Boa-noite, nobres companheiros! Com grande honra, trago-vos hoje o décimo quinto capítulo das Crônicas de Elgalor, sob a pena e a benção de Odin!
Que os ventos da boa-sorte sempre vos acompanhem, e boa leitura!
As Crônicas de Elgalor - Capítulo 15: Separados
Por Odin.
Alguns minutos depois que Erol, Bulma e Oyama partiram em direção ao Grande Carvalho, Astreya, Aramil e Hargor chegaram à clareira onde seus amigos enfrentaram os guerreiros meio dragões. Hargor e Astreya examinaram todos os elfos feridos naquele cruel campo de batalha, e constataram que realmente, todos estavam mortos.
- Por Moradin, o que houve aqui? – exclamou Hargor – mais da metade desta floresta foi destruída pelo fogo, e agora isso...
- Pelo menos – disse Astreya com a cabeça baixa em respeito aos nobres elfos que morreram protegendo seu lar – Erol, Bulma e Oyama conseguiram sobreviver e prosseguiram, já que não vemos o corpo de nenhum deles aqui.
- Sim, eles sobreviveram – disse Aramil observando algumas marcas no chão – e segundo o sinal de Erol, eles foram para o Grande Carvalho, o local onde fica o trono do rei Karanthir.
- O local – continuou Aramil – não pode ser alcançado por meios mágicos, mas como já estive lá, posso criar uma porta dimensional que nos levará para perto.
- Faça isso – respondeu Hargor de forma extremamente séria enquanto olhava ao redor como se procurasse algo – apenas me diga a direção que alcanço vocês depois.
- Como assim, Hargor? – perguntou Astreya surpresa – se você sente algo errado, ficaremos todos juntos.
- Não! – respondeu o anão – nossos companheiros provavelmente enfrentarão o grande responsável por tudo isso, e precisarão de ajuda.
- Então vamos todos juntos – retrucou Astreya – não vou deixar você para trás.
- Se formos todos juntos, seremos atacados pelas costas no pior momento possível – respondeu Hargor impaciente - por favor, Astreya, faça o que eu digo.
- Siga em direção ao norte, clérigo – respondeu Aramil enquanto começava a se concentrar para conjurar uma magia – Vamos, Astreya.
A barda olhou para Hargor e, com grande hesitação, se virou para Aramil, que havia conjurado um pequeno portal de cor esmeralda.
- Tome cuidado, meu amigo – disse Astreya com grande temor na voz – tome cuidado.
Aramil passou pelo portal que havia conjurado e Astreya seguiu logo atrás do mago elfo. Assim que o portal se fechou, Hargor gritou:
- Pode aparecer, covarde. Somos apenas nós dois agora!
Neste instante, um vulto negro, de cerca de dois metros de altura começou a se formar cerca de dois metros a frente do clérigo anão, bem no meio da clareira. Era um meio dragão, de escamas vermelho sangue, protegido por uma espessa armadura de batalha negra e um grosso manto rasgado, escuro como a noite. Em sua mão direita, ele carregava uma ornamentada e afiada lança. A criatura sorriu maliciosamente e disse:
- Covarde? Por que eu teria o trabalho de enfrentar vocês três juntos, se tenho a oportunidade de matar você facilmente agora e depois caçar o mago e a barda com tranqüilidade? Você foi um tolo, clérigo, em ter permitido que seus amigos partissem.
- E apenas para constar – disse o meio dragão em meio a uma sádica risada enquanto enfiava a ponta de sua lança no chão – não seremos apenas “nós dois agora”.
Rapidamente, o chão de toda a clareira assumiu um aspecto negro e apodrecido. Instantes depois, todos os elfos, animais selvagens e meio dragões se ergueram, com um doentio brilho vermelho em seus olhos. Eles babavam e rosnavam, e caminhavam de maneira fria e implacável em direção ao clérigo anão.
- Mortos vivos... – disse Hargor apertando com força o cabo de seu martelo.
- Não deveria fazer esta cara de nojo, nanico – zombou o meio dragão – Afinal, você logo se juntará a eles...
Os mortos vivos avançaram violenta e impiedosamente sobre Hargor. O anão ergueu seu martelo, gritou o nome de seu deus e golpeou o chão vigorosamente. Uma onda de choque composta por uma luz clara como os primeiros raios do sol do amanhecer banhou toda a clareira, desintegrando instantaneamente todos os mortos vivos presentes.
