor me ensinou a lidar com sua escória, cão! – gritou Oyama dando um salto para frente para encurtar a distância entre ele e seu oponente já preparando um de seus poderosos chutes.
O gigante rosnou novamente e se esquivou para o lado no instante em que o chute de Oyama iria atingir seu joelho. Oyama se surpreendeu com a esquiva, mas já se virou novamente de frente para o gigante, apenas para receber o impacto do pesado martelo de ferro atingindo ferozmente suas costelas do lado esquerdo.
- Filho da... – praguejou Oyama enquanto era arremessado com a força do golpe do gigante.

Devido a sua vasta experiência em combate e graças aos treinos que recebeu em Darakar, Oyama fez um rolamento que amorteceu completamente o impacto que ele levaria na queda. Quando começou a se recobrar, viu o gigante caminhando pesadamente em sua direção. Neste instante, Oyama conteve seu impulso de se atirar novamente no gigante e esperou.

O gigante do fogo se aproximou de maneira lenta e bastante ordenada. Ao ver que Oyama não esboçava nenhuma reação, ele ergueu seu martelo e desferiu um golpe vertical de cima para baixo que esmagaria o crânio do monge. No instante exato, Oyama se deslocou para a esquerda apenas para evitar o impacto do martelo, e desferiu um soco com toda sua força na mão do gigante no instante em que o martelo atingiu o chão.

Oyama pôde ouvir o som dos dedos do gigante se quebrando enquanto ele largava o pesado martelo no chão. O gigante estava levemente abaixado, e quando Oyama se preparou para desferir mais um golpe no joelho direito do monstro, sentiu a enorme cabeça do gigante se chocando violentamente com a dele. A cabeçada que o gigante dera em Oyama fez com que o monge se desequilibrasse, e neste instante exato o gigante do fogo usou sua outra mão para tentar esmagar Oyama.

Mesmo com a cabeça sangrando e a visão começando a turvar, Oyama conseguiu se esquivar do pesado punho do gigante, e usando toda a força e equilíbrio que ainda possuía, deu um salto e desferiu um forte soco vertical de baixo para cima, fazendo seu punho explodir dolorosamente nas genitálias do gigante.

O gigante do fogo urrou de dor, mas ainda manteve presença de espírito suficiente para chutar Oyama violentamente em seu flanco direito, arremessando o monge para longe.

Oyama tentou fazer o rolamento como antes, mas agora, com suas costelas quebradas dos dois lados, caiu como uma pedra no chão. O gigante momentaneamente se ajoelhou de dor, e por mais que tentasse, não era capaz de carregar seu martelo com a mão direita, pois três de seus dedos foram completamente esmagados. Ele desferiu mais um grito de fúria, se levantou e agarrou o martelo com sua outra mão. Oyama lançou um cuspe cheio de sangue e também gritou quando se colocou de pé.

- HAHAHAHAHAHA - gargalhou sadicamente o demônio que observava tudo com um deleite completamente doentio – muito bom! Muito bom MESMO!

O gigante começou a caminhar em direção ao monge, mas desta vez, cambaleava e tropeçava, como se a dor lancinante que ele sentiu por causa do golpe de Oyama o fizesse ser mais afetado pela perturbadora luz púrpura.
- Quebrei sua concentração – sorriu Oyama enquanto cuspia um dente no chão – já é um começo...
Ignorando a dor, Oyama correu na direção do gigante. Ele sabia que teria apenas um golpe, mas contava que o gigante estaria mais lento agora e que não seria tão hábil usando o martelo com a mão esquerda. Se ele fosse capaz de saltar uma vez e se apoiar no joelho do gigante para um segundo salto, conseguiria fazer seu punho atravessar um dos olhos do gigante, acabando de uma vez por todas com o maldito.

Quando Oyama se aproximou e deu o primeiro salto, o gigante girou o corpo para trás, na tentativa de atingir Oyama em cheio nas costas, quebrando assim a espinha do monge. Em pleno salto, Oyama percebeu a estratégia do gigante, mas não havia nada a fazer; se ele fosse mais rápido, evitaria o martelo e mataria o gigante. Se não, ele teria mais um ou dois segundos de vida.

Neste instante, um pequeno clarão azulado surgiu no salão, e Oyama pôde ver Tallin saindo dele com seus trajes rasgados e um brilhante anel azul em um dos dedos.

- PAREM! - gritou a elfa com toda a força de seus pulmões – Oyama, Hargor, parem com isso AGORA!!!

4 comentários:

  1. Caramba, que doidera!!!! Ainda bem que Tallin interferiu!

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  2. droga!! as mulheres sempre se intrometem justo nas horas mais divertidas hahaha!!
    Ei nobre Hargor, desculpe-me pelo quebra nozes.

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  3. Hargor Martelo de Mitral27 de março de 2011 às 06:34

    Hahaha, sem problemas.

    Mas se eu não puder mais ter filhos por causa disto, arranco o seu... a marteladas.

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