Bem-vindos!

Bons amigos, valorosos guerreiros da espada e da magia, nobres bardos e todos aqueles com quem tiver o prazer de cruzar meu caminho nesta valorosa, emocionante e por vezes trágica jornada em que me encontro! É com grande alegria e prazer que lhes dou as boas-vindas, e os convido a lerem e compartilharem comigo as crônicas e canções que tenho registradas em meu cancioneiro e em meu diário...Aqui, contarei histórias sobre valorosos heróis, batalhas épicas e grandes feitos. Este é o espaço para que tais fatos sejam louvados e lembrados como merecem, sendo passados a todas as gerações de homens e mulheres de coração bravo. Juntos cantemos, levando as vozes daqueles que mudaram os seus destinos e trouxeram luz a seus mundos a todos os que quiserem ouvi-las!Eu vos saúdo, nobres aventureiros e irmãos! Que teus nomes sejam lembrados...
(Arte da imagem inicial por André Vazzios)

Astreya Anathar Bhael

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

As Crônicas de Elgalor - Capítulo 13: Fúria


Boa-noite, caros amigos! É com grande honra que trago-vos hoje, sob a pena e a benção de Odin, o décimo terceiro capítulo das Crônicas de Elgalor.


Boa leitura, e que os ventos da boa sorte e da amizade sempre vos acompanhem!


As Crônicas de Elgalor - Capítulo 13: Fúria

O teletransporte de Aramil levou o grupo até uma pequena colina, isolada em uma grande e cinzenta planície. O céu estava escuro, coberto por nuvens negras e mal cheirosas, enquanto o chão da colina parecia cinzento e completamente sem vida. Ao longe, os aguçados olhos dos elfos podiam ver uma imensa torre, cujo topo parecia rasgar impiedosamente o próprio céu.
- Aramil... – disse Oyama olhando para a vastidão ao redor deles – não dava para nos levar um pouco mais perto?
- Por que parar perto da torre quando podemos fazer uma caminhada agradável de vinte quilômetros nesta bela paisagem repleta de orcs, wargs e demônios que vivem no subterrâneo? – respondeu Aramil com um insuportável tom de sarcasmo.
- Era só falar que você não consegue nos levar para perto, mago – respondeu Oyama rindo em tom de provocação – nós compreendemos as suas limitações.
- Meus parabéns – retrucou Aramil – talvez algum dia eu seja capaz de compreender a extensão das suas também.
- Calem a boca – gritou Bulma – onde nós estamos?
- Nas Terras Sombrias – respondeu Astreya, demonstrando repentinamente estar sentindo-se um pouco tonta – uma grande guerra entre diabos e demônios ocorreu aqui eras atrás, e devastou invariavelmente toda a região a sul do Deserto de Kamaro. Se não lacrarmos o Tomo dos Cânticos Profanos na Torre do Desespero, esta paisagem vai se espalhar por toda Elgalor dentro de alguns anos.
- Você está bem, jovem? – perguntou Hargor.

Antes que Astreya pudesse responder, ela perdeu os sentidos e caiu, sendo segurada às pressas pelo clérigo anão. Hargor deitou cuidadosamente a barda no chão, e percebeu que ela estava com muita febre.
- O que significa isso, Hargor? – perguntou Erol se aproximando – o ar deste lugar fez isso com ela?
- Não – respondeu Aramil – se ficarmos muito tempo aqui, realmente adoeceremos, mas isso levaria dias. Ela deve estar tendo alguma de suas visões.
- Sim – disse Oyama observando a barda – desde que nos reencontramos, ela não havia tido nenhuma visão, e eu até achei que elas tinham passado, mas...

Neste instante, Astreya emitiu um grito de pavor indescritível, e levantou seu tronco do chão, ficando sentada. Seus olhos estavam arregalados e sua boca parecia totalmente seca.
- Erol, Bulma, vigiem o perímetro – disse Hargor se abaixando e dando o cantil de água para Astreya – este grito pode ter chamado a atenção das criaturas deste lugar.
- “Pode” – disse Aramil olhando ao redor.
Erol e Bulma se posicionaram cada um de um lado diferente da colina com as armas em punho.
- Astreya, você está bem? – perguntou Oyama.
Vendo que a barda ainda parecia em choque, Hargor fez uma rápida oração e envolveu Astreya em uma tênue aura de energia, que lentamente fez com que a meio-elfa se acalmasse e recobrasse plenamente os sentidos.
- Obrigada, Hargor, e a você também, Oyama – disse a barda bebendo um pouco de água – Nós temos que sair daqui agora.
- O que você viu? – perguntou Aramil relutante, pois sabia que as visões de Astreya, apesar de confusas e enigmáticas, sempre traziam consigo uma verdade terrível – O demônio guardião da Torre?
- Não, não é nada relacionado à Torre – respondeu a barda se levantando – É algo muito mais sério, e muito pior.
- Muito bem, agora você conseguiu oficialmente me deixar preocupado – disse Oyama – O que está acontecendo, Astreya?
- Minha visão foi confusa, mas bastante real – respondeu a barda tentando organizar seus pensamentos para transmitir sua visão da maneira mais clara e coerente possível.

