Boa noite, amigos e visitantes. Hoje trago-vos, sob a benção de Odin, o nono capítulo das Crônicas de Elgalor.
Boa leitura, e que os deuses do bem estejam convosco.
As Crônicas de Elgalor - Capítulo 9: A chave
O combate contra Charoxx foi vencido. Mas a um alto custo; no fim do confronto, apenas Astreya, Aramil e Erol permaneciam de pé. Com a mão sobre o enorme ferimento em seu abdômen, Erol desviou-se do corpo tombado de Charoxx e se aproximou do corpo de Hargor, que estava praticamente esmagado pelo impacto da cauda do dragão abissal.
- Ele... – ele está vivo? – perguntou Astreya aflita, sentindo seu coração quase parar.
Erol se abaixou e colocou a mão sobre a garganta do clérigo, para verificar seus sinais vitais. Após um momento...
- Está – respondeu o ranger, que perdia sangue rapidamente – é preciso mais do que isso para matar um anão, mas ele precisa ser curado rápido.
- Sim – disse Astreya correndo em direção ao corpo de Hargor – mas e os ...?
- Cure Hargor, Astreya – interrompeu Aramil andando na direção dos corpos de Oyama e Bulma, que estavam relativamente próximos – depois o clérigo se encarregará dos demais.
O mago elfo chegou perto do corpo de Oyama, que estava totalmente quebrado e banhado em sangue.
- Ele está vivo? – perguntou Astreya impaciente enquanto conjurava um feitiço de cura em Hargor.
- Barda – respondeu o mago com uma expressão de desprezo no rosto - Você não espera que eu toque neste...
- ARAMIL! – gritou Astreya furiosa.
- Humph! – resmungou Aramil, abaixando-se e verificando os sinais vitais de Oyama – parece que teremos que agüentá-lo por mais algum tempo. E antes que você berre novamente, Bulma também está respirando.
A magia de cura que fluiu pela mão de Astreya envolveu o corpo de Hargor com uma luz dourada, e o clérigo anão abriu lentamente os olhos.
- Você... não é Moradin – disse Hargor tentando reorganizar os pensamentos – o que significa que vencemos. Como estão os outros?
- Vivos – respondeu Erol se sentando e sentindo que seus sentidos já começavam a deixá-lo – eu... apreciaria sua ajuda, anão.
- Certamente – disse Hargor ainda muito ferido, levantando-se vagarosamente.
- Moradin, pai e senhor de todos os anões – disse o anão erguendo seu martelo – que por tua benção e poder sagrado os ferimentos de meus bravos irmãos de armas sejam curados!
O martelo de Hargor brilhou intensamente, e um círculo de energia positiva envolveu o corpo de todos os heróis, curando parcialmente seus grandes ferimentos. O clérigo repetiu o encantamento mais três vezes, e, após alguns minutos, todos estavam de pé. Ainda feridos, mas de pé.
- Dragão maldito! – gritou Bulma enterrando o machado violentamente na boca de Charoxx, arrancando um dos dentes do dragão – Isto, pelo menos vai virar um belo colar – disse a bárbara contemplando a grande presa.
- Essa foi dura... – disse Oyama pressionando as costelas que há pouco estavam quebradas – Agora é só encontrar o tesouro.
- Seus tolos... – resmungou Aramil colocando a mão no rosto – caso tenham se esquecido, precisamos da chave para abrir a Torre do Desespero.
- O tesouro do dragão é bom lugar para começar a procurar, elfo! – retrucou Oyama.
- Nós não sabemos o que é a chave... – disse Astreya.
- Eu já a encontrei – respondeu Aramil sem paciência.
Todos ficaram calados por um instante.
- Se você já encontrou a chave, mago – disse Hargor – qual é o problema?
Aramil estendeu sua mão e conjurou uma magia de telecinésia. O olho direito de Charoxx começou a tremer e a emitir um brilho avermelhado. Em seguida, saiu do corpo do dragão e foi em direção à mão do mago elfo.
Aramil pegou o olho com as duas mãos, pois ele era totalmente sólido, tinha cerca de trinta centímetros de diâmetro e pesava aproximadamente dez quilos.
- Esta é a chave? – perguntou Bulma incrédula - O olho do dragão?
