Bem-vindos!

Bons amigos, valorosos guerreiros da espada e da magia, nobres bardos e todos aqueles com quem tiver o prazer de cruzar meu caminho nesta valorosa, emocionante e por vezes trágica jornada em que me encontro! É com grande alegria e prazer que lhes dou as boas-vindas, e os convido a lerem e compartilharem comigo as crônicas e canções que tenho registradas em meu cancioneiro e em meu diário...Aqui, contarei histórias sobre valorosos heróis, batalhas épicas e grandes feitos. Este é o espaço para que tais fatos sejam louvados e lembrados como merecem, sendo passados a todas as gerações de homens e mulheres de coração bravo. Juntos cantemos, levando as vozes daqueles que mudaram os seus destinos e trouxeram luz a seus mundos a todos os que quiserem ouvi-las!Eu vos saúdo, nobres aventureiros e irmãos! Que teus nomes sejam lembrados...
(Arte da imagem inicial por André Vazzios)

Astreya Anathar Bhael

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Carmina Burana, o cancioneiro dos monges


Os mosteiros e conventos sempre foram famosos por suas atividades musicais, como a formação de coros e composição de canções de cunho religioso para louvar aos deuses ou a Deus, no caso de religiões monoteístas. No entanto, eles também foram importantes depósitos da cultura popular e da obra de grandes estudiosos e sábios, graças aos famosos monges copistas, que passavam para o pergaminho as inúmeras obras que encontravam com o intuito de preservá-las para a posteridade.

Os Carmina Burana são textos poéticos encontrados em um mosteiro, sendo parte de em um importante manuscrito antigo que compreendia 315 composições poéticas em 112 folhas de pergaminho decoradas. Há muito tempo atrás, Carl Orff, um bardo e erudito, teve acesso a esse manuscrito, e, encantado com seu conteúdo, resolveu musicalizar algumas de suas passagens.

Tanto a obra musical de Orff como os manuscritos originais continham poesias e canções de temas diversificados, como o amor, o sagrado e o profano, a moral e assuntos de cunho mais mundano, como o divertimento e o vinho. O tema principal que perpassa tais obras, no entanto, é a instabilidade da vida humana. Tanto que um dos desenhos centrais dos pergaminhos encontrados por Orff é a famosa roda da fortuna, uma alegoria à constante mudança entre boa e má sorte pela qual passamos em nossas jornadas por este e outros mundos...

Trago a vocês a impressionante canção de abertura e fechamento da obra de Orff, , uma invocação à ninguém menos que a dama da sorte. É dito que este competente bardo abriu e fechou sua alegoria musical com a mesma canção para demonstrar que todos estamos sujeitos ao ciclo da vida e à vontade da deusa Fortuna. Acreditando em destino, sorte, azar ou não, é certo que essa volúvel dama por vezes nos prega peças...



Uma impactante melodia para acompanhar a luta de Gandalf, o branco!

Uma releitura deveras bela e interessante desta canção foi feita pelo grupo de bardos e artistas Era, em sua canção The Mass, criada para acompanhar um conto da saga de uma bela cavaleira e seu grupo e de um jovem rei...:

3 comentários:

  1. Muito belas as canções que trouxeste, barda Astreya. Sem contar o duelo entre Gandalf e o Balrog de Moria.

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  2. Vastos de fato são teus conhecimentos acerca da música e história dos povos de Midgard, lady Astreya.

    Belas canções, reforçadas pelo combate épico de Gandalf o Cinzento e pelos eventos mostrados em seguida por tua bola de cristal.

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  3. Fico feliz que tenham apreciado tais canções e os eventos que elas acompanharam, bon ranger e nobre Odin. Fico grata por vossas visitas.

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