- Vi uma grande floresta, um imenso reino élfico – disse Astreya – não parecia Sindhar ou Sírhion. Um imenso dragão vermelho sobrevoou árvores de aparência milenar, e uma horda de orcs e meio dragões adentrou a floresta destruindo brutalmente os elementais e Ents que tentavam proteger o local. Os elfos lutaram, e destruíram praticamente todo o exército invasor, mas foram massacrados na batalha. O dragão queimou quase metade da imensa floresta, mas teve que fugir, pois percebeu que não era páreo para a fúria dos guardiões Ents que restaram. De pé, só havia duas pessoas. Um rei élfico, que usava uma coroa de madeira branca com uma safira incrustada, e um meio-dragão que trajava uma armadura negra e portava uma imensa espada flamejante. Por alguma razão, ele me assustava muito mais do que o dragão vermelho.

- Você está se referindo ao reino de Elvanna, o lar dos Elfos Silvestres – disse Erol, prestando atenção às palavras de Astreya enquanto vigiava – boa parte de meu treinamento como ranger se deu lá.
- Como suas visões sempre avisam sobre o que está para acontecer – observou Bulma – ainda temos tempo de chafurdar os desgraçados no próprio sangue. A torre pode esperar.
- Continue, Astreya – disse Hargor.
- O rei e o meio dragão lutaram – disse a barda – após uma luta intensa em meio às chamas, o meio dragão enterrou sua espada flamejante no peito do rei élfico e jogou seu corpo nas chamas. Logo depois disso...
- Astreya? – perguntou Oyama ao ver que sua amiga havia novamente ficado completamente pálida.
- ... depois disso – continuou Astreya se recompondo – o meio dragão arrancou a cabeça do rei élfico e gargalhou enquanto a levantava no ar. Tudo ficou escuro depois disto, e então...
- A profecia de Gruumsh – interrompeu Aramil completamente perplexo, ao entender onde a história de Astreya levaria – Se os malditos conseguirem a cabeça do rei Karanthir...
- Sim – gritou Astreya enquanto lágrimas escorriam de seu rosto – saindo da escuridão, eu vi a sombra de um orc caolho enorme, carregando um imenso machado e rumando com um exército gigantesco sobre Sírhion e Sindhar, matando e destruindo tudo o que podiam encontrar. Mulheres, crianças, TUDO!
- Não podemos deixar isso acontecer – disse Hargor furioso, imaginando que o mesmo poderia acontecer com seu povo se um rei anão também tombasse diante de tais inimigos – Aramil, você pode nos levar para Elvanna?
- Agora mesmo – disse o mago cheio de ódio em sua voz. Apesar de não dedicar sua vida em prol de seu povo, como os reis Coran e Thingol faziam, ele jamais permitiria que os membros de sua raça sofressem tamanha dor.
- Enxugue os olhos, Astreya – disse Bulma gentilmente (para seus padrões) enquanto abria um sorriso assustador – Vamos matar e desmembrar muitos orcs e meio-dragões. Deixe que eles derramem lágrimas enquanto imploram inutilmente por misericórdia. Hahahahahaha!
- Vamos – disse Erol com o frio olhar de um assassino – minhas espadas estão sedentas.
- É assim que se fala – disse Oyama vibrando com a expectativa da batalha que logo ocorreria – estes desgraçados não sabem com quem mexeram!
- Moradin, grande Senhor e Pai dos anões – gritou Hargor erguendo seu martelo – conceda-nos sua benção e sua fúria divina nesta batalha! Que a força de teu martelo e o vigor de tua bigorna preencham nossos corpos e espíritos.
- Sim, meus amigos – disse Astreya enxugando as últimas lágrimas de seu rosto – vamos dar um basta nisso.

