Caros amigos e visitantes! Trago-vos no dia de hoje, sob a benção de Odin, o quinto capítulo das crônicas de Elgalor, no qual temos nosso primeiro contato com o dragão Charoxx...
A todos, desejo uma boa leitura, e que os ventos da boa sorte sempre vos acompanhem...
As Crônicas de Elgalor - Capítulo 5: Terror
Conduzidos por Hargor e Oyama, o grupo seguiu por trilhas ocultas nas montanhas, caminhos secretos dos anões que levariam todos ao covil de Charoxx, um dragão vermelho abissal com sete séculos de vida. Derrotando o dragão, os aventureiros conseguiriam uma chave, que os permitiria entrar na Torre do Desespero.
Como era de se esperar, ninguém estava com ânimo para conversas; eles haviam acabado de velar um batalhão inteiro de anões e estavam indo rumo a uma batalha que, mesmo se vencida, dificilmente seria ganha sem nenhuma baixa. Assim, o grupo caminhou em silêncio quase absoluto por cerca de meia hora. Quando a trilha parecia terminar em um enorme rochedo, a cerca de cem metros deles, Hargor fez sinal para todos pararem:
- Aqui é a entrada – disse o clérigo – é hora de nos prepararmos.
- Muito bem – respondeu Oyama – vamos acabar logo com isso. Não temos a noite inteira.
- Apenas um tolo corre em direção à própria morte – disse Aramil observando o rochedo, como se estivesse pensando alto.
- E apenas um covarde foge dela – retrucou Oyama aborrecido.
- Basta! – gritou Hargor.
- Estamos todos nervosos – disse Astreya em tom conciliador – vamos nos acalmar e prosseguir com os preparativos.
- Sábias palavras – respondeu Erol subindo agilmente em uma pequena colina para observar melhor a área – Supondo que o combate vá muito bem para o nosso lado, existem passagens alternativas por onde Charoxx possa escapar?
- Não, apenas aquele rochedo – respondeu Hargor em tom sombrio – para sair, ele teria que matar a todos nós primeiro.
- Ótimo! – disse Bulma repleta de confiança – isso significa que ele não vai fugir.
- Aquele rochedo não é real, não é Hargor? – perguntou Aramil olhando para o clérigo.
- Olhos perspicazes, elfo – respondeu o anão – há uma magia ocultando a entrada, mas como este é nosso território, nós anões podemos ver através dela.
- Existem pelo menos dez runas protegendo o lugar... – disse Aramil.
- Você pode desativá-las? – perguntou Astreya ao mago.
- É claro - respondeu Aramil com a arrogância de sempre – só preciso de alguns instantes. Mas antes...
Subitamente, o mago começou a se concentrar e fazer gestos rápidos e precisos com as mãos:
- Nobres espíritos elementais da água, ouçam meu chamado, e envolvam todos aqui presentes em vosso manto protetor.
Neste momento, todos sentiram como se uma tênue aura azulada envolvesse seus corpos.
- Isso nos protegerá contra o sopro de fogo do dragão, pelo menos no início – disse Aramil se voltando novamente para o rochedo.
- Ótimo – disse Hargor batendo sua arma no chão. Conforme o clérigo começou a orar, runas azuis brilharam em seu martelo de guerra, e uma aura prateada envolveu a todos.
- “Moradin, grande pai dos anões, invoco agora tua nobre benção para esta batalha. Que nossos espíritos e corpos recebam o vigor das montanhas, e que nossas armas golpeiem como o aço sagrado de tuas Forjas”
Enquanto a magia de Aramil protegera o grupo contra magias e sopros de fogo, a benção de Hargor tornara seus corpos e espíritos mais resistentes, além de consagrar as lanças matadoras de dragão com uma poderosa energia divina.
- Eu me encarrego de curar nossos ferimentos e renovar as proteções mágicas – disse Astreya tirando de sua pequena bolsa arcana um cajado branco e alguns pergaminhos.
- Certo – concordou Hargor tirando de dentro de sua armadura de batalha um pequeno amuleto em forma de martelo – Bulma, coloque isso em seu pescoço.
- Para quê? – respondeu Bulma olhando curiosa para o amuleto.
