Bem-vindos!

Bons amigos, valorosos guerreiros da espada e da magia, nobres bardos e todos aqueles com quem tiver o prazer de cruzar meu caminho nesta valorosa, emocionante e por vezes trágica jornada em que me encontro! É com grande alegria e prazer que lhes dou as boas-vindas, e os convido a lerem e compartilharem comigo as crônicas e canções que tenho registradas em meu cancioneiro e em meu diário...Aqui, contarei histórias sobre valorosos heróis, batalhas épicas e grandes feitos. Este é o espaço para que tais fatos sejam louvados e lembrados como merecem, sendo passados a todas as gerações de homens e mulheres de coração bravo. Juntos cantemos, levando as vozes daqueles que mudaram os seus destinos e trouxeram luz a seus mundos a todos os que quiserem ouvi-las!Eu vos saúdo, nobres aventureiros e irmãos! Que teus nomes sejam lembrados...
(Arte da imagem inicial por André Vazzios)

Astreya Anathar Bhael

terça-feira, 14 de setembro de 2010

As Crônicas de Elgalor - Capítulo 17: Adeus (parte 2)


Amigos, com grande honra trago-vos hoje o décimo sétimo capítulo das Crônicas de Elgalor, sob a benção e a pena de Odin... acontecimentos deveras dolorosos, em todos os sentidos, são relembrados...


Boa leitura, o que a bravura e a lealdade sempre estejam em vossos corações...


As Crônicas de Elgalor - Capítulo 17: Adeus (parte 2)


Por Odin.


Motivados ainda mais pela canção de batalha de Astreya, Oyama, Erol e Bulma se lançaram ferozmente contra Thurxanthraxinzethos. O meio dragão sorriu e avançou na direção de Erol, posicionando seu escudo para bloquear a investida de Bulma.

Completamente tomado pela fúria, Erol não recuou. Mas mesmo cego pela raiva, o ranger não era tolo. Thurxanthraxinzethos desferiu um golpe veloz com sua enorme espada flamejante, que visava o pescoço do elfo. Com grande agilidade, Erol se abaixou dobrando seus joelhos e jogando suas costas para trás, e a lâmina de Thurxanthraxinzethos passou a menos de três centímetros de sua cabeça. Aproveitando a oportunidade, Oyama desferiu um poderoso golpe nas costas do meio dragão, e o impacto foi tão forte que a pesada armadura de Thurxanthraxinzethos rachou no ponto onde foi atingida. Bulma golpeou com grande selvageria, mas seu machado foi bloqueado pelo poderoso escudo do meio dragão. Erol se esquivou para o lado direito, golpeando com precisão absoluta a perna do meio dragão, onde sua armadura não o protegeria tanto. Thurxanthraxinzethos rosnou de dor e ódio e baqueou por um instante, e Oyama acertou mais um soco, desta vez, na região das costelas do meio dragão. Bulma golpeou impiedosamente e seu machado agora foi capaz de rachar o escudo de Thurxanthraxinzethos.

A batalha ia bem, mas Astreya observava tudo com imensa apreensão. Eles estavam próximos demais, e se moviam rápido demais para que ela arriscasse lançar uma flecha com seu arco sagrado. Ela apenas cantava e mantinha seu cajado de cura erguido, pois temia que ele ainda fosse muito necessário.

- Acabaram, vermes? – zombou Thurxanthraxinzethos – agora é a minha vez.
- Está um pouco tarde para bravatas, desgraçado! – gritou Erol enquanto se levantava em um salto e se posicionava ao lado de Oyama.
O monge saltou e desferiu um poderoso chute circular que atingiu em cheio a boca de Thurxanthraxinzethos, fazendo com que o meio dragão cuspisse dois ou três dentes no chão. Furioso, Thurxanthraxinzethos desferiu um golpe terrível com sua espada que teria rasgado o ventre de Erol caso o ágil ranger não tivesse recuado. Quando Bulma avançou, Thurxanthraxinzethos se virou para ela e lançou um infernal sopro de fogo bem no rosto da bárbara. O impacto foi tão grande que Bulma foi jogada quase três metros para trás.