- Isso não é um olho verdadeiro, bárbara. É um artefato poderoso – respondeu Aramil.
- Hargor tem razão, Aramil – disse Erol – você parece perturbado. Qual é o problema?
Aramil girou o olho e todos puderam ver duas rachaduras; uma lateral e outra no centro.
- Nossas flechas... – disse Astreya se recordando dos pontos onde as flechas que ela e Erol dispararam atingiram o olho mágico do dragão.
- Não podemos mais usá-lo? – perguntou Hargor.
- Apesar das rachaduras serem pequenas, elas foram causadas pelas flechas de Erol e Astreya, que eram mágicas – explicou Aramil – a energia arcana armazenada nele é imensa, e está completamente instável. Entre dois, ou no máximo três dias, ele explodirá.
- E a explosão – continuou Aramil – seria mais poderosa do que dez sopros de Charoxx.
- Então, precisamos consertá-lo – disse Oyama.
- Os magos de Sindhar poderiam fazer isto – disse Erol.
- Mas precisariam de vários dias de estudo – respondeu Aramil – dias que não temos
- Há uma alternativa... – disse Astreya – ouvi histórias sobre um gnomo que é especialista em itens mágicos. Na construção e reparo deles.
- Um gnomo? – zombou Aramil sarcasticamente – Um GNOMO? Vamos deixar que Oyama conserte a chave de uma vez.
- Vou consertar outra coisa se você não calar a boca... – retrucou o monge guerreiro.
- Você acha que ele realmente pode fazer isso, Astreya? – perguntou Hargor.
- Não sei – respondeu a barda – mas é a melhor chance que temos, e com as magias de teletransporte de Aramil, não perderemos muito tempo.
- Gnomos são notoriamente conhecidos como grandes pregadores de peças, mas têm certa habilidade para lidar com itens mágicos. – disse Erol - É arriscado, mas parece a melhor chance que temos.
- Muito bem – concordou Aramil com hesitação – preciso preparar minhas magias, mas amanhã iremos até este gnomo. Tempos desesperados pedem medidas desesperadas.
- Enquanto o grande mago descansa – disse Oyama com um sorriso – vamos procurar o tesouro!
O combate contra Charoxx foi vencido. Mas a um alto custo; no fim do confronto, apenas Astreya, Aramil e Erol permaneciam de pé. Com a mão sobre o enorme ferimento em seu abdômen, Erol desviou-se do corpo tombado de Charoxx e se aproximou do corpo de Hargor, que estava praticamente esmagado pelo impacto da cauda do dragão abissal.
- Ele... – ele está vivo? – perguntou Astreya aflita, sentindo seu coração quase parar.
Erol se abaixou e colocou a mão sobre a garganta do clérigo, para verificar seus sinais vitais. Após um momento...
- Está – respondeu o ranger, que perdia sangue rapidamente – é preciso mais do que isso para matar um anão, mas ele precisa ser curado rápido.
- Sim – disse Astreya correndo em direção ao corpo de Hargor – mas e os ...?
- Cure Hargor, Astreya – interrompeu Aramil andando na direção dos corpos de Oyama e Bulma, que estavam relativamente próximos – depois o clérigo se encarregará dos demais.
O mago elfo chegou perto do corpo de Oyama, que estava totalmente quebrado e banhado em sangue.
- Ele está vivo? – perguntou Astreya impaciente enquanto conjurava um feitiço de cura em Hargor.
- Barda – respondeu o mago com uma expressão de desprezo no rosto - Você não espera que eu toque neste...
- ARAMIL! – gritou Astreya furiosa.
- Humph! – resmungou Aramil, abaixando-se e verificando os sinais vitais de Oyama – parece que teremos que agüentá-lo por mais algum tempo. E antes que você berre novamente, Bulma também está respirando.
A magia de cura que fluiu pela mão de Astreya envolveu o corpo de Hargor com uma luz dourada, e o clérigo anão abriu lentamente os olhos.
- Você... não é Moradin – disse Hargor tentando reorganizar os pensamentos – o que significa que vencemos. Como estão os outros?
- Vivos – respondeu Erol se sentando e sentindo que seus sentidos já começavam a deixá-lo – eu... apreciaria sua ajuda, anão.
- Certamente – disse Hargor ainda muito ferido, levantando-se vagarosamente.