- Não me subestime, chacal – disse Hargor apontando seu martelo na direção do meio dragão – se quer matar Hargor Martelo de Mitral, venha, e tente fazer isso como um homem!
O meio dragão sorriu e assumiu posição de combate.
- Você não vai falar assim tão grosso quando estiver empalado na minha lança e com a barba raspada, lambe botas de Moradin – gritou o meio dragão – A propósito, meu nome é Ar- Zerakk, e eu aceito o seu “desafio”.
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Alguns minutos depois que Erol, Bulma e Oyama partiram em direção ao Grande Carvalho, Astreya, Aramil e Hargor chegaram à clareira onde seus amigos enfrentaram os guerreiros meio dragões. Hargor e Astreya examinaram todos os elfos feridos naquele cruel campo de batalha, e constataram que realmente, todos estavam mortos.
- Por Moradin, o que houve aqui? – exclamou Hargor – mais da metade desta floresta foi destruída pelo fogo, e agora isso...
- Pelo menos – disse Astreya com a cabeça baixa em respeito aos nobres elfos que morreram protegendo seu lar – Erol, Bulma e Oyama conseguiram sobreviver e prosseguiram, já que não vemos o corpo de nenhum deles aqui.
- Sim, eles sobreviveram – disse Aramil observando algumas marcas no chão – e segundo o sinal de Erol, eles foram para o Grande Carvalho, o local onde fica o trono do rei Karanthir.
- O local – continuou Aramil – não pode ser alcançado por meios mágicos, mas como já estive lá, posso criar uma porta dimensional que nos levará para perto.
- Faça isso – respondeu Hargor de forma extremamente séria enquanto olhava ao redor como se procurasse algo – apenas me diga a direção que alcanço vocês depois.
- Como assim, Hargor? – perguntou Astreya surpresa – se você sente algo errado, ficaremos todos juntos.
- Não! – respondeu o anão – nossos companheiros provavelmente enfrentarão o grande responsável por tudo isso, e precisarão de ajuda.
- Então vamos todos juntos – retrucou Astreya – não vou deixar você para trás.
- Se formos todos juntos, seremos atacados pelas costas no pior momento possível – respondeu Hargor impaciente - por favor, Astreya, faça o que eu digo.
- Siga em direção ao norte, clérigo – respondeu Aramil enquanto começava a se concentrar para conjurar uma magia – Vamos, Astreya.
A barda olhou para Hargor e, com grande hesitação, se virou para Aramil, que havia conjurado um pequeno portal de cor esmeralda.
- Tome cuidado, meu amigo – disse Astreya com grande temor na voz – tome cuidado.
Aramil passou pelo portal que havia conjurado e Astreya seguiu logo atrás do mago elfo. Assim que o portal se fechou, Hargor gritou:
- Pode aparecer, covarde. Somos apenas nós dois agora!
Neste instante, um vulto negro, de cerca de dois metros de altura começou a se formar cerca de dois metros a frente do clérigo anão, bem no meio da clareira. Era um meio dragão, de escamas vermelho sangue, protegido por uma espessa armadura de batalha negra e um grosso manto rasgado, escuro como a noite. Em sua mão direita, ele carregava uma ornamentada e afiada lança. A criatura sorriu maliciosamente e disse:
- Covarde? Por que eu teria o trabalho de enfrentar vocês três juntos, se tenho a oportunidade de matar você facilmente agora e depois caçar o mago e a barda com tranqüilidade? Você foi um tolo, clérigo, em ter permitido que seus amigos partissem.
- E apenas para constar – disse o meio dragão em meio a uma sádica risada enquanto enfiava a ponta de sua lança no chão – não seremos apenas “nós dois agora”.
Rapidamente, o chão de toda a clareira assumiu um aspecto negro e apodrecido. Instantes depois, todos os elfos, animais selvagens e meio dragões se ergueram, com um doentio brilho vermelho em seus olhos. Eles babavam e rosnavam, e caminhavam de maneira fria e implacável em direção ao clérigo anão.
- Mortos vivos... – disse Hargor apertando com força o cabo de seu martelo.
- Não deveria fazer esta cara de nojo, nanico – zombou o meio dragão – Afinal, você logo se juntará a eles...
Os mortos vivos avançaram violenta e impiedosamente sobre Hargor. O anão ergueu seu martelo, gritou o nome de seu deus e golpeou o chão vigorosamente. Uma onda de choque composta por uma luz clara como os primeiros raios do sol do amanhecer banhou toda a clareira, desintegrando instantaneamente todos os mortos vivos presentes.
