Bom dia, amigos, parceiros e visitantes. É com grande honra que vos trago, nesta bela manhã, as Crônicas de Elgalor, sob a benção de Odin. Vós percebereis a presença de um ilustre participante dos salões de Valhalla e do Cancioneiro desta humilde barda na primeira parte deste capítulo. E há mais por vir...
Boa leitura, e que os ventos da boa fortuna sempre vos acompanhem, bravos aventureiros que por aqui passam!
As Crônicas de Elgalor - Capítulo 10: O gnomo, a bruxa e o demônio (Parte 1).
(Por Odin).
Logo após todos serem devidamente curados, foi decidido que o grupo permaneceria em uma clareira próxima à caverna de Charoxx durante aquela noite para repousar, e que partiriam ao amanhecer à procura do mago gnomo indicado por Astreya, na esperança que ele pudesse consertar a chave que seria usada para abrir a Torre do Desespero. Era arriscado armar um acampamento fora da caverna, mas era preciso, pois o calor e a fumaça venenosa do covil de Charoxx os mataria se permanecessem lá por muito tempo. Por precaução, o grupo decidiu se revezar em rondas de duas horas para garantir que não seriam surpreendidos por eventuais inimigos enquanto dormiam.
A noite passou e não houve problema algum. Quando todos despertaram, ao raiar do sol, se prepararam para fazer um rápido desjejum, enquanto Hargor fazia suas orações e Aramil preparava suas magias. Subitamente, Astreya gritou:
- Pessoal, onde está Oyama?
- Ou o idiota foi atrás do tesouro do dragão ou foi devorado por um gigante ou algo parecido – respondeu Aramil com desinteresse, sem tirar os olhos de seu grimório – Não que importe.
- Nós temos que procurá-lo – disse Astreya irritada com o tom de voz do mago.
- Por que? – perguntou Aramil enquanto memorizava suas magias.
- Calma... – respondeu Erol – Ele realmente foi atrás do tesouro. Eu disse que não havia nada lá, pois eu mesmo procurei, mas ele não acreditou e quis checar com os próprios olhos.
- Droga! – ecoou a voz de Oyama de dentro do covil de Charoxx – realmente não há tesouro nenhum!
- Eu avisei – respondeu Erol pegando um pouco de frutas secas e pão que o grupo trouxe de Sírhion e Sindhar.
- Charoxx se estabeleceu aqui há pouco tempo – disse Hargor bebericando seu vinho enquanto Oyama voltava – Talvez ele não tenha tido tempo de trazer seu tesouro para cá.
- Faz sentido – respondeu Astreya – afinal, estas montanhas fazem divisa com o reino de Darakar, e seria tolice trazer o tesouro para cá e correr o risco dos anões o tomarem.
- Então onde está o tesouro dele? – perguntou Oyama tomado por uma grande frustração.
- Na Torre dos Desesperos, provavelmente – respondeu Erol – de qualquer forma, precisamos ir.
Aramil balançou a cabeça em desaprovação, se virou para Astreya e disse:
- Procurar este gnomo é uma perda de tempo, mas, como não temos outra escolha, me diga quem é e onde podemos encontrá-lo.
- O nome dele – respondeu Astreya – é Nubling Erkenwald – e se as histórias estiverem corretas, ele tem um laboratório na floresta de Kharnat, próxima às Montanhas de Ferro, a leste de...
- Eu sei onde fica – interrompeu Aramil.
Os heróis terminaram a refeição, recolheram o acampamento e se aproximaram do mago. Aramil começou a entoar um pequeno ritual, e a fazer alguns gestos fluidos e precisos com as mãos. Um clarão iluminou todo o lugar, e no instante seguinte, todos haviam sumido.
Quando se deram conta do que havia ocorrido, o grupo se viu em uma grande e densa floresta, repleta de árvores imponentes de aspecto muito antigo. Subitamente, algumas árvores começaram a mover sutilmente seus poderosos galhos e Bulma teve a impressão que uma delas andara em sua direção.
- Entes – disse Erol surpreso – esta floresta é guardada pelos pastores das árvores.
- Eles são hostis? – perguntou Hargor.
- Apenas se nos virem como ameaça para a floresta – respondeu o ranger.
- Mande elas se afastarem de mim, elfo – grunhiu Bulma, empunhando seu machado – ou vou transformá-los em lenha.
