Bem-vindos!
Bons amigos, valorosos guerreiros da espada e da magia, nobres bardos e todos aqueles com quem tiver o prazer de cruzar meu caminho nesta valorosa, emocionante e por vezes trágica jornada em que me encontro! É com grande alegria e prazer que lhes dou as boas-vindas, e os convido a lerem e compartilharem comigo as crônicas e canções que tenho registradas em meu cancioneiro e em meu diário...Aqui, contarei histórias sobre valorosos heróis, batalhas épicas e grandes feitos. Este é o espaço para que tais fatos sejam louvados e lembrados como merecem, sendo passados a todas as gerações de homens e mulheres de coração bravo. Juntos cantemos, levando as vozes daqueles que mudaram os seus destinos e trouxeram luz a seus mundos a todos os que quiserem ouvi-las!Eu vos saúdo, nobres aventureiros e irmãos! Que teus nomes sejam lembrados...
(Arte da imagem inicial por André Vazzios)
Astreya Anathar Bhael
(Arte da imagem inicial por André Vazzios)
Astreya Anathar Bhael
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
As Crônicas de Elgalor Capítulo VII: A Torre do Desespero (parte 4)
Boa noite, caros visitantes! Mais uma vez trago-vos com grande honra As Crônicas de Elgalor, dando continuidade a nosso tormento na Torre do Desespero...
Boa leitura e que os ventos da boa sorte estejam com todos vós!
As Crônicas de Elgalor Capítulo VII: A Torre do Desespero (parte 4)
Por ODIN.
- Está se sentindo melhor?
Bulma abriu os olhos e viu Evan. O paladino estava extremamente ferido, e ela podia sentir uma forte preocupação em seu olhar. Usando seus poderes de cura, ele estava fechando os ferimentos nos pulmões da bárbara.
- Você deveria guardar um pouco para si – disse a bárbara se levantando e percebendo que, apesar de não estar totalmente curada, seus ferimentos haviam sido suficientemente tratados.
- O importante é que você está bem – respondeu Evan olhando os arredores – lamento por não conseguir curá-la plenamente. Precisamos encontrar Hargor o quanto antes.
- Se ele ainda estiver vivo – disse a bárbara em um tom sombrio – mas de qualquer forma, o que aconteceu com você?
Evan se manteve calado por um instante, como se a mera lembrança o ferisse. Por fim, falou:
- Resumindo muito, o demônio me enganou e me fez acreditar que inocentes estavam presos na torre, sendo torturados por uma criança dominada por um espírito maligno. Ele disse que eu só poderia salvá-los se matasse a criança, que chorava compulsivamente enquanto torturava diversas pessoas. De alguma maneira, senti em meu corpo e em minha alma o tormento daquelas pessoas, mas me recusei a matar a criança.
- E o que aconteceu? – perguntou Bulma percebendo que apesar desta ser uma forma risível de tortura aos olhos dela, deveria ter afetado muito alguém com a alma de Evan.
- Ele disse que libertaria a criança se eu me ajoelhasse e trespassasse meu ventre com a ponta de minha lança – respondeu Evan.
- Eu fiz isso – continuou o paladino – e o demônio gargalhou de tal forma que meus ouvidos quase explodiram. Quando eu estava para morrer, ele disse que tudo aquilo era uma ilusão, e que sabia que eu “não iria arriscar e iria agir como um idiota”. Ele gargalhou mais uma vez e quando abri os olhos, estava nesta sala.
- Ele não quer nos matar, Evan – disse Bulma – pelo menos não por enquanto.
- O maldito está brincando conosco – respondeu o paladino – tentando nos enlouquecer.
- De qualquer modo, há um portal à nossa frente – disse Evan – Vamos procurar os outros.
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Longe dali, um clarão vermelho iluminou o salão e Aramil emitiu um grito, como se sua alma estivesse sendo dilacerada. O elfo se recompôs e percebeu que estava preso em alguma coisa. Neste momento, ele ouviu o grito de Astreya.
- Aramil! – gritou a barda desesperada – o que é isto?
- Por Corellon... – gaguejou o mago completamente estarrecido – Como...
Astreya e Aramil, de alguma forma estavam na mesma sala, e a mão esquerda da barda estava grotescamente fundida à mão direita do mago.
- Maldito demônio! – gritou Aramil – você vai pagar por esta humilhação!
- Obrigada pela sensibilidade, Aramil – ironizou Astreya – você pode desfazer isso?
- Se eu pudesse, acha que ainda estaríamos presos? – respondeu Aramil em um rompante de fúria e frustração.
- Elfo incompetente! – gritou Astreya.
Neste momento, ambos se calaram.
- O que você disse, Astreya? – perguntou Aramil.
- Eu... estava falando como você... – respondeu a barda sentindo um terror tomar seu coração.
- Foi o que pensei... – respondeu Aramil – estou sentindo pensamentos repulsivos sobre a amizade e amor entre elfos e ... humanos... MALDIÇÃO! Nossas essências estão se fundindo!
- HAHAHAHAHAHAHAHAHAHA – ecoou a risada macabra por todo o salão.
- Este é o plano dele – analisou Astreya – seria fácil demais matar qualquer um de nós se estivéssemos sozinhos, e provavelmente não resistiríamos a suas torturas pelo tempo que ele gostaria, então...
- Pare de me imitar, meio elfa! – gritou Aramil.
- É a primeira vez que ouço você dizer “meio elfa” – respondeu Astreya, preocupada demais para fazer piada com a situação.
- E pare de pensar no rei Coran cada vez que fica com medo, tola! – disse Aramil – isto está ficando embaraçoso.
- Aramil! – gritou Astreya envergonhada.
- Eu poderia ver isto o dia todo, mas tenho outros homenzinhos para torturar – ecoou novamente a voz do demônio – Veja pelo lado bom, Aramil: Eu poderia ter fundido você com Oyama.... HAHAHAHAHAHAHA!
- Ele deve ter algo terrível planejado para Oyama para não ter realmente feito isto – disse Astreya preocupada.
- Cale-se! – resmungou Aramil – Agora estou me sentindo preocupado com o monge idiota! Como você consegue viver sendo tão infantil, Astreya?
- E como você consegue ser tão egoísta, Aramil? – retrucou a barda.
Antes que o mago respondesse, o salão se tornou mais frio, e Astreya e Aramil começaram a ouvir ruídos de criaturas rangendo dentes e se arrastando por todo o salão.
- Você ainda consegue conjurar magias, elfo – perguntou Astreya sacando sua cimitarra.
- Vamos descobrir – respondeu Aramil erguendo seu cajado...
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Hahahahahahah, nessa vc se superou Odin, fundindo Astreya e Aramil. Apesar do cenário tenebroso não consegui para de rir enquanto estava lendo! Parabéns
ResponderExcluirPobre Astreya... isso sim é que é tortura para uma meio elfa tão delicada, rsrsrsrs. (acho que o alter-ego mortal do Odin deve ter ido dormir no sofá hoje, hehehe).
ResponderExcluirHahaha, o mais engraçado é que na aventura isto aconteceu de verdade, e de modo totalmente aleatório.
ResponderExcluir(Como o alter ego de lady Astreya é deveras compreensivo, meu alter ego escapou do sofá...)
Devo concordar com o nobre clérigo. Isso foi sem sombra de duvidas uma terrível tortura psicológica.
ResponderExcluir(Amiga! Deveria ter posto o alter-ego de Odin no sofá e obrigá-lo a comprar algum presente muito caro para ter o seu perdão!)
Pelo menos Aramil também sofreu.... hehehe...
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