Bulma gritou de ódio e dor, enquanto sentia sua pele queimar como se tivesse sido jogada em um lago de lava. Astreya ativou seu cajado e um pulso de energia positiva curou parcialmente a bárbara, mas não diminuira em nada sua fúria.
- EU VOU ARRANCAR SUAS TRIPAS COM OS DENTES, MEIO DRAGAO DESGRAÇADO! – Urrou a bárbara.
Thurxanthraxinzethos se manteve sério, e desferiu um golpe forte contra Oyama. Apesar da agilidade do monge, a espada flamejante atingiu em cheio seu peito, abrindo um corte enorme, que ia do abdômen até próximo ao pescoço. O impacto foi tão grande que o monge foi arremessado cerca de cinco metros para trás. Novamente o cajado de cura de Astreya foi ativado e mais um pulso de energia positiva foi emitido. O ferimento do determinado Oyama começou a se fechar, enquanto ele se esforçava para se colocar novamente de pé.
O ataque de Thurxanthraxinzethos, apesar de eficiente, deixou o meio dragão completamente exposto para as espadas de Erol. Por um momento, o ranger sentiu como se algo estivesse errado, mas avançou com suas lâminas mirando os olhos de Thurxanthraxinzethos.
- Não nos subestime! – gritou o ranger.

Thurxanthraxinzethos permaneceu imóvel por um instante. Em seguida, desferiu um poderoso golpe em forma de arco contra Erol, enquanto Bulma se levantava furiosa e corria na direção do meio dragão, completamente fora de si devido a seu frenesi de batalha e devido à dor que ainda castigava seu corpo. Erol se esquivou habilmente, da mesma forma de antes. Thurxanthraxinzethos sorriu. O ranger estalou os olhos, se dando conta de seu erro; Ele observara perfeita e friamente o ângulo do ataque de Thurxanthraxinzethos, a posição do meio dragão, o escudo quebrado que quase se soltava de seu braço e considerou até mesmo a possibilidade de Thurxanthraxinzethos desferir mais um sopro de fogo.

Mas se esquecera da cauda do meio dragão.

Thurxanthraxinzethos girou seu quadril para a direita e prendeu a cintura de Erol com sua poderosa cauda. Mesmo pego desprevenido, o ranger conseguiu fincar uma de suas espadas na cauda de Thurxanthraxinzethos. O meio dragão urrou de dor, mas isso não impediu que ele erguesse Erol, posicionando o ranger na frente de Bulma, no exato momento em que a bárbara, cega de dor e ódio, desferiu um terrível golpe vertical, de cima para baixo, com seu impiedoso machado.

- Não... – disse Oyama presenciando a cena macabra que acabara de se suceder.
- EROL! – gritou Astreya sem poder acreditar no que seus olhos a mostravam.

O machado de Bulma atingiu em cheio o crânio de Erol, dividindo a cabeça do valoroso ranger ao meio. A força do golpe foi tão terrível, que o machado da bárbara só parou depois de ter rasgado metade do tórax de Erol e ficar preso entre os ossos do elfo.
Thurxanthraxinzethos gargalhou e soltou o corpo destruído do ranger. Aproveitando o ínfimo instante em que Bulma ficou parada tentando entender o que acabara de fazer, o meio dragão atravessou sua enorme espada flamejante no ventre da bárbara, e com o outro braço, arremessou seu escudo rachado com uma força e precisão incrível. Na direção de Astreya.

Abalada pelo choque que sofrera pela morte brutal de Erol, Astreya apenas conseguiu colocar seu cajado de cura na frente do corpo, esboçando uma tentativa desesperada de defesa. Contudo, o escudo de Thurxanthraxinzethos destruiu o cajado e atingiu impiedosamente a garganta da barda. Astreya caiu para trás com a força do impacto, sentiu como se sua traquéia estivesse quase esmagada e desmaiou.

- Monge, não matei a barda, pois vou levá-la ao meu harem. Mas agora... – disse Thurxanthraxinzethos com um sorriso extremamente sádico no rosto enquanto o corpo inerte de Bulma caia pesadamente no chão – você vai pagar pelos dentes que me fez perder!

Oyama fechou os punhos, gritou e avançou. Ele sabia que este seria seu último dia de vida, mas honraria seus amigos e deixaria o mundo como um homem...

10 comentários:

  1. CARAMBA!!! E eu achava que seria apenas uma morte!!! A Bulma vai viver? E Astreya?? AAAAAAAHHHHHHH!

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  2. Gronark, Deus do Sofrimento e Canibalismo14 de setembro de 2010 às 20:06

    HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
    HAHAHAHAHAHAHA, quase enlouqueci de prazer ao ler isso, bardinha! A descrição da morte do cheirador de flores foi FENOMENAL! Quase ouvi FATALITY!
    HAHAHAHAHA, Astreya, repita exatamente aquelas bravatas audazes que tu disseras quando Lenora e Selwyna a encorajaram? Vamos, quero que digas novamente que não sei de nada, que não possuo essa visão que tu e a bruxa mestiça possuem. Que minha morte está próxima e toda aquela conversa, bardinha?
    HAHAHAHAHAHA, sofra, sofra, sofra, sofra Astreya! Divirto-me muito com essas desgraças que ocorrem. HAHAHAHAHAHA
    Primeiro Karanthir, depois Erol, e logo será Coran que estarás morto! E tu sabes disso barda lembra-te de tua visão, mas não se preocupes. Podem conseguir se vingar, mas mesmo assim tu falharas em tuas promessas!
    HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
    (Ganhei R$:50, HAHAHAHAHA, sabia que era o Erol que ia morrer!)

