Bem-vindos!
Bons amigos, valorosos guerreiros da espada e da magia, nobres bardos e todos aqueles com quem tiver o prazer de cruzar meu caminho nesta valorosa, emocionante e por vezes trágica jornada em que me encontro! É com grande alegria e prazer que lhes dou as boas-vindas, e os convido a lerem e compartilharem comigo as crônicas e canções que tenho registradas em meu cancioneiro e em meu diário...Aqui, contarei histórias sobre valorosos heróis, batalhas épicas e grandes feitos. Este é o espaço para que tais fatos sejam louvados e lembrados como merecem, sendo passados a todas as gerações de homens e mulheres de coração bravo. Juntos cantemos, levando as vozes daqueles que mudaram os seus destinos e trouxeram luz a seus mundos a todos os que quiserem ouvi-las!Eu vos saúdo, nobres aventureiros e irmãos! Que teus nomes sejam lembrados...
(Arte da imagem inicial por André Vazzios)
Astreya Anathar Bhael
(Arte da imagem inicial por André Vazzios)
Astreya Anathar Bhael
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
As Crônicas de Elgalor Capítulo VII: A Torre do Desespero (parte 3)
Boa tarde, amigos e visitantes! Com grande alegria trago mais uma parte da saga dos heróis de Elgalor! Sem mais delongas, desejo-vos uma boa leitura e que os ventos do sucesso soprem sempre a vosso favor!
As Crônicas de Elgalor Capítulo VII: A Torre do Desespero (parte 3)
Por ODIN.
Bulma passou pelo portal e se viu em uma imensa floresta. A bárbara achava que ainda estava dentro da torre, e que por meio de “magia negra”, ela estava sendo levada a acreditar estar em outro local.
- Vamos logo com isso, verme! – gritou Bulma desafiadora – apareça para que eu possa te estripar e seguir em frente!
- Você está sempre com pressa, não é? – ecoou uma voz suave, aparentemente vinda do meio das árvores – sempre atrás de sangue.
- Cale-se e apareça, covarde! – gritou Bulma de novo.
- Se você pudesse me ver, bárbara – continuou a voz – não estaria falando com tanta arrogância. Mas se é sangue que você quer...
Neste momento, a floresta começou a ficar escura e fria, e um forte vento começou a soprar, como se viesse de todos os lados ao mesmo tempo. O vento subitamente soprou com ainda mais força e Bulma sentiu garras enormes rasgando suas costas. A bárbara se virou e viu uma criatura imensa e extremamente musculosa. A criatura tinha o aspecto de um grande humanóide careca, de pele azul escura, olhos completamente brancos, e grandes presas e garras nas mãos.
Sem hesitar, Bulma virou seu machado com violência, mas a criatura agilmente se esquivou para trás e cuspiu um dardo longo feito de osso, que passou a menos de um centímetro do coração da bárbara. A meio orc sentiu seus músculos queimarem e deduziu que havia veneno no dardo que a criatura havia expelido. Não se importando com isso, ela se entregou à sua fúria bestial e se lançou contra a criatura, desta vez com mais velocidade e força.
O machado de Bulma atingiu as costelas da criatura, mas sua pele era resistente como uma armadura. Ainda assim, o golpe foi capaz de arrancar um viscoso e escuro fluido do corpo da criatura, que revidou instantaneamente com dois golpes de suas garras. Bulma foi capaz de bloquear o primeiro com o machado, mas o segundo atingiu sua testa, fazendo com que sangue começasse a escorrer para seus olhos, tornando ainda mais difícil enxergar a criatura naquela escuridão.
- HAHAHAHAHAHA! Você pretende mesmo derrotar Thurxanthraxinzethos? – zombou o demônio entre as árvores.
- CALE-SE! – rosnou Bulma fazendo um corte profundo no peito da criatura, que desta vez deu um passo para trás tamanha era a força e a fúria do ataque.
Bulma avançou com violência, mas caiu na armadilha da criatura, que agilmente se recuperou do impacto do golpe que levara, se desviou da lâmina do machado dela e lançou com incrível precisão suas garras na direção dos pulmões da bárbara. Bulma gritou e cuspiu muito sangue, enquanto a criatura sadicamente penetrava vagarosamente suas garras nos pulmões da meio orc.
- Você causou a morte de Erol, Bulma – disse o demônio em um tom quase melodioso – e agora deve pagar por isso. A menos que aceite minha oferta...
- Vá... para... o inferno! – gemeu Bulma sentindo todo seu corpo tremer e seu machado cair no chão.
- Eu já estou lá, bárbara – disse o demônio com sarcasmo - assim como seu amigo Erol que foi morto de forma tão brutal pelo seu machado. Ele não encontrou paz alguma na morte, pois foi brutalmente assassinado por alguém que considerava uma aliada e talvez até amiga. E você não tem muitos amigos, não é, Bulma?
- Verme... – rosnou Bulma sentindo tudo girar e ficar ainda mais escuro.
- Você é uma matadora, Bulma – disse o demônio como se quisesse tentar ajudar a bárbara – pare de fingir ser uma heroína e junte-se àqueles que realmente pensam como você. Eu até lhe darei poder para acabar com Thurxanthraxinzethos.
Bulma fechou os olhos enquanto seu sangue jorrava para fora do corpo. De repente, ela deu um grito bestial e arregalou os olhos, que revelavam que não havia mais consciência ou racionalidade alguma dentro dela. Com suas últimas forças, Bulma ergueu suas mãos e enterrou seus dedos nos dois olhos da criatura, que emitiu um grito completamente agonizante. Em seguida, Bulma arrancou os olhos de seu inimigo, que retirou as garras dos pulmões da bárbara e caiu cambaleante no chão. Ignorando a dor que sentia, Bulma agarrou seu machado e enterrou sua lâmina na garganta da criatura. Ela repetiu este gesto quatorze vezes, até que caiu exausta no chão em meio a uma poça de sangue e músculos destroçados.
- Vá... para o inferno... – gemeu Bulma para o demônio – eu posso morrer aqui, mas os outros vão arrancar o seu...
- HAHAHAHA! Morrer? -gritou o demônio no mais absoluto delírio – Está brincando? Depois de toda a diversão maravilhosa que você me proporcionou?
Bulma olhou para cima rosnando, mas já não enxergava nada. Apenas ouvia as gargalhadas do demônio ecoando em sua mente.
- Você vai se juntar a mim, Bulma – disse o demônio ainda se deleitando com a cena de carnificina deixada pela bárbara – É apenas uma questão de tempo. Por isso, vou dar-lhe uma chance.
Neste momento, a floresta desapareceu e Bulma pôde sentir que estava “novamente” em um grande salão da Torre do Desespero. Um grande portal se abriu à frente do corpo tombado da bárbara, e outro menor surgiu atrás dela. Bulma desmaiou, enquanto alguém ou alguma coisa deixou o portal menor atrás dela e caminhou pesadamente em sua direção.
Era Evan, o Justo. Extremamente ferido, e com a armadura em frangalhos.
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Simplesmente magnífico!!!
ResponderExcluirHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Parabens! Odin continua a se superar!
ResponderExcluirÉ isso aí Bulma não se deixe abater por esse demônio.
ResponderExcluirhahaha, esse dia foi muito divertido, boas lembranças
Caramba, muito bom, Odin! Obrigado por proporcionar esse espaço para publicar tão excelentes histórias, nobre Astreya.
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