- Vai proteger você contra controle mental caso o dragão enfraqueça a proteção que Moradin nos deu – respondeu o clérigo.
- Guarde com você – disse Bulma devolvendo o amuleto – ainda não houve ser neste mundo capaz de dobrar minha força de vontade.
- Se este for o primeiro – disse Oyama com um olhar sério para a bárbara – ele vai jogar você contra o resto de nós...
- Não podemos correr este risco, Bulma – continuou Erol percebendo a relutância da bárbara – Se não colocar o amuleto, você não entrará conosco.
- Muito bem – respondeu Bulma após alguns tensos instantes, colocando o amuleto de Hargor - mas só porque isso foi abençoado pelos deuses da guerra. E outra coisa, elfo...
- O que foi? – respondeu Erol.
- Eu vou onde quero, e da próxima vez que você tentar me ameaçar, é bom estar com as espadas em punho – disse Bulma olhando fria e severamente para o ranger.
- Vou me lembrar disso – disse Erol se virando e caminhando na direção de Aramil.
Antes que Erol chegasse, Aramil estendeu as duas mãos na direção do grande rochedo e um vento forte partiu de seus dedos, e todos ouviram um grande estalo.
- Pronto... – disse Aramil exausto, secando gotas de suor de sua testa – todas as runas foram removidas.
- Chegou a hora! – gritou Oyama batendo uma mão contra a outra.
O grupo avançou em direção ao imponente rochedo. Hargor entrou primeiro e os demais, mesmo vendo uma intransponível barreira natural, fecharam os olhos e seguiram em frente. Ao passar pela entrada, todos se viram em um gigantesco corredor de rocha vulcânica, com filetes de lava correndo pelo chão e pelas paredes. O calor incomodava, mas não feria, graças à proteção conjurada por Aramil.
Conforme andavam, todos sentiam como se seus espíritos estivessem sendo esmagados por uma presença invisível, absurdamente antiga e poderosa. Astreya instintivamente pegou sua harpa e começou a entoar uma canção para encorajar seus companheiros, quando todos ouviram uma voz grave e maliciosa ecoando por todo o imenso corredor:
- Sejam bem vindos, nobres “heróis”. Tenho certeza que me trouxeram doces oferendas para compensar os servos orcs que vós e aqueles malditos anões matastes. Ficarei com vossa barda e estas ignóbeis lanças, além do resto de vossos pertences mágicos. Venham a mim, bravas almas, pois Charoxx, o Destruidor de Mundos, também vos dará um belo presente...
No instante seguinte, um pulso de energia percorreu ferozmente o amplo corredor, anulando todas as proteções mágicas dos nobres salvadores de Elgalor...
Conduzidos por Hargor e Oyama, o grupo seguiu por trilhas ocultas nas montanhas, caminhos secretos dos anões que levariam todos ao covil de Charoxx, um dragão vermelho abissal com sete séculos de vida. Derrotando o dragão, os aventureiros conseguiriam uma chave, que os permitiria entrar na Torre do Desespero.
Como era de se esperar, ninguém estava com ânimo para conversas; eles haviam acabado de velar um batalhão inteiro de anões e estavam indo rumo a uma batalha que, mesmo se vencida, dificilmente seria ganha sem nenhuma baixa. Assim, o grupo caminhou em silêncio quase absoluto por cerca de meia hora. Quando a trilha parecia terminar em um enorme rochedo, a cerca de cem metros deles, Hargor fez sinal para todos pararem:
- Aqui é a entrada – disse o clérigo – é hora de nos prepararmos.
- Muito bem – respondeu Oyama – vamos acabar logo com isso. Não temos a noite inteira.
- Apenas um tolo corre em direção à própria morte – disse Aramil observando o rochedo, como se estivesse pensando alto.
- E apenas um covarde foge dela – retrucou Oyama aborrecido.
- Basta! – gritou Hargor.
- Estamos todos nervosos – disse Astreya em tom conciliador – vamos nos acalmar e prosseguir com os preparativos.
- Sábias palavras – respondeu Erol subindo agilmente em uma pequena colina para observar melhor a área – Supondo que o combate vá muito bem para o nosso lado, existem passagens alternativas por onde Charoxx possa escapar?