- Moradin, pai e senhor de todos os anões – disse o anão erguendo seu martelo – que por tua benção e poder sagrado os ferimentos de meus bravos irmãos de armas sejam curados!
O martelo de Hargor brilhou intensamente, e um círculo de energia positiva envolveu o corpo de todos os heróis, curando parcialmente seus grandes ferimentos. O clérigo repetiu o encantamento mais três vezes, e, após alguns minutos, todos estavam de pé. Ainda feridos, mas de pé.
- Dragão maldito! – gritou Bulma enterrando o machado violentamente na boca de Charoxx, arrancando um dos dentes do dragão – Isto, pelo menos vai virar um belo colar – disse a bárbara contemplando a grande presa.
- Essa foi dura... – disse Oyama pressionando as costelas que há pouco estavam quebradas – Agora é só encontrar o tesouro.
- Seus tolos... – resmungou Aramil colocando a mão no rosto – caso tenham se esquecido, precisamos da chave para abrir a Torre do Desespero.
- O tesouro do dragão é bom lugar para começar a procurar, elfo! – retrucou Oyama.
- Nós não sabemos o que é a chave... – disse Astreya.
- Eu já a encontrei – respondeu Aramil sem paciência.
Todos ficaram calados por um instante.
- Se você já encontrou a chave, mago – disse Hargor – qual é o problema?
Aramil estendeu sua mão e conjurou uma magia de telecinésia. O olho direito de Charoxx começou a tremer e a emitir um brilho avermelhado. Em seguida, saiu do corpo do dragão e foi em direção à mão do mago elfo.
Aramil pegou o olho com as duas mãos, pois ele era totalmente sólido, tinha cerca de trinta centímetros de diâmetro e pesava aproximadamente dez quilos.
- Esta é a chave? – perguntou Bulma incrédula - O olho do dragão?
- Isso não é um olho verdadeiro, bárbara. É um artefato poderoso – respondeu Aramil.
- Hargor tem razão, Aramil – disse Erol – você parece perturbado. Qual é o problema?
Aramil girou o olho e todos puderam ver duas rachaduras; uma lateral e outra no centro.
- Nossas flechas... – disse Astreya se recordando dos pontos onde as flechas que ela e Erol dispararam atingiram o olho mágico do dragão.
- Não podemos mais usá-lo? – perguntou Hargor.
- Apesar das rachaduras serem pequenas, elas foram causadas pelas flechas de Erol e Astreya, que eram mágicas – explicou Aramil – a energia arcana armazenada nele é imensa, e está completamente instável. Entre dois, ou no máximo três dias, ele explodirá.
- E a explosão – continuou Aramil – seria mais poderosa do que dez sopros de Charoxx.
- Então, precisamos consertá-lo – disse Oyama.
- Os magos de Sindhar poderiam fazer isto – disse Erol.
- Mas precisariam de vários dias de estudo – respondeu Aramil – dias que não temos
- Há uma alternativa... – disse Astreya – ouvi histórias sobre um gnomo que é especialista em itens mágicos. Na construção e reparo deles.
- Um gnomo? – zombou Aramil sarcasticamente – Um GNOMO? Vamos deixar que Oyama conserte a chave de uma vez.
- Vou consertar outra coisa se você não calar a boca... – retrucou o monge guerreiro.
- Você acha que ele realmente pode fazer isso, Astreya? – perguntou Hargor.
- Não sei – respondeu a barda – mas é a melhor chance que temos, e com as magias de teletransporte de Aramil, não perderemos muito tempo.
- Gnomos são notoriamente conhecidos como grandes pregadores de peças, mas têm certa habilidade para lidar com itens mágicos. – disse Erol - É arriscado, mas parece a melhor chance que temos.
- Muito bem – concordou Aramil com hesitação – preciso preparar minhas magias, mas amanhã iremos até este gnomo. Tempos desesperados pedem medidas desesperadas.
- Enquanto o grande mago descansa – disse Oyama com um sorriso – vamos procurar o tesouro!
Realmente será difícil consertar um artefato, mas também muito estimulante, claro que se der errado vai explodir e matar a todos nós, para mim é um risco valido.