- Guarde o machado, meio-orc tola! – disse Aramil em tom severo – é por sua causa que eles estão tensos. Eles não conseguem diferenciar você de um orc, não que esta seja uma tarefa fácil. De qualquer forma, guarde seu machado agora!
Bulma lançou um olhar feroz para o mago, e lançou um cuspe que atingiu a barra do manto de Aramil. Mas mesmo assim fez o que ele disse e guardou sua arma. Em seguida, Astreya começou a entoar uma suave melodia com sua harpa.
“Espíritos da terra, do vento e da água,
Nós saudamos estes nobres guardiões, que há eras
Defendem com amor e firmeza estas terras.
Oh, poderosos pastores, permitam nossa travessia,
Pois mal algum virá destes que seguem o caminho da luz e da harmonia.”
- Uma canção élfica... – observou Erol.
- Que funcionou muito bem – concluiu Oyama – olhem!
Lentamente, as majestosas árvores começaram a se mover e uma tênue trilha surgiu em meio à floresta. Ela era fina e sinuosa, e parecia ter mais de um quilometro de comprimento. Sem opções, os heróis seguiram em frente, com Erol tomando a dianteira.
O grupo caminhou seguindo a trilha em silêncio por cerca de meia hora, tendo a forte sensação de estarem sendo observados. O vento soprava por entre as grossas copas das árvores, como se também estivesse vivo e monitorando cada passo que os heróis davam.
- Até quando vamos precisar andar? – perguntou Bulma impaciente.
- Até que o gnomo de Astreya salte das árvores para consertar o olho de Charoxx ou para no contar piadas idiotas – resmungou Aramil.
- Cale a boca, Aramil – respondeu Astreya zangada, realmente temendo que tudo aquilo se mostrasse uma grande perda de tempo.
Quando chegaram próximos a um grande rochedo, viram um pequeno gnomo moreno, de roupas negras e azuis e olhos bem claros. Ele surgira do nada, possuía um cavanhaque bem aparado e carregava uma grande bolsa, repleta de poções e pergaminhos. Ao notar a surpresa nos rostos dos heróis, ele se curvou educadamente e disse:
- Saudações, nobres aventureiros. Bem vindos à Floresta de Kharnat. Eu sou Nubling Erkenwald. Em que posso servi-los?
Logo após todos serem devidamente curados, foi decidido que o grupo permaneceria em uma clareira próxima à caverna de Charoxx durante aquela noite para repousar, e que partiriam ao amanhecer à procura do mago gnomo indicado por Astreya, na esperança que ele pudesse consertar a chave que seria usada para abrir a Torre do Desespero. Era arriscado armar um acampamento fora da caverna, mas era preciso, pois o calor e a fumaça venenosa do covil de Charoxx os mataria se permanecessem lá por muito tempo. Por precaução, o grupo decidiu se revezar em rondas de duas horas para garantir que não seriam surpreendidos por eventuais inimigos enquanto dormiam.
A noite passou e não houve problema algum. Quando todos despertaram, ao raiar do sol, se prepararam para fazer um rápido desjejum, enquanto Hargor fazia suas orações e Aramil preparava suas magias. Subitamente, Astreya gritou:
- Pessoal, onde está Oyama?
- Ou o idiota foi atrás do tesouro do dragão ou foi devorado por um gigante ou algo parecido – respondeu Aramil com desinteresse, sem tirar os olhos de seu grimório – Não que importe.
- Nós temos que procurá-lo – disse Astreya irritada com o tom de voz do mago.
- Por que? – perguntou Aramil enquanto memorizava suas magias.
- Calma... – respondeu Erol – Ele realmente foi atrás do tesouro. Eu disse que não havia nada lá, pois eu mesmo procurei, mas ele não acreditou e quis checar com os próprios olhos.
- Droga! – ecoou a voz de Oyama de dentro do covil de Charoxx – realmente não há tesouro nenhum!
- Eu avisei – respondeu Erol pegando um pouco de frutas secas e pão que o grupo trouxe de Sírhion e Sindhar.
- Charoxx se estabeleceu aqui há pouco tempo – disse Hargor bebericando seu vinho enquanto Oyama voltava – Talvez ele não tenha tido tempo de trazer seu tesouro para cá.
- Faz sentido – respondeu Astreya – afinal, estas montanhas fazem divisa com o reino de Darakar, e seria tolice trazer o tesouro para cá e correr o risco dos anões o tomarem.