Aramil conjurou mais um teletransporte e todos os bravos heróis desapareceram em um piscar de olhos. Coincidência ou não, um relâmpago rompeu no céu neste exato instante...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

O Bardo e a Estrela

Bardos apaixonados são capazes de fazer belas coisas... Cathal McGarvey, provavelmente amando uma jovem de nome Rose McCann, compôs a letra para esta linda melodia que é uma de minhas canções de taverna favoritas. A balada, apesar de possuir uma letra que narra o ponto de vista de um jovem enamorado, fica surpreendentemente bela entoada pela voz feminina.


Espero que possam aproveitar e apreciar esta bela música da tradição irlandesa tanto quanto esta humilde barda que vos fala. Para vós, trago esta noite duas encantadoras versões de "Star of the County Down" (County Down é um dos seis condados da Irlanda do Norte).






Star of the County Down - Margaret Brennan and Sheoda



Star of the County Down - Celtic Experience



Sláinte! (Palavra comumente utilizada em brindes na Irlanda - em gaélico, significa "saúde").

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O Senhor dos Anéis - Valfenda

Posso-vos dizer que uma das cenas que mais encantou meu alter-ego mortal em O Senhor dos Anéis - A Sociedade do Anel, foi o primeiro vislumbre que se tem da bela Valfenda no filme. Trago-vos esta noite a canção que acompanha tal cena e que fez Valfenda se tornar ainda mais bela do que imaginávamos...






Many meetings - The Lord of The Rings Soundtrack (Howard Shore)

E por falar nisso, Valfenda e Rohan foram as locações favoritas de meu alter-ego mortal em O Senhor dos Anéis (em termos estéticos, digamos assim). Quais foram as vossas, bravos visitantes e aventureiros?

sábado, 7 de agosto de 2010

As Crônicas de Elgalor - Capítulo 12: O gnomo, a bruxa e o demônio (Parte 3).


Nobres e caros amigos! Com grande alegria, trago-vos esta noite o décimo segundo capítulo das Crônicas de Elgalor, sob a benção e a pena de Odin! Mais uma vez temos ilustres convidados e fatos deveras emocionantes. Não deixem de conferir!


As Crônicas de Elgalor - Capítulo 12: O gnomo, a bruxa e o demônio (Parte 3).


Por Odin.


Em meio à escuridão repentina e ao vento cortante que tomou a sala, todos ouviram uma forte gargalhada, seguida por uma voz alta e perturbadora, que parecia ecoar diretamente na mente de cada um deles:
- Há quanto tempo, velho Nubling... E você, bastardinha estraga prazeres, achou que seus avisos histéricos poderiam salvar vocês de mim?
- Quem ou o que é este idiota? – perguntou Oyama.
- O novo guardião, eu suponho – disse Aramil enquanto conjurava sutilmente uma magia para tentar descobrir se tudo aquilo se tratava de uma ilusão ou se a criatura realmente estava entre eles.
- Estes são realmente os ventos de pandemônio – disse Hargor em tom severo – mas não consigo sentir o foco de toda a energia profana que está ao redor de nós.
- Isto é porque – disse Selwyna em tom de desafio à criatura – ele não pode sair da torre, a menos que um ritual seja realizado.
- E este ritual logo será realizado - respondeu a criatura com uma malícia absurda – Não vai me cumprimentar, Nubling?
- Você... – disse Nubling remoendo memórias e colocando seus pensamentos em ordem – eu não conheço. E se achas que sou tolo a ponto de dizer teu nome e intensificar assim sua presença em minha casa, você também não sabe com quem está falando!
- Esta criatura seguiu você até aqui, feiticeira? – perguntou Erol olhando na direção de Selwyna.
- Não, ranger, ele seguiu vocês – respondeu Selwyna – eu fui alertada pelos espíritos que habitam o Lago de Cristal, e vim para cá o mais rápido que pude.
- Demônio, a menos que você vá descer aqui para ser espancado – disse Oyama estralando os nodosos dedos de suas mãos - suma logo porque estamos no meio de uma refeição.
- Hahahahahahaha – você vai ser o primeiro, monge imundo – gargalhou a criatura.