- Não me subestime, chacal – disse Hargor apontando seu martelo na direção do meio dragão – se quer matar Hargor Martelo de Mitral, venha, e tente fazer isso como um homem!
O meio dragão sorriu e assumiu posição de combate.
- Você não vai falar assim tão grosso quando estiver empalado na minha lança e com a barba raspada, lambe botas de Moradin – gritou o meio dragão – A propósito, meu nome é Ar- Zerakk, e eu aceito o seu “desafio”.
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Logo que passaram pelo portal, Aramil e Astreya se depararam com a floresta em chamas, e com uma cena que nenhum dos dois jamais imaginaria contemplar em vida. Um imenso dragão vermelho, do mesmo tamanho que Charoxx se digladiava com quatro Ents gigantescos, cujos vigorosos troncos mediam mais de dez metros de altura. O dragão queimava e mordia violentamente os galhos dos poderosos pastores das árvores, mas urrava de dor ao sentir suas escamas, e talvez até mesmo seus ossos, se partindo devido à pressão exercida pelos nodosos “braços” dos Ents que o prendiam.
- Vamos sair daqui rápido – disse Aramil – isto está muito além de nosso poder.
- Verdade – disse Astreya se recordando de sua visão – Somos necessários em outro lugar.
Os dois heróis correram cerca de dois minutos e encontraram uma verdadeira parede de névoa verde. Aquela, como ambos sabiam, era a barreira que protegia o Grande Carvalho, e o trono do rei Karanthir.
- Ela está falha em alguns pontos – observou Astreya após alguns instantes.
- Sim - disse Aramil tenso, olhando ao redor com grande preocupação em seu semblante.
- Estou sentindo alguma coisa – disse Astreya - energias arcanas se acumulando ao redor.
Subitamente, um relâmpago rasgou o ar, surgindo aparentemente do nada. Aramil recitou um rápido encantamento e estendeu seu cajado à frente. Uma barreira protetora surgiu ao redor dos dois, dissipando o relâmpago no último instante.
O mago elfo bateu seu cajado dourado no chão, e um pulso de energia se espalhou por um raio de seis metros. Neste momento, Astreya viu escondido entre as árvores um meio dragão, coberto por um longo manto vermelho, portando um cajado negro feito de ferro.
- Ali – disse a barda sacando seu arco de prata e disparando uma flecha certeira.
Para o espanto da barda, sua flecha passou pela garganta do meio dragão como se ele fosse um fantasma ou uma ilusão.
- Deixe que eu cuido disso – disse Aramil com imensa presunção na voz – entre na barreira e se faça útil.
Por um instante Astreya desejou que o meio dragão realmente desse uma lição de humildade no mago, mas logo afastou este pensamento de sua mente.
- Tome cuidado, “alto elfo”- disse ela enquanto desaparecia em uma das falhas na barreira.
- Um mago ficando sozinho para trás? – ecoou uma voz sinistra, que parecia vir de toda parte – ou você é muito nobre ou muito tolo. De qualquer forma, será apenas um punhado de poeira quando isso terminar.
Aramil ergueu seu cajado e se concentrou.
Combates entre guerreiros poderosos eram sempre emocionantes, e poderiam ter resultados surpreendentes, que por vezes apenas se revelavam no último instante da contenda. Já duelos entre magos são extremamente mortais, e normalmente o vencedor é definido no primeiro movimento que ambos fazem. Não haveria tempo para bravatas nem debates morais. Um único erro certamente culminaria em uma morte dolorosa e talvez humilhante.
Aramil sabia disso. E seu inimigo também.
Caramba, por um lado fico angustiado com o Jaco e a saga das Esmeraldas Negras... aí entro no Cancioneiro de Astreya e minha gastrite vai às alturas com tanto suspense! Eu vou mandar a conta da farmácia pra vocês, viu!
ResponderExcluirBrincadeiras à parte, está fantástico... mas acabem logo com essa angústia, por favor!!!
HAHAHAHAHA, vocês não irão conseguir salvar o rei Karanthir da morte certa! O sofrimento gerado por todos que morreram ou estão agonizando, está me enlouquecendo de tanto prazer!
ResponderExcluirE IIIIIISSSSSSOOOOOOO É TÃO BOOOMMMM!
Quem será que vai morrer? Quem será a vitima para meu deleite? Quero sentir a sensação da dolorosa agonia de quem cair e me afogar na insanidade do prazer!