- Então onde está o tesouro dele? – perguntou Oyama tomado por uma grande frustração.
- Na Torre dos Desesperos, provavelmente – respondeu Erol – de qualquer forma, precisamos ir.
Aramil balançou a cabeça em desaprovação, se virou para Astreya e disse:
- Procurar este gnomo é uma perda de tempo, mas, como não temos outra escolha, me diga quem é e onde podemos encontrá-lo.
- O nome dele – respondeu Astreya – é Nubling Erkenwald – e se as histórias estiverem corretas, ele tem um laboratório na floresta de Kharnat, próxima às Montanhas de Ferro, a leste de...
- Eu sei onde fica – interrompeu Aramil.
Os heróis terminaram a refeição, recolheram o acampamento e se aproximaram do mago. Aramil começou a entoar um pequeno ritual, e a fazer alguns gestos fluidos e precisos com as mãos. Um clarão iluminou todo o lugar, e no instante seguinte, todos haviam sumido.
Quando se deram conta do que havia ocorrido, o grupo se viu em uma grande e densa floresta, repleta de árvores imponentes de aspecto muito antigo. Subitamente, algumas árvores começaram a mover sutilmente seus poderosos galhos e Bulma teve a impressão que uma delas andara em sua direção.
- Entes – disse Erol surpreso – esta floresta é guardada pelos pastores das árvores.
- Eles são hostis? – perguntou Hargor.
- Apenas se nos virem como ameaça para a floresta – respondeu o ranger.
- Mande elas se afastarem de mim, elfo – grunhiu Bulma, empunhando seu machado – ou vou transformá-los em lenha.
- Guarde o machado, meio-orc tola! – disse Aramil em tom severo – é por sua causa que eles estão tensos. Eles não conseguem diferenciar você de um orc, não que esta seja uma tarefa fácil. De qualquer forma, guarde seu machado agora!
Bulma lançou um olhar feroz para o mago, e lançou um cuspe que atingiu a barra do manto de Aramil. Mas mesmo assim fez o que ele disse e guardou sua arma. Em seguida, Astreya começou a entoar uma suave melodia com sua harpa.
“Espíritos da terra, do vento e da água,
Nós saudamos estes nobres guardiões, que há eras
Defendem com amor e firmeza estas terras.
Oh, poderosos pastores, permitam nossa travessia,
Pois mal algum virá destes que seguem o caminho da luz e da harmonia.”
- Uma canção élfica... – observou Erol.
- Que funcionou muito bem – concluiu Oyama – olhem!
Lentamente, as majestosas árvores começaram a se mover e uma tênue trilha surgiu em meio à floresta. Ela era fina e sinuosa, e parecia ter mais de um quilometro de comprimento. Sem opções, os heróis seguiram em frente, com Erol tomando a dianteira.
O grupo caminhou seguindo a trilha em silêncio por cerca de meia hora, tendo a forte sensação de estarem sendo observados. O vento soprava por entre as grossas copas das árvores, como se também estivesse vivo e monitorando cada passo que os heróis davam.
- Até quando vamos precisar andar? – perguntou Bulma impaciente.
- Até que o gnomo de Astreya salte das árvores para consertar o olho de Charoxx ou para no contar piadas idiotas – resmungou Aramil.
- Cale a boca, Aramil – respondeu Astreya zangada, realmente temendo que tudo aquilo se mostrasse uma grande perda de tempo.
Quando chegaram próximos a um grande rochedo, viram um pequeno gnomo moreno, de roupas negras e azuis e olhos bem claros. Ele surgira do nada, possuía um cavanhaque bem aparado e carregava uma grande bolsa, repleta de poções e pergaminhos. Ao notar a surpresa nos rostos dos heróis, ele se curvou educadamente e disse:
- Saudações, nobres aventureiros. Bem vindos à Floresta de Kharnat. Eu sou Nubling Erkenwald. Em que posso servi-los?
Estreya, você vai conseguir fazer o que Odin, Vardalon, seu pai, e o X-Box 360 não conseguiram, me matar de ansiedade, quando sai a próxima ?
ResponderExcluirA historia está ótima e melhorando ainda mais, eu não estou junto do Gnomo, faz 32 anos que ele não me vê, e vocês sabem que sou um cara extra maligno.
( O personagem do Rafael é moreno. )
Poxa... além de divindade nórdica, professor e RPGista, o Odin também é um escritor de mão cheia! Parabéns pelo conto... mas concordo com o Gronark: essa história vai nos matar de ansiedade!!!