No instante seguinte, o vento parou de soprar, e as luzes novamente se acenderam.
- Por Corellon, Nubling, o que foi isso? – perguntou Astreya.
- Um antigo conhecido - respondeu o gnomo pensativo – que se perdeu completamente em seu caminho.
- Meio humana, você disse que ele veio atrás de nós – disse Aramil olhando com desconfiança para Selwyna – e há um ritual que supostamente irá liberá-lo da torre. O que você sabe sobre...
- “Meio humana” – interrompeu Selwyna – está insinuando alguma coisa, mago?
- Perdão, talvez eu deva chamá-la de bruxa mirim – respondeu Aramil irritado.
Enfurecida, Selwyna se aproximou de Aramil com o punho fechado e desferiu um soco, quando sentiu a mão forte de Hargor segurando gentil, mas firmemente seu pulso.
- Ele não vale o esforço, minha jovem – disse o anão olhando severamente para Aramil.
- Aramil – gritou Astreya – nós somos convidados aqui!
- Humph – resmungou o mago – eles sabem muito mais do que estão nos dizendo, sua tola. Mas como queiram...
- Peço desculpas a ti, nobre feiticeira meio- ELFA – disse Aramil fazendo uma reverência a Selwyna – Agora, se puderes, por gentileza explicar qual a relação que este monstro tem conosco...
- Guarde suas desculpas hipócritas para si mesmo, mago – disse Selwyna aborrecida.
- Querida, por favor... – disse Nubling ainda tenso, tentando acalmar sua sobrinha.
- A relação entre vocês e este demônio, arqui-mago de Sindhar – disse Selwyna olhando fixamente nos olhos de Aramil - é que vocês precisam passar por ele para chegar ao topo da Torre do Desespero, e ele precisa devorar o coração de cinco de vocês para ficar livre em nosso mundo. Este é o ritual, e esta é a relação.
- Ele realmente veio atrás de nós... – disse Astreya – nos desculpe pelo incômodo, senhor Nubling, e obrigada por nos orientar, Selwyna.
- Se me permite perguntar, Selwyna, mais por necessidade do que por desconfiança – disse Hargor – como você soube de tudo isso? Que ele precisa do coração de cinco de nós para se libertar?
- Tenho o dom de fazer premonições, e sempre que algo importante está para acontecer, os espíritos do lago de cristal me chamam, e o contato com eles “direciona” e amplifica minhas premonições – respondeu Selwyna.
- Nossa... – disse Astreya sorrindo – tenho um dom semelhante também – parece que temos muito em comum além de agüentar as provocações de Aramil.
Selwyna sorriu, pela primeira vez naquele dia, mas logo em seguida se voltou para Nubling, que estava sentado sério e compenetrado.
- Qual é o problema, Gnomo? – perguntou Bulma, aborrecida por não poder ainda cravar seu machado no crânio do demônio.
- Amigo, se ele aparecer aqui, nós protegemos vocês – disse Oyama dando um tapa amigável no ombro de Nubling.

Nubling ficou em silêncio por um instante. Cruzou as mãos à frente do queixo e disse:
- Se eu consertar o orbe, vocês irão à torre e serão mortos por ele. Depois, aquele monstro ficará solto em nosso mundo. Se eu não consertar, vocês não entrarão na torre, e ele ficará preso eternamente, mas enquanto o Tomo lá dentro estiver aberto, nosso mundo será gradualmente tragado pela escuridão.
- Há uma terceira opção – disse Erol – e você sabe disso.
- Vocês vencerem? – disse Nubling desanimado – pouco provável, amigo ranger.
- Conserte o orbe – disse Hargor – nós cuidaremos do resto.
- Mas se não cuidarem... – interrompeu Nubling, extremamente preocupado.
- Selwyna, eu sei o que isto significa para vocês, - disse Astreya se voltando para a jovem bruxa - e que há coisas aqui que são dolorosas de serem sequer lembradas, mas por favor, confiem em nós.
- Tio... – disse Selwyna após considerar as palavras de Astreya – faça o que pedem. Deixemos o destino correr seu curso natural.

Após um longo silêncio, Nubling se levantou com um sorriso e disse:
- Muito bem, farei isso. Precisarei de algumas horas, mas o orbe será consertado. Não temos muitos quartos aqui, mas podemos acomodar todos razoavelmente bem.

Nem tanto. Quando a noite caiu, os aventureiros descobriram que havia apenas um quarto disponível, além do quarto de Selwyna. No quarto da jovem, ficaram ela, Astreya e Bulma. Entediada, a meio orc rapidamente adormeceu, mas, as duas meio elfas passaram várias horas conversando sobre visões e principalmente, sobre pessoas queridas e importantes. Pessoas com que se queria estar, mas por algum motivo ou outro, este desejo era momentaneamente negada pelo destino.

Já no quarto de Nubling, ficaram Oyama, Hargor, Erol e Aramil enquanto o gnomo trabalhava. Aramil se enfureceu com o fato e disse que Oyama só poderia entrar lá após tomar um banho; o monge, por mera diversão, fez questão de demonstrar os piores hábitos de higiene imagináveis e os quatro heróis passaram uma noite bastante conturbada em meio a gargalhadas, vinho, arrotos e ameaças de morte.