- Não, apenas aquele rochedo – respondeu Hargor em tom sombrio – para sair, ele teria que matar a todos nós primeiro.
- Ótimo! – disse Bulma repleta de confiança – isso significa que ele não vai fugir.
- Aquele rochedo não é real, não é Hargor? – perguntou Aramil olhando para o clérigo.
- Olhos perspicazes, elfo – respondeu o anão – há uma magia ocultando a entrada, mas como este é nosso território, nós anões podemos ver através dela.
- Existem pelo menos dez runas protegendo o lugar... – disse Aramil.
- Você pode desativá-las? – perguntou Astreya ao mago.
- É claro - respondeu Aramil com a arrogância de sempre – só preciso de alguns instantes. Mas antes...
Subitamente, o mago começou a se concentrar e fazer gestos rápidos e precisos com as mãos:
- Nobres espíritos elementais da água, ouçam meu chamado, e envolvam todos aqui presentes em vosso manto protetor.
Neste momento, todos sentiram como se uma tênue aura azulada envolvesse seus corpos.
- Isso nos protegerá contra o sopro de fogo do dragão, pelo menos no início – disse Aramil se voltando novamente para o rochedo.
- Ótimo – disse Hargor batendo sua arma no chão. Conforme o clérigo começou a orar, runas azuis brilharam em seu martelo de guerra, e uma aura prateada envolveu a todos.
- “Moradin, grande pai dos anões, invoco agora tua nobre benção para esta batalha. Que nossos espíritos e corpos recebam o vigor das montanhas, e que nossas armas golpeiem como o aço sagrado de tuas Forjas”
Enquanto a magia de Aramil protegera o grupo contra magias e sopros de fogo, a benção de Hargor tornara seus corpos e espíritos mais resistentes, além de consagrar as lanças matadoras de dragão com uma poderosa energia divina.
- Eu me encarrego de curar nossos ferimentos e renovar as proteções mágicas – disse Astreya tirando de sua pequena bolsa arcana um cajado branco e alguns pergaminhos.
- Certo – concordou Hargor tirando de dentro de sua armadura de batalha um pequeno amuleto em forma de martelo – Bulma, coloque isso em seu pescoço.
- Para quê? – respondeu Bulma olhando curiosa para o amuleto.
- Vai proteger você contra controle mental caso o dragão enfraqueça a proteção que Moradin nos deu – respondeu o clérigo.
- Guarde com você – disse Bulma devolvendo o amuleto – ainda não houve ser neste mundo capaz de dobrar minha força de vontade.
- Se este for o primeiro – disse Oyama com um olhar sério para a bárbara – ele vai jogar você contra o resto de nós...
- Não podemos correr este risco, Bulma – continuou Erol percebendo a relutância da bárbara – Se não colocar o amuleto, você não entrará conosco.
- Muito bem – respondeu Bulma após alguns tensos instantes, colocando o amuleto de Hargor - mas só porque isso foi abençoado pelos deuses da guerra. E outra coisa, elfo...
- O que foi? – respondeu Erol.
- Eu vou onde quero, e da próxima vez que você tentar me ameaçar, é bom estar com as espadas em punho – disse Bulma olhando fria e severamente para o ranger.
- Vou me lembrar disso – disse Erol se virando e caminhando na direção de Aramil.
Antes que Erol chegasse, Aramil estendeu as duas mãos na direção do grande rochedo e um vento forte partiu de seus dedos, e todos ouviram um grande estalo.
- Pronto... – disse Aramil exausto, secando gotas de suor de sua testa – todas as runas foram removidas.
- Chegou a hora! – gritou Oyama batendo uma mão contra a outra.
O grupo avançou em direção ao imponente rochedo. Hargor entrou primeiro e os demais, mesmo vendo uma intransponível barreira natural, fecharam os olhos e seguiram em frente. Ao passar pela entrada, todos se viram em um gigantesco corredor de rocha vulcânica, com filetes de lava correndo pelo chão e pelas paredes. O calor incomodava, mas não feria, graças à proteção conjurada por Aramil.
