Boa leitura, e que os ventos da bravura e da amizade sempre soprem a vosso favor, bons amigos.
As Crônicas de Elgalor – Capítulo 20: Uma Luz no fim do túnel
Por Odin.
Thurxanthraxinzethos jogou Astreya no chão e se virou na direção do mago Aramil, que apontava seu cajado para ele com uma mão e com a outra segurava o pequeno, mas profundo ferimento em seu abdômen, que obviamente não foi feito pela espada flamejante do meio dragão.
- Então, sua “morte” foi um truque, maldito cheirador de flores? - Rosnou Thurxanthraxinzethos.
- Chama-se Som Fantasma, cria do inferno – respondeu Aramil com a habitual arrogância – se você não fosse tão inepto, teria percebido que nenhum mago seria idiota a ponto de entregar assim sua posição. Mas é claro, não posso esperar nada diferente de alguém que é mais feio e burro do que Oyama.
- A única coisa que você vai conseguir com seus insultos, verme – disse Thurxanthraxinzethos apontando a espada para Aramil – é uma morte mais lenta, mais grotesca e mais dolorosa. Mas admito que estou curioso...
- Com o que? – perguntou Aramil tentando esconder o fato de mal conseguir ficar de pé por conta do sangue que perdera.
- De todos os capachos do Senhor dos Ventos, você é o mais covarde e egoísta – continuou Thurxanthraxinzethos ainda sem sair do lugar – e a menos que seja um idiota completo, você sabe que não pode me vencer nem salvar ninguém aqui. Porque não fugiu depois que transformou o cadáver de Karanthir em um inseto?
- Para ganhar tempo – respondeu Aramil de maneira seca e prepotente – e para seu governo, porco mestiço, o único capacho que vejo de pé aqui é você, servo de orcs.
Furioso, Thurxanthraxinzethos avançou sobre Aramil, e o mago disparou mais um relâmpago com seu cajado. A magia de Aramil era potente, e sobrepujara sem problema as defesas naturais de Thurxanthraxinzethos, mas o mago sabia que nem mesmo o Alto Rei Thingol de Sindhar conseguiria abater Thurxanthraxinzethos com apenas um relâmpago. O meio dragão gritou quando foi atingido no peito, mas não diminuiu o ritmo de sua investida, e com um golpe perfeito, decepou os dois braços do mago elfo com sua espada flamejante, que cauterizou os cortes quase que instantaneamente.
Aramil urrou de dor e caiu no chão quase inconsciente. Thurxanthraxinzethos pisou no frágil peito do elfo e disse:
- Tudo isso foi para dar tempo para que o clérigo anão chegasse? Era para isso que você estava enrolando tanto, “grande” mago? Eu esperava mais do que isso.
- Não... se preocupe... – disse Aramil em seus últimos momentos de consciência enquanto sentia um forte pulso de energia arcana se manifestar do lado de fora da barreira - você não vai se desapontar...
- Desmaiou... – disse Thurxanthraxinzethos intrigado, tentando compreender o significado das palavras de Aramil – E “para seu governo”, elfinho, eu não sirvo nenhum orc imundo. Isto é apenas uma aliança de guerra.
- Bem... – disse Thurxanthraxinzethos para si mesmo com um sorriso ao ver todos os heróis brutalmente tombados no chão – vou espancar um pouco mais a meio-elfa e depois voltar para nossa fortaleza.
Quando se virou na direção de Astreya, Thurxanthraxinzethos ficou congelado por um instante. Apertou o cabo de sua espada e empurrou com o pé o corpo de Aramil para o lado.
- Então... – disse Thurxanthraxinzethos em voz alta com um sorriso sádico na boca – este era o plano de Aramil. O fracote deve ter usado sua magia para enviar um pedido de socorro antes de entrar aqui. Ele provavelmente esperava conseguir ficar vivo até vocês chegarem, mas...
