Bem-vindos!

Bons amigos, valorosos guerreiros da espada e da magia, nobres bardos e todos aqueles com quem tiver o prazer de cruzar meu caminho nesta valorosa, emocionante e por vezes trágica jornada em que me encontro! É com grande alegria e prazer que lhes dou as boas-vindas, e os convido a lerem e compartilharem comigo as crônicas e canções que tenho registradas em meu cancioneiro e em meu diário...Aqui, contarei histórias sobre valorosos heróis, batalhas épicas e grandes feitos. Este é o espaço para que tais fatos sejam louvados e lembrados como merecem, sendo passados a todas as gerações de homens e mulheres de coração bravo. Juntos cantemos, levando as vozes daqueles que mudaram os seus destinos e trouxeram luz a seus mundos a todos os que quiserem ouvi-las!Eu vos saúdo, nobres aventureiros e irmãos! Que teus nomes sejam lembrados...
(Arte da imagem inicial por André Vazzios)

Astreya Anathar Bhael

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

As Crônicas de Elgalor Capítulo VII: A Torre do Desespero (parte 2)


Boa-noite, caros amigos e visitantes. Mais uma vez, trago-vos com grande honra mais um capítulo das Crônicas de Elgalor. Sem mais delongas, desejo-vos uma boa leitura, e que os ventos da boa fortuna sempre vos acompanhem, nobres aventureiros!


As Crônicas de Elgalor Capítulo VII: A Torre do Desespero (parte 2)

Por ODIN


A formação de batalha no formato de círculo era a mais usada pelo grupo, pois deixava Aramil e Astreya em relativa segurança para conjurar suas magias. Entretanto, contra criaturas voadoras ela era pouco efetiva.
- Não quebrem o círculo! – gritou Evan desferindo um poderoso golpe com sua lança sagrada, trespassando o peito de um dos gárgulas que descia com as presas prontas para dilacerar Aramil – se eles nos cercarem, teremos problemas.
- Concordo – respondeu Hargor esmagando o crânio de um gárgula com seu martelo – Tallin, cubra Astreya enquanto Evan protege Aramil.
- Certo! – disse Tallin arremessando dois punhais que atingiram em cheio os olhos do gárgula que tentava se aproximar de Astreya.
- Deixem os da frente conosco – gritou Oyama enquanto seu punho esmagava a garganta de um dos gárgulas.
- Que a bravura e a força dos heróis do passado guiem nossas armas nesta batalha, e que nossos esforços garantam a liberdade de nossos amados e a queda destas pérfidas criaturas! – cantou Astreya.

A canção da barda, apesar de sutil, teve um efeito devastador; O vento que soprava de forma tão perturbadora na torre simplesmente cessou, junto com todas as vozes de gritos e gemidos. Além disso, todos os heróis sentiram uma explosão de ânimo e vigor em seus corações.
- Venham, vermes – gritou Bulma enquanto girava seu machado em um violento semi-círculo que rasgou dois gárgulas ao meio – VENHAM!
- Espíritos do vento, atendam meu chamado – disse Aramil fechando os olhos e em estado de extrema concentração – que sua fúria e poder recaiam como a tempestade sobre nossos inimigos!