ResponderExcluirBrincadeira, eu acho que posso consertar (90%), estarei na floresta de Kharnat, que fica fora do império sendo guardião da neta de Vardalon a pedido desse, sem ela saber, e ela não sabe quem é os avôs, mas eu sei Vardalon não pode chegar perto dela por causa do acordo com Corellon.
Eu possuo uma tatuagem no braço direito que simboliza o império de Damasca, sendo que parte da minha fama foi conquistada na batalha da passagem de Hjortgar, aonde Vardalon derrotou o avatar de Grunnsh, para mais informações leiam meu relato no salão do Valhalla.
Hjortgar é o reino anão que é composto por três grandes cidadelas anãs, hoje fazem parte do império de Damasca, e são conhecidas como As Forjas do Império. Sendo liderados pelo Senhor das Runas Kragg Hjortgar (mago:15, *Runesmith:5) V Archlord de Damasca.
Hjortgar se localiza nas montanhas de Ferro, que formam uma proteção natural ao norte, nordeste, e noroeste, ao leste do império se encontra o mar, Kamaro ao sul e sudoeste, Sindhar a sudeste, ao leste fica por conta de vocês decidirem, podem alterar se quiserem, só deixem o norte, nordeste e noroeste intocado por favor.
Runesmith é descrito no Races of Stone link
http://www.4shared.com/document/iv7COHOz/DD_-_Races_Of_Stone.htm
Vocês conhecem a Classe Bruxa do Pathfinder ? É uma mistura de mago e druida e pode curar também, somente mulheres podem ser Bruxas, Selwyna foi treinada pela Bruxa Dajarin, que usando um ritual sombrio se tornou uma naga, ambas destruíram muitas cidades até elas se separarem, e aos 17 anos foi salva e redimida pelo jovem paladino Aldharion (19 anos), encontrei ela logo depois disso, e minha casa e laboratório é um Zeppelin, ela tem sua proria casa na floresta.
O familiar de Selwyna é um corvo que ela pode invocar a vontade, o temperamento dela é amoroso, mas estritamente cuidadosa, temperamental e orgulhosa, tem 25 anos.
Senhor das Runas Kragg Hjortgar link abaixo
http://mythicmktg.fileburst.com/war/us/home/images/newsletter/06_2008/dw_armor_NPC_RuneLordKraggTheGrim.jpg
EU
http://www.wizards.com/dnd/images/ph35_gallery/PHB35_PG57_WEB.jpg
Esqueci de dizer, que Bruxas também soltam bolas de fogo, relâmpagos, controlam as plantas quase como druidas, curam, e ela tem um soco bem forte como da avó.
ResponderExcluirAcho que meu bom mentor se esqueceu de dizer nossos níveis amiga, o meu é Bruxa:18 e o dele é Ilusionista:16, Arquimago:5, desculpe ele ( ele esta muito contente por que vai aparecer e eu também. :))
ResponderExcluirSe Aramil me ofender me chamando impura ou ao Nubling, ele vai saber como o soco de uma mulher pode ser doloroso, mas só farei se vocês deixarem ta.
A ele pediu pra lembrar que em nossa campanha gnomos podem se especializar em ilusões e não ter nenhuma escola de magia proibida, mas eles nunca põem se especializar em outra. BJS
Muito bem escrito! Esse merece estar no contos da blogosfera. Parabéns!
ResponderExcluirOpa esperamos ansiosos nos contos da blogosfera!
ResponderExcluirGostei bastante tbm !
Abraços e sucesso a todos vocês!
Olá Selwyna e Nunbling, agradeço-vos pelas informações, e não te ofendas com as provocações de Aramil, Selwyna... ele não tem jeito...
ResponderExcluirObrigada, amigo Clérigo e nobres Dragões, com certeza Odin mandará seus escritos aos contos da blogosfera! E eu também mandarei meus escritos, antes do fim do mês.
Pelo que eu vi vai ser publicado mesmo os contos não é ?
ResponderExcluirMas para isso vocês vão ter que trocar os nomes das divindades, elas são marcas da Wizard e não podem ser reproduzidas em outro material para geração de lucros.
E eu também quero aparecer, eu contribui muito para as historias da Guerra também, mas para o mal é claro e por ser o único vilão dos salões atualmente ativo.
Sou clérigo de nível 28 não preciso dizer de que deus né, só que tenho o modelo meio-abissal.
Ótima saga. Parabéns mesmo!
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