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Isso que esta havendo com Elvanna é terrível! Agora entendo a sombra nos olhares dos meus pais. Ficaram vinte anos presos em Sigil e quando se libertaram quase tudo mudou.
ResponderExcluirIsso me lembra da destruição sem sentido que causava junto com minha mentora. E o mais vergonhoso é que eu me divertia em trazer dor e desgraças as outras pessoas. Não importa quantas pessoas eu salve e o quanto disserem que estou redimida, eu ainda sinto uma dor na minha consciência.
E aquela minha visão sobre um de vocês..... me traz ainda mais angustia.
Mas não podemos desistir! Porque se desistirmos da esperança e pararmos de lutar por um mundo melhor, mais monstros como esse porco maldito acima irão surgir.
Tenha fé no amanha, Astreya! Vocês precisam continuar a lutar por um mundo melhor para todos! Acredito que vocês não falharão!
Belas palavras, Selwyna, e com certeza vou me lembrar delas. Muito obrigada. Você tem toda a razão: não podemos nunca desistir, mesmo que o medo e a dor ou mesmo a culpa nos atinja. Não se preocupe também com teu passado. Agora é hora de olhar para frente e fazer o bem pelo qual teu coração anseia!
ResponderExcluirGronark, tu és um porco, como bem disse Selwyna. E no fim, tua própria loucura se virará contra ti.
Caro clérigo, sinto muito pela gastrite!.. pelo jeito muitas coisas terão de se resolver ainda... mas mantenhamos a esperança! Na próxima semana nos aproximaremos um pouco mais da resolução deste impasse...
Maldita sejas, Selwyna! Por encorajar e incentivar essa cigana covarde a resistir a minha estratégia de terror! Tu és uma bruxa imunda, sádica e assassina que se delicia no sofrimento alheio. Tu sabes que aqueles que sacrificam almas inocentes para os espíritos da escuridão já estão com a alma condenada, e nada nem ninguém nesse mundo ira salva-la do fogo do abismo!
ResponderExcluirTu és um monstro igual a mim, bruxa, e seu tormento, angustia e sofrimento só aumentarão.
Vou adorar sentir seu sofrimento quando descobrir que, a elfa barbara que te colocaste no mundo estiver grávida, para arrancar o feto com minhas garras e rir ao ver as lagrimas de todos vocês. Mas antes irei caçar o seu amado e ele não escapara uma terceira vez de mim!
Astreya, você sabe que vai falhar com Karanthir, com Coran, com seus amigos, parentes e com sigo mesma! Vou rir muito quando tu estiveres afogada em medo, dor e sofrimento, assim como o povo de Elvanna já sofre!
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Tu é que não sabes de nada, Gronark. Pelo que eu sei, tu não tens o dom da visão, então cala-te antes de anunciar qualquer vitória ou derrota de meu grupo antes da hora. Lembre-se, antes de chamar qualquer um de covarde que és tu quem mata crianças e seres indefesos. Tentas fazer com que Selwyna acredite que ela é igual a ti porque sabe que ela sente culpa, mas nenhum de nós é tolo o bastante para compara-la a ti e julgá-la da mesma forma. É assim mesmo que seres covardes agem, não é? Manipulando as dores e medos de outros. Mas não somos fracos ou desesperados a ponto de cair em tuas provocações vazias, cão. Esteja alerta: o dia de tua morte chegará em breve, Gronark.
ResponderExcluirA história está MUITO legal até agora, gente.
ResponderExcluirPersonagens marcantes, e agora teremos um grupo agindo simultaneamente em "combates individuais" contra seus opostos malignos, mais ou menos. Achei legal a idéia.
Tenho tentado continuar com os Contos de Rokugan, até agora, sem sucesso. Minha fonte de idéias tem andado meio seca ultimamente, e acho isso muito chato.
Agora, sincero. Tão de sacanagem q vcs acham imagens maneiras assim no Google Images? XD
Obrigada pelos elogios, caro Hayashi! Espero que encontres rapidamente tua fonte de inspiração para que os contos de Rokugan possam continuar, pois tua pena é deveras talentosa! Odin tem realmente feito um ótimo trabalho com as Crônicas de Elgalor.
ResponderExcluirE sim, nossa principal fonte de imagens é o Google Images, mas também contamos com o magistral Deviant Art. No entanto, por vezes é preciso ter paciência para encontrar aquilo que se quer...
FAN-TÁS-TICO! EX-TRA-OR-DI-NÁ-RIO! FE-NO-ME-NAL! IN-CRÍ-VEL!
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