Boa noite, bons amigos e visitantes! Hoje trago-vos uma bela canção sugerido pelo amigo Jaco Galtran, do blog Contos de RPG.
Primeiramente, apresento-vos um pouco da interessante história do grupo de bardos que a canto. O Mago de Oz é uma grupo espanhol que dedica-se a um estilo deveras curiosos, o folk metal, e nasceu em 1989. Já compuseram canções e albúns baseados em contos como Dom Quixote de La Mancha, nos conflitos religiosos da cidade de Belfast, e mais recentemente dedicam-se a uma trilogia de albuns intitulada "Gaia". Com a temática de Hernan Cortés e a conquista dos espanhóis aos astecas, dele saíram as pérolas "La Costa del Silencio" e "La Rosa de los Vientos", sendo consideradas grandes composições, inclusive no exterior. Para suportar esse álbum, a banda realizou vários concertos na América do Sul, e as composições envolviam dogmas religiosos, a destruição do planeta e a vingança de Gaia (mãe-terra).
A canção que vos trago hoje, no entanto, possui uma temática um tanto diferente. O eu-lírico da canção é um homem que fala dos céus a sua amada, pedindo a ela que não se entristeça mais por sua partida e que volte a se apaixonar e reconstrua sua vida. Sem dúvida, uma interessante perspectiva que nunca havia visto em canção alguma, e que já incluí em meu repertório!
Que os ventos da boa sorte e que a boa música estejam convosco, bons amigos!
Desde mi Cielo - Mago de Oz
Do Meu Céu
Agora que está tudo em silêncio
E que a calma me beija o coração
Quero dizer adeus a você
Porque chegou a horade seguir o caminho sem mim
Há tanto o que viver
Não chores, céu, e volte a se apaixonar
Me encantaria voltar a te ver sorrindo
Mas minha vida
Eu nunca poderei esquecê-la
E só o vento sabe
O que tens sofrido por amar-me
Há tantas coisas
Que nunca te disse em vida
Que és tudo que eu amo
E, agora que já não estou junto a ti,
Cuidarei de você daqui
Eu sei que a culpa aborrece você
E sussurra ao ouvido: "eu poderia ter feito melhor"
Não há nada o que censurar
Já não há demônios no fundo do cristal
E só bebo
Todos os beijos que não te dei
Mas minha vida
Eu nunca poderei esquecê-la
E só o vento sabe
O que tens sofrido por amar-me
Há tantas coisas
Que nunca te disse em vida
Que és tudo que eu amo
E agora que já não estou junto a ti
Vivo cada vez que falas de mim
E morro outra vez se chorar
Já compreendi que devo aproveitar
E sou feliz
Não chores, céu
E volte a apaixonar
Nunca me esqueça
Eu tenho que ir
Mas minha vida
Eu nunca poderei esquecê-la
E só o vento sabe
O que tens sofrido por amar-me
Há tantas coisasque nunca te disse em vida
Que és tudo que eu amo
E agora que já não estou junto a ti
Do meu céu
Eu te envolverei na noite
E te embalarei em seus sonhos
E espantarei todos seus medos
Do meu céu
Te esperarei escrevendo
Não estou só, pois a liberdade e a esperança cuidam de mim
Eu nunca lhe esquecerei.
Belíssima canção, Lady Astreya. Ótima indicação do grande lorde Galtran.
ResponderExcluirParabéns por mais uma bela melodia em vosso nobre Cancioneiro.