ResponderExcluirHahahaha! Que bom que estão gostando! Eu mesma também fico ansiosa... Fico muito feliz de ter conseguido convencer Odin a escrever, pois eu sempre achei que ele tinha muito jeito para isso!
ResponderExcluirQuanto a Nubling ser moreno, mil perdões... como ele disse que era igual ao gnomo da edição 3.5, eu acho, acredito que acabamos confundindo com alguma figura... vou consertar isso.
muito bacana, mas mais importante que consertar o olho de Charoxx é descobrir como calar a boca do Aramil ^^. Oh maguinho arrogante.
ResponderExcluiraguardo a continuação
Hahaha! Aramil é um companheiros deveras difícil... mas tem seus bons momentos (embora isso seja raro).
ResponderExcluirNossa, acabei de voltar de uma aventura extra-planar, e encontro mais suspense, a historia está ótima e estou muito ansioso pelo próximo capitulo.
ResponderExcluirEstreya, como forma de expressar minha amizade e gratidão, vou lhe mostrar uma magia criada por mim, que foi a chave de meu sucesso durante as Guerras de Asgard.
Dimension Blink
Caster teleports a short distance.
Conjuration (Teleportation)
Level: Sor/Wiz 4
Components: V, S
Casting Time: 1 free action
Range Close (25 ft. + 5 ft./2 levels)
Target: You
Duration: Instantaneous
Description
With a quick word and hard gesture, the caster
vanishes and reappears a short distance away.
Spell Effect
The caster can teleport to any location within
range that she can see. Casting this spell is a free
action; a character can cast only one spell as a free
action each round.
Graças a ela e minhas ilusões, eu podia entrar e sair sem problemas do território inimigo, e coletar as informações para meus relatos. Ela é minha marca registrada.
(Ela foi extraída do livro World of Warcraft More Magic Mayhem pag: 85)
Esta saga está realmente muito interessante. As "imperfeições" dos personagens dão uma forte impressão de que a história toda realmente aconteceu. Gostaria de tirar duas dúvidas:
ResponderExcluir1) Esta é uma história que foi vivenciada pelos "alter-egos" de Astreya, Aramil, Hargor, Oyama, Bulma e Erol, mas Nubling está aparecendo por causa de suas aparições nas guerras de Asgard. É isso?
2) Por que algumas pessoas chamam você de Estreya se seu nome é Astreya? É algum apelido ou estão simplesmente digitando errado?
Parabéns por teu belo cancioneiro, que a benção de Corellon esteja com você.
Olá amigo Nubling! Que bom que está de volta e que gostou do novo capítulo! E quanto a magia, muito obrigada! Ela é realmente fascinante, e pode ser muito útil! Espero que gostem de vossas participações nas Crônicas de Elgalor!
ResponderExcluir(Nobre Galadhon, é isso mesmo! Graças as imensas contribuições do grupo de Nubling nas guerras de Asgard, resolvemos incluí-los nas Crônicas de Elgalor, como forma de gratidão por suas intensas participações nos Salões de Odin!)
Meu nome é Astreya mesmo, creio que tenha sido apenas uma distração de nossos companheiros, mas não me importo, e não se preocupem com isso... afinal, um de meus títulos é "Estrela do Alvorecer", e se você misturar os nomes, pode ser uma nova versão, hahaha!
Estou morrendo de ansiedade, espero aparecer logo também. E obrigado por nos incluir em suas historias. Você sabem que meu pai um clérigo e campeão de Corellon (ele luta com duas espadas élficas) e minha mãe é uma elfa (sou 25% humana, 75% Elfa) druida que protege a floresta de Kharnat, só que eles ainda estão presos em Sigil nessa época. (Essa ultima parte foi meu irmão que me obrigou a escrever. Rafael seu CHATO)
ResponderExcluirE o que falei sobre o soco no Aramil se ele fizer piadas sobre mim ou Nubling ainda está valendo.
Rhorvals Alhanadel o Ciclone de Aço tem a classe de prestigio Campeão de Corellon, ele é muito forte, mas não é O Campeão de Corellon, como Vardalon é Campeão de Hextor.
ResponderExcluirTambém estou ansiosa pelo próximo capítulo amigos! Obrigada pelas informações, e seria muito engraçado vê-la dar um belo nocaute em Aramil, Selwyna!
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