Abaixado ao lado de Astreya, estava um guerreiro élfico de longos cabelos castanhos, armadura de batalha azul e prateada. Ele portava um bem polido escudo escuro, com nove estrelas prateadas, e uma coroa de prata na cabeça. O elfo parecia falar algo para a barda, e quando ele se levantou e encarou Thurxanthraxinzethos, o meio dragão pôde sentir um ódio avassalador partindo dos olhos do altivo guerreiro.
Ao lado dele, estava outro guerreiro élfico, loiro e de pele bem clara, trajando uma bem ornada cota de malha élfica marrom e um longo manto verde escuro. Este guerreiro portava dois sabres élficos cujas lâminas reluziam com uma tênue luz esmeralda, e em seu ombro, repousava uma águia celestial, cujas penas pareciam navalhas douradas.
- Sei quem vocês são – disse Thurxanthraxinzethos satisfeito – Coran Bhael, o rei élfico de Sírhion e Bheleg Aldalen, general e mestre de armas do Alto Rei Thingol de Sindhar – Os dois maiores guerreiros élficos de Elgalor. Eu sou Thurxanthraxinzethos, primeiro marechal e mestre de armas do Rei Dragão, mas se preferirem, podem me chamar de MORTE.
- Não vou perder meu tempo discutindo com um pedaço de lixo mestiço como você! – disse Bheleg de maneira fria e implacável, enquanto jogava seu manto no chão e sua águia voava para o alto – mas garanto que em menos de um minuto, você estará inutilmente implorando por sua vida miserável!
Bheleg assumiu posição de combate e se preparou para avançar. Ao observar o olhar frio e cruel com que o elfo o encarava, Thurxanthraxinzethos percebeu que aquele, como ele, era um veterano de incontáveis batalhas.
- Espere, Bheleg! – disse Coran colocando gentilmente a cabeça mutilada de Astreya no solo – Eu vou arrancar a cabeça deste assassino.
Coran sacou sua espada, a Lâmina do Gelo. A espada reluzia com um brilho cálido e mortal. Thurxanthraxinzethos sabia que Coran ostentava o título de mais habilidoso guerreiro élfico daquela era, e que o que estava em sua mão era a mais poderosa espada já criada pelos artífices elfos.
Por um instante, Thurxanthraxinzethos gargalhou.
Ele vibrou com a possibilidade de colocar aquela arma em sua já impressionante coleção. Sem contar que, se levasse a cabeça deste rei élfico, o ritual dos orcs funcionaria e ele teria suas cem virgens afinal. Só havia um problema.
Confiante como era, Thurxanthraxinzethos sabia que poderia derrotar ambos em um duelo singular, mas se eles resolvessem atacar juntos, até o arrogante meio dragão sabia que não sairia andando daquele campo de batalha.
- Perfeito... aceito seu “desafio”, rei de Sírhion – disse o meio dragão em tom de provocação enquanto se posicionava para lutar – mas considerando a coragem e habilidade em combate risíveis de sua raça, recomendo que venham os dois juntos.
Relutante, o orgulhoso Bheleg guardou suas espadas. Por mais que desejasse vingar a morte de Erol, um de seus maiores discípulos, sabia que a primazia do combate, segundo o código dos guerreiros de Sindhar e de Sírhion, pertencia sempre ao rei.
Coran caminhou na direção de Thurxanthraxinzethos, visivelmente tentando controlar o ódio que parecia que explodiria de seu peito a qualquer momento. Quando se aproximou mais, teve que tomar cuidado para não pisar em uma das pernas de Oyama.
- Hahaha! Cuidado para não pisar nos pedaços de lixo, vossa majestade – disse Thurxanthraxinzethos em meio a uma gargalhada gutural.
- Este “lixo” – gritou Coran em fúria – eram meus amigos, e quando eu terminar com você, não vai sobrar nem isto para enviar de volta a seu mestre!