Ao amanhecer, o mago gnomo entregou à Aramil o olho e Charoxx completamente restaurado, e fora da caverna, frente ao mesmo rochedo onde os heróis encontraram Nubling pela primeira vez, todos se despediram.
- Muito obrigado por sua ajuda, nobre amigo – disse Hargor apertando a mão de Nubling – e não se preocupe, pois não falharemos.
- Confio em vocês – respondeu Nubling sorrindo – se vocês foram capazes de arrancar o olho de um dragão abissal, conseguirão superar isso também!
- É assim que se fala – disse Oyama dando um tapa nas costas do gnomo – este demônio vai virar esterco quando acabarmos com ele.
- Obrigada por tudo, Selwyna – disse Astreya à jovem feiticeira enquanto trocavam um forte abraço – Fique tranqüila, pois tudo dará certo.
- Espero que sim, minha amiga – respondeu Selwyna com um sorriso – e que logo possamos comemorar alguns casamentos também.

Ao terminar de preparar sua magia de teletransporte e reunir todo o grupo, Aramil se voltou para Nubling e disse:
- Você tem uma grande habilidade, Erkenwald; uma habilidade pouco vista mesmo entre os elfos. Obrigado, e adeus.

Quando o grupo desapareceu, Nubling se virou para Selwyna e disse:
- Você está preocupada.
- Não é nada... – respondeu a feiticeira, tentando esconder a tristeza.
- Eu conheço você, querida – disse Nubling segurando a mão de Selwyna - Diga-me o que há. Está preocupada com o desfecho do que há de ocorrer na Torre do Desespero?
- Não... – respondeu ela em tom sombrio.
- Então com o que? – perguntou Nubling com uma expressão bastante preocupada no rosto – o que você viu?

- Eles irão para um lugar antes de partirem para a Torre dos Desesperos – disse ela enquanto uma lágrima escorria pelo seu rosto – e neste lugar, um deles, não sei ainda quem, irá perecer de uma forma terrivelmente brutal.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Gaia

Em Midgard, Gaia, a deusa grega da terra, nasceu após Caos e era a segunda divindade primordial, com imensa força criadora, sendo a base que sustenta todas as coisas. A hipótese de Gaia vê a terra como um ser vivo, integrado, mãe de tudo e de todos. E pode-se dizer que não é de hoje a ideia de que a Terra e tudo que há nela está vivo e tem um espírito.... shamans e sacerdotes de vários povos e culturas são descritos como aqueles que evocam espíritos da natureza. Fadas, gnomos, ondinas (espíritos da água) e salamandras (espíritos do fogo) são mencionados, de formas variadas, em diversas culturas.

Em Elgalor, existem aqueles que pouco entendo mas muito admiro, que lidam com a natureza, suas formas e seus espíritos. Aos druidas, eu costumo cantar em homenagem a entidade de Gaia, a mãe-natureza, e aos elfos e fadas que tanto a prezam. E neste dia, trago-vos as canções que já entoei em louvor à pureza e ao poder da natureza e de seus habitantes.


Gaia - Maggie Reilly


Greenwaves - Secret Garden

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Aníron - I desire

Boa-tarde, caros amigos e visitantes. Continuando com meu humilde objetivo de dividir convosco algumas das pérolas compostas para a película cinematográfica de O Senhor dos Aneís, hoje trago-vos a bela Aníron, a balada de amor de Aragorn e Arwen.

Cantada pela famosa barda de ares célticos Enya, Aníron possuí uma linda letra em élfico, que evoca os sentimentos do nobre guardião e futuro rei de Gondor pela Estrela Vespertina, ou Undómiel, em élfico.



O môr henion i dhû:Ely siriar, êl síla.

Ai! Aníron Undómiel.

Tiro! Êl eria e môr.

I 'lîr en êl luitha 'úren.

Ai! Aníron...


'From darkness I understand the night:dreams flow, a star shines.

Ah! I desire Evenstar.

Look! A star rises out of the darkness.

The song of the star enchants my heart. Ah! I desire...'



Aníron - Enya



Uma bela e onírica canção...

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O Senhor dos Anéis - Rohan

Que esse seja o início de mais uma bela tarde para vós, visitantes e companheiros! Trago-vos nesse dia ainda outra canção de Howard Shore para nosso amado épico O Senhor dos Anéis... Dessa vez, os instrumentos tocam a canção tema do povo de Rohan, que é uma das melodias mais belas feitas para esta emocionante saga, em minha humilde opinião...





Rohan - The Lord of the Rings Symphony