Quando Aramil recitou a última palavra de seu encantamento, seus olhos brilharam e um turbilhão de vento se fez ao redor dos heróis, erguendo todos os gárgulas e arremessando-os violentamente contra as paredes a mais de cinco metros de altura. Nenhum dos gárgulas foi destruído com o impacto, mas quando eles caíram, foram presas fáceis para os golpes de Oyama, para as lâminas de Tallin e para o machado de Bulma.
- Bom trabalho, Aramil – cumprimentou Evan.
- É só isso? – perguntou Bulma desapontada – eles mal nos arranharam.
- Isto foi apenas um teste – respondeu Hargor – não de nossa capacidade, mas de nossos espíritos.
- Como assim, anão? – perguntou Tallin.
- O demônio queria ver como a torre nos afetaria – respondeu o clérigo.
- Enquanto ficarmos juntos, não há nada que ele possa fazer – disse Astreya.
- E este é justamente o problema – retrucou Aramil enquanto observava atentamente os sete portais cinzentos que estavam espalhados pelas paredes laterais da torre.
- O que quer dizer, Aramil? – perguntou Evan.
- Não é óbvio, paladino? – respondeu Aramil por puro reflexo, ainda observando os portais, como se estivesse chegando a uma conclusão.
- Não, não é, seu maldito! – disse Oyama – Pare de enrolar e explique o que está acontecendo.
- Calma, pessoal – disse Astreya – a torre está afetando nossas mentes novamente.
- Claro... – disse Oyama rindo – acho que a minha mente está sendo afetada para que eu não goste do meu querido amigo Aramil.
- Como é preciso que se tenha uma mente para ser afetada, não há com o que você se preocupar, Oyama. – respondeu sarcasticamente o elfo.
- Aramil! – repreendeu Evan.
- Tudo bem – respondeu o mago – Há sete portais inativos aqui. Ao que parece, cada um deles nos leva para um andar da torre.
- E como os ativamos? – perguntou Hargor.
- Basta tocar neles – respondeu o mago.
- Então vamos logo! – disse Bulma se dirigindo para um portal.

Bulma colocou a mão em um dos portais cinzentos, mas nada aconteceu.
- Parece que alguém não é tão esperto – brincou Tallin.
- E parece que alguns tolos não me deixam terminar de falar – retrucou Aramil.
Os portais – continuou o mago – só se ativam se todos forem tocados ao mesmo tempo. Caso alguém ainda não tenha entendido, isso significa que, como há sete portais espalhados e sete de nós, daqui para frente teremos que seguir separados.

Um momento de silêncio se fez no salão. Com exceção de Bulma, todos estavam muito apreensivos.

- HAHAHAHAHAHAHA – ecoou de repente uma risada sinistra, que parecia vir de todos os lugares, inclusive de dentro da mente de cada um deles.

Evan caminhou para perto de um dos portais e estendeu seu braço.
- Nos encontraremos no fim da torre – disse o paladino com a mais absoluta convicção – todos nós.
- Sim – disse Hargor se aproximando de outro portal – os deuses estão conosco, e não há nada que não possamos enfrentar.
- Tenho pena dos coitados que ficarem no nosso caminho – disse Oyama se aproximando de outro portal.
- Para falar a verdade, estou com um mau pressentimento, mas não quero desanimar ninguém – disse Tallin rindo enquanto se aproximava de outro portal – Vamos!
- VAMOS! – disse Bulma estendendo a mão na direção do portal – É aqui que lutamos, e é aqui que eles MORREM!
- Inspirador... – disse Aramil chegando próximo a um portal.
- Nós vamos conseguir, meus amigos – disse Astreya chegando próximo ao último portal.

- Por Elgalor – disse Evan tocando seu portal.
Todos tocaram seus respectivos portais, que neste momento emitiram uma forte luz púrpura.

Em seguida, todos desapareceram.

4 comentários:

  1. Selwyna, a Bruxa da Rosa Negra9 de fevereiro de 2011 às 15:23

    Parabéns, Odin! Espero ansiosa pela continuação!
    Tomara que eu possa gritar com o Thingol! Rsrsrsrs

    Amiga, vou ir com o meu amado para sua torre! Peço que console os meus pais, e os impeça de cometer uma loucura.

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  2. Leonardo Viera Andrade9 de fevereiro de 2011 às 16:11

    Será que Odin quer nos matar de curiosidade? Brincadeira! A história está bem envolvente, e Odin continua se superando a cada conto!

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  3. É isso aí!! Parabéns Odin! Esse trabalho tem mesmo q ter continuidade!

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  4. Mais um excelente conto do grande mestre Odin! Emoção até o fim!

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