Os dois guerreiros correram na direção um do outro de maneira furiosa, mas impecavelmente calculada. Thurxanthraxinzethos empunhava sua enorme espada com as duas mãos, aumentando ainda mais o poder já devastador de seus golpes. Se atingisse o rei de Sírhion de raspão com aquela força, o guerreiro élfico seria completamente despedaçado. Coran avançava com o escudo posicionado à frente, não para tentar aparar o ataque de Thurxanthraxinzethos, mas para bloquear o campo de visão do meio dragão por uma fração de segundo, tempo suficiente para ele afundar a Lâmina de Gelo no coração ou garganta de Thurxanthraxinzethos.
Quando ambos se aproximaram mais, houve um clarão, que jogou Coran para trás. Mesmo surpreso, o rei élfico rapidamente se recompôs, e percebeu que Thurxanthraxinzethos estava envolvido por uma redoma de fogo.
- Volte – disse uma voz imponente e autoritária que ecoava na mente de Thurxanthraxinzethos – O reino élfico de Elvanna caiu. Seu trabalho aqui está feito.
- Não! – gritou Thurxanthraxinzethos tão alto que até Coran e Bheleg ouviram – eu posso facilmente acabar com os dois, e teríamos a cabeça de um rei élfico como era planejado.
- Me responda novamente, e eu mesmo arrancarei cada osso do seu corpo – disse novamente a voz na mente de Thurxanthraxinzethos, mas desta vez, repleta de fúria – Os dragões vermelhos e mais da metade de seus exércitos foram destruídos no ataque, e em poucos minutos, todo o exército do rei Thingol estará ai. Volte agora.
- Está bem, meu senhor – respondeu Thurxanthraxinzethos – perdoe-me por minha insolência.
Contrariado, e ainda envolvido pela redoma de fogo, Thurxanthraxinzethos olhou fixamente para Coran e Bheleg.
- Estão com sorte, elfos – gritou Thurxanthraxinzethos embainhando sua espada nas costas – mas da próxima vez que nos encontrarmos, vou fazer com vocês o mesmo que fiz com estes vermes.
Mais um clarão se fez e Thurxanthraxinzethos desapareceu. Furiosos, Coran e Bheleg se entreolharam, mas sabiam que nada mais podia ser feito ali. Coran recolheu gentilmente o corpo inerte de Astreya e Bheleg mandou sua águia dar o sinal para que os clérigos que os acompanharam adentrassem a clareira para tentar fazer algo pelos feridos.
O outrora belo reino de Elvanna estava irremediavelmente destruído. O sábio rei Karanthir estava morto, e nem mesmo os deuses sabiam se os sobreviventes entre os nobres heróis de Elgalor iriam um dia se recuperar daquele dia de dor e massacre...
Thurxanthraxinzethos jogou Astreya no chão e se virou na direção do mago Aramil, que apontava seu cajado para ele com uma mão e com a outra segurava o pequeno, mas profundo ferimento em seu abdômen, que obviamente não foi feito pela espada flamejante do meio dragão.
- Então, sua “morte” foi um truque, maldito cheirador de flores? - Rosnou Thurxanthraxinzethos.
- Chama-se Som Fantasma, cria do inferno – respondeu Aramil com a habitual arrogância – se você não fosse tão inepto, teria percebido que nenhum mago seria idiota a ponto de entregar assim sua posição. Mas é claro, não posso esperar nada diferente de alguém que é mais feio e burro do que Oyama.
- A única coisa que você vai conseguir com seus insultos, verme – disse Thurxanthraxinzethos apontando a espada para Aramil – é uma morte mais lenta, mais grotesca e mais dolorosa. Mas admito que estou curioso...
- Com o que? – perguntou Aramil tentando esconder o fato de mal conseguir ficar de pé por conta do sangue que perdera.
- De todos os capachos do Senhor dos Ventos, você é o mais covarde e egoísta – continuou Thurxanthraxinzethos ainda sem sair do lugar – e a menos que seja um idiota completo, você sabe que não pode me vencer nem salvar ninguém aqui. Porque não fugiu depois que transformou o cadáver de Karanthir em um inseto?
- Para ganhar tempo – respondeu Aramil de maneira seca e prepotente – e para seu governo, porco mestiço, o único capacho que vejo de pé aqui é você, servo de orcs.