Conforme andavam, todos sentiam como se seus espíritos estivessem sendo esmagados por uma presença invisível, absurdamente antiga e poderosa. Astreya instintivamente pegou sua harpa e começou a entoar uma canção para encorajar seus companheiros, quando todos ouviram uma voz grave e maliciosa ecoando por todo o imenso corredor:
- Sejam bem vindos, nobres “heróis”. Tenho certeza que me trouxeram doces oferendas para compensar os servos orcs que vós e aqueles malditos anões matastes. Ficarei com vossa barda e estas ignóbeis lanças, além do resto de vossos pertences mágicos. Venham a mim, bravas almas, pois Charoxx, o Destruidor de Mundos, também vos dará um belo presente...
No instante seguinte, um pulso de energia percorreu ferozmente o amplo corredor, anulando todas as proteções mágicas dos nobres salvadores de Elgalor...
Fantástico. Mal posso esperar pela continuação.
ResponderExcluirÉ um grande desafio que você Lady Astreya e seus companheiros terão de enfrenta para livrar seu mundo da sombra anárquica de Grummsh. Que benção e o poder bélico e opressor de Hextor os acompanhe nesse desafio mortal. E descartai essa selvagem Bulma, que não olha para o bem de seu grupo e missão, e sim para batalhas pessoais e ameaça seus companheiros.
ResponderExcluirNa semana que vem teremos a continuação, bom amigo Jaco, e seja bem-vindo, Vardalon! De fato, é uma grande e difícil contenda essa a que enfrentamos e agradeço por vosso apoio; não te preocupes com Bulma no entanto, pois apesar de possuir essa personalidade, ela provou ser uma valorosa aliada, acabando por aceitar nossos conselhos em situações difíceis mesmo que relutantemente.
ResponderExcluirMalditos sejam todos vocês, meu mestre Erythnul O Deus da Matança a de se banquetear na carne de vocês todos depois que desmembrar o caolho Odin em seus salões, e eu irei possuir vossas mulheres, filhas, irmãs e avós lenta e dolorosamente, e nem Hargor, Oyama, Aldharon, Erol, Vardalon, Artanis e Aramil poderão me deter.
ResponderExcluirAstreya e Bulma tenho algo preparado para vocês meus amores, evolvendo facas e um leito AHAHAHAHAHAHAH.
Pois é melhor estar bem preparado quando fizeres tais ameaças, Gronark. Meu grupo já matou muitos que proferiam estas mesmas promessas.
ResponderExcluirMas eu também tenho o meu grupo amor, e estamos observando vocês há tempos, mas voces não sabem quem somos, bem seu amado já sofreu nas mãos de um de nós.
ResponderExcluirAHAHAHAHAHAHAHA
Estás blefando, cão. Não me assustas com vossos comentários.
ResponderExcluirNão mesmo Mestiça? Lembrasse de Skarr o orc? Bem ele se lembra de você e outros também, e o velho caolho não é nada comparado ao Senhor dos Massacres, eu tomarei e destruirei o que quiser, e nada nem ninguém ira me deter isso incluindo Hargor, Oyama, Aldharon, Erol, Vardalon, Artanis e Aramil.
ResponderExcluirPois bem, Gronark. Aparentemente nos veremos em batalha então, e se realmente tiveres feito algo a meu amado, prepara-te para enfrentar-me na melhor de minhas performances, pois minha motivação em matar-te será muito maior. E prepara-te também para enfrentar os maiores guerreiros e o maior mago de Elgalor, cão!
ResponderExcluirFaço votos que o bem triunfe sobre o mal com o menor número de baixas possível.
ResponderExcluirObrigada, nobre amigo Jaco.
ResponderExcluirMuito bom senhora da casa rosa!
ResponderExcluirMnar o Urso.
Gostaria de aproveitar esse post para convidá-los a participarem do Contos da Blogosfera, confiram são bem vindos, http://dragoesdosolnegro.blogspot.com/2010/06/projeto-contos-da-blogosfera-vai-reunir.html
Obrigada, Mnar e Casa dos Dragões do Sol Negro! Eu com certeza enviarei algo para participar de vossa ótima iniciativa, e creio que meus amigos Odin e Krull também gostarão muito de participar.
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