Furioso, Thurxanthraxinzethos avançou sobre Aramil, e o mago disparou mais um relâmpago com seu cajado. A magia de Aramil era potente, e sobrepujara sem problema as defesas naturais de Thurxanthraxinzethos, mas o mago sabia que nem mesmo o Alto Rei Thingol de Sindhar conseguiria abater Thurxanthraxinzethos com apenas um relâmpago. O meio dragão gritou quando foi atingido no peito, mas não diminuiu o ritmo de sua investida, e com um golpe perfeito, decepou os dois braços do mago elfo com sua espada flamejante, que cauterizou os cortes quase que instantaneamente.
Aramil urrou de dor e caiu no chão quase inconsciente. Thurxanthraxinzethos pisou no frágil peito do elfo e disse:
- Tudo isso foi para dar tempo para que o clérigo anão chegasse? Era para isso que você estava enrolando tanto, “grande” mago? Eu esperava mais do que isso.
- Não... se preocupe... – disse Aramil em seus últimos momentos de consciência enquanto sentia um forte pulso de energia arcana se manifestar do lado de fora da barreira - você não vai se desapontar...
- Desmaiou... – disse Thurxanthraxinzethos intrigado, tentando compreender o significado das palavras de Aramil – E “para seu governo”, elfinho, eu não sirvo nenhum orc imundo. Isto é apenas uma aliança de guerra.
- Bem... – disse Thurxanthraxinzethos para si mesmo com um sorriso ao ver todos os heróis brutalmente tombados no chão – vou espancar um pouco mais a meio-elfa e depois voltar para nossa fortaleza.
Quando se virou na direção de Astreya, Thurxanthraxinzethos ficou congelado por um instante. Apertou o cabo de sua espada e empurrou com o pé o corpo de Aramil para o lado.
- Então... – disse Thurxanthraxinzethos em voz alta com um sorriso sádico na boca – este era o plano de Aramil. O fracote deve ter usado sua magia para enviar um pedido de socorro antes de entrar aqui. Ele provavelmente esperava conseguir ficar vivo até vocês chegarem, mas...
Abaixado ao lado de Astreya, estava um guerreiro élfico de longos cabelos castanhos, armadura de batalha azul e prateada. Ele portava um bem polido escudo escuro, com nove estrelas prateadas, e uma coroa de prata na cabeça. O elfo parecia falar algo para a barda, e quando ele se levantou e encarou Thurxanthraxinzethos, o meio dragão pôde sentir um ódio avassalador partindo dos olhos do altivo guerreiro.
Ao lado dele, estava outro guerreiro élfico, loiro e de pele bem clara, trajando uma bem ornada cota de malha élfica marrom e um longo manto verde escuro. Este guerreiro portava dois sabres élficos cujas lâminas reluziam com uma tênue luz esmeralda, e em seu ombro, repousava uma águia celestial, cujas penas pareciam navalhas douradas.
- Sei quem vocês são – disse Thurxanthraxinzethos satisfeito – Coran Bhael, o rei élfico de Sírhion e Bheleg Aldalen, general e mestre de armas do Alto Rei Thingol de Sindhar – Os dois maiores guerreiros élficos de Elgalor. Eu sou Thurxanthraxinzethos, primeiro marechal e mestre de armas do Rei Dragão, mas se preferirem, podem me chamar de MORTE.
- Não vou perder meu tempo discutindo com um pedaço de lixo mestiço como você! – disse Bheleg de maneira fria e implacável, enquanto jogava seu manto no chão e sua águia voava para o alto – mas garanto que em menos de um minuto, você estará inutilmente implorando por sua vida miserável!
Bheleg assumiu posição de combate e se preparou para avançar. Ao observar o olhar frio e cruel com que o elfo o encarava, Thurxanthraxinzethos percebeu que aquele, como ele, era um veterano de incontáveis batalhas.
- Espere, Bheleg! – disse Coran colocando gentilmente a cabeça mutilada de Astreya no solo – Eu vou arrancar a cabeça deste assassino.
Coran sacou sua espada, a Lâmina do Gelo. A espada reluzia com um brilho cálido e mortal. Thurxanthraxinzethos sabia que Coran ostentava o título de mais habilidoso guerreiro élfico daquela era, e que o que estava em sua mão era a mais poderosa espada já criada pelos artífices elfos.
Por um instante, Thurxanthraxinzethos gargalhou.
Ele vibrou com a possibilidade de colocar aquela arma em sua já impressionante coleção. Sem contar que, se levasse a cabeça deste rei élfico, o ritual dos orcs funcionaria e ele teria suas cem virgens afinal. Só havia um problema.
Confiante como era, Thurxanthraxinzethos sabia que poderia derrotar ambos em um duelo singular, mas se eles resolvessem atacar juntos, até o arrogante meio dragão sabia que não sairia andando daquele campo de batalha.
- Perfeito... aceito seu “desafio”, rei de Sírhion – disse o meio dragão em tom de provocação enquanto se posicionava para lutar – mas considerando a coragem e habilidade em combate risíveis de sua raça, recomendo que venham os dois juntos.
Relutante, o orgulhoso Bheleg guardou suas espadas. Por mais que desejasse vingar a morte de Erol, um de seus maiores discípulos, sabia que a primazia do combate, segundo o código dos guerreiros de Sindhar e de Sírhion, pertencia sempre ao rei.
Coran caminhou na direção de Thurxanthraxinzethos, visivelmente tentando controlar o ódio que parecia que explodiria de seu peito a qualquer momento. Quando se aproximou mais, teve que tomar cuidado para não pisar em uma das pernas de Oyama.
- Hahaha! Cuidado para não pisar nos pedaços de lixo, vossa majestade – disse Thurxanthraxinzethos em meio a uma gargalhada gutural.
- Este “lixo” – gritou Coran em fúria – eram meus amigos, e quando eu terminar com você, não vai sobrar nem isto para enviar de volta a seu mestre!
Os dois guerreiros correram na direção um do outro de maneira furiosa, mas impecavelmente calculada. Thurxanthraxinzethos empunhava sua enorme espada com as duas mãos, aumentando ainda mais o poder já devastador de seus golpes. Se atingisse o rei de Sírhion de raspão com aquela força, o guerreiro élfico seria completamente despedaçado. Coran avançava com o escudo posicionado à frente, não para tentar aparar o ataque de Thurxanthraxinzethos, mas para bloquear o campo de visão do meio dragão por uma fração de segundo, tempo suficiente para ele afundar a Lâmina de Gelo no coração ou garganta de Thurxanthraxinzethos.
Quando ambos se aproximaram mais, houve um clarão, que jogou Coran para trás. Mesmo surpreso, o rei élfico rapidamente se recompôs, e percebeu que Thurxanthraxinzethos estava envolvido por uma redoma de fogo.
- Volte – disse uma voz imponente e autoritária que ecoava na mente de Thurxanthraxinzethos – O reino élfico de Elvanna caiu. Seu trabalho aqui está feito.
- Não! – gritou Thurxanthraxinzethos tão alto que até Coran e Bheleg ouviram – eu posso facilmente acabar com os dois, e teríamos a cabeça de um rei élfico como era planejado.
- Me responda novamente, e eu mesmo arrancarei cada osso do seu corpo – disse novamente a voz na mente de Thurxanthraxinzethos, mas desta vez, repleta de fúria – Os dragões vermelhos e mais da metade de seus exércitos foram destruídos no ataque, e em poucos minutos, todo o exército do rei Thingol estará ai. Volte agora.
- Está bem, meu senhor – respondeu Thurxanthraxinzethos – perdoe-me por minha insolência.
Contrariado, e ainda envolvido pela redoma de fogo, Thurxanthraxinzethos olhou fixamente para Coran e Bheleg.
- Estão com sorte, elfos – gritou Thurxanthraxinzethos embainhando sua espada nas costas – mas da próxima vez que nos encontrarmos, vou fazer com vocês o mesmo que fiz com estes vermes.
Mais um clarão se fez e Thurxanthraxinzethos desapareceu. Furiosos, Coran e Bheleg se entreolharam, mas sabiam que nada mais podia ser feito ali. Coran recolheu gentilmente o corpo inerte de Astreya e Bheleg mandou sua águia dar o sinal para que os clérigos que os acompanharam adentrassem a clareira para tentar fazer algo pelos feridos.
O outrora belo reino de Elvanna estava irremediavelmente destruído. O sábio rei Karanthir estava morto, e nem mesmo os deuses sabiam se os sobreviventes entre os nobres heróis de Elgalor iriam um dia se recuperar daquele dia de dor e massacre...
E agora?! Será que os clérigos vão conseguir fazer alguma coisa??
ResponderExcluirDepois de tantas desgraças, agora é hora de honrar os mortos e curar as feridas do corpo e da alma.
ResponderExcluirMesmo com grandes sacrifícios pela vitoria a luta continua, mas mesmo uma simples faísca de coragem pode criar um incêndio de esperança na mais tenebrosa escuridão.
(OFF: Parabéns pelo conto, Odin. Tomara que Domingo tenha cap. 21)
"mesmo uma simples faísca de coragem pode criar um incêndio de esperança na mais tenebrosa escuridão."
ResponderExcluirSão sábias e fortes palavras, nobre Rhorvals. Que elas sejam lembradas por todos.
(Fico realmente feliz que estejam gostando da história, mas infelizmente os compromissos em Midgard me impedirão de escrever um novo capítulo ainda nesta semana. Peço desculpas)
Tens plena razão, Rhorvals. Obrigada por vossas encorajadoras palavras, sábio amigo.
ResponderExcluirNobre clérigo, gostaríamos de poder contar com sua presença também para nos ajudar nessa hora de aflição!
É sempre bom tê-lo aqui, mestre Odin. Todos, acredito, gostaríamos de poder ler mais capítulos das Crônicas, mas entendo perfeitamente tua situação...
Talvez a pior parte de uma grande batalha: chorar pelos mortos e levantar-se dos escombros da tragédia. Parabéns pela história espetacular.
ResponderExcluirGRANDIOSA CARNIFICINA! GLORIA A TCHAR’ZANEK! OH MAGNÍFICA PESTILÊNCIA!
ResponderExcluirHIHIHIHEHEHEHEHAHAHAHAHA, Sangue iremos espalhar sangue e morte com sacrifícios!
SIM! SIM! SIM! Mais sacrifícios, mais sangue, mais dor, mais sofrimento! HIHIHIHEHEHEHEHAHAHAHAHA
E IIIIIISSSSSSOOOOOOO É TÃO BOOOMMMM!
MATAR, DESTRUIR, MATAR, DESTRUIR, MATAR, DESTRUIR, MATAR!!!!!!!!!! HIHIHIHEHEHEHEHAHAHAHAHA
QUE O CHAOS NOS CONSUMA PELA ETERNIDADE!!!!!!!!!!!
As vozes na minha cabeça querem que eu mate e me causam dor, mas a dor é boa.
MATAR, DESTRUIR, MATAR, DESTRUIR, MATAR, DESTRUIR, MATAR!!!!!!!!!!
MATAR, DESTRUIR, MATAR, DESTRUIR, MATAR, DESTRUIR, MATAR!!!!!!!!!!
MATAR, DESTRUIR, MATAR, DESTRUIR, MATAR, DESTRUIR, MATAR!!!!!!!!!!
MATAR, DESTRUIR, MATAR, DESTRUIR, MATAR, DESTRUIR, MATAR!!!!!!!!!!
MATAR, DESTRUIR, MATAR, DESTRUIR, MATAR, DESTRUIR, MATAR!!!!!!!!!!
O CHAOS É TUDO! NOSSO NOVO MESTRE NOS LEVARA A VITORIA E A UM MUNDO NOVO!!!
HIHIHIHEHEHEHEHAHAHAHAHA