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  3. Oyama Flagelo das Feras15 de setembro de 2010 às 05:54

    Parabéns Odin e Astreya, as crônicas estão ótimas, mau posso esperar pela próxima semana.

    e antes que eu me esqueça, cale a boca Gronarqui, você é tão intimidador quanto um ornitorrinco, é quase uma aberração da natureza mas quando o vemos, a única reação que se tem é... "mas que bicho escroto".

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  4. Gronark, Deus do Sofrimento e Canibalismo16 de setembro de 2010 às 11:21

    Nossa, o monge que não é monge ta pensando que é alguma coisa pra falar de mim!
    Ao menos acertou no meu sub-tipo ser aberração extra-planar, e isso realmente é uma surpresa vindo de alguém que se diz monge e é hedonista e também te ser um tremendo paga-pau pros anões, resumindo, mas que bela porcaria de humano tu és Oyama.
    Astreya, já que sua palavra possui mais valor do que a do mentecapto acima, apenas responda as minhas perguntas. Vamos, responda Astreya!

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  5. Gronark! Limpe tua boca imunda antes de se dirigir a meu amigo, que possui mais valor do que ti em uma unha, vilão. Tua mente insana não funciona como a minha, portanto, tu não entenderás nunca que nossos objetivos nesta batalha não consistiam unicamente em manter nossas vidas. Mantenho tudo aquilo que disse a ti, sem tirar nem por, criatura imunda. Saiba que apesar de prezar muito Selwyna e Lenora e suas palavras de encorajamento, não preciso disso para encontrar forças, e sei muito bem manter minha determinação sozinha, assim como elas também são mulheres bravas por suas próprias realizações. Ainda assim, a amizade é uma das coisas que mais prezo, portanto mesmo sabendo que meus amigos não se importam com tuas bravatas, zango-me mais com as ofensas que diriges a eles do que a mim. Mas isso tu nunca irás entender, e antes de chamar Oyama de fraude, lembra-te de que antes era um clérigo de Pelor, mas havia falsidade e fraqueza em tua determinação e espírito, para virares o monstro que agora és, submisso a tua própria insanidade e megalomania que erroneamente chamas de "liberdade". Tu és o escravo e pagas tributos aos "antigos" que queres libertar e antes ao porco Erythnull.

    Ah! Mas agora enfim... Obrigada por vossas visitas, nobres clérigo e Oyama... Também estou ansiosa por saber como Odin contará a próxima parte desta história...

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  6. CARACAS! Morreu todo mundo! Sniff ops quase todo mundo.
    Agora é com você!Oyama!Ultimo dia de vida mas leve o meio dragão junto!

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  7. Sim, grandes Dragões... tensão e tristeza permeiam este capítulo de nossa história...

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  8. Putz... Vontade de espancar esse meio-dragão maldito...

    Parabéns, espetacular a história...

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  9. Sim, essa vontade também tivemos, nobre Jaco... Thurxanthraxinzethos é um assassino cruel e maligno, que, além de tudo, gosta de engravidar mulheres para espalhar sua "semente" pelo mundo. Esse tipo de vilania deixa-me com o sangue a ferver...

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  10. Oyama Flagelo das Feras18 de setembro de 2010 às 14:11

    Realmente Gronarqui, onde eu estava com a cabeça quando o comparei com um ornitorrinco, peço mil desculpas a todos os ornitorrincos, eles não merecem tamanho insulto.

    Eu devia ter tomado mais cuidado ao comparar algo com você, ó supremo deus da vergonha alheia, poucas coisas no plano material conseguem ser tão desprovidas de valor quanto você, ó grande divindade da baboseira, mas deixe-me falar algo a você caro pedaço de estrume que se auto-intitulou deus.

    Não preciso seguir uma ordem monástica, um templo, uma ordem de guerreiros, para cumprir os meus objetivos, eu sou o que sou, um homem que luta pela força, liberdade, e prosperidade da humanidade, se isso vai além do que a sua mente fragmentada pode conceber então só podemos esperar por vilões mais instruídos nas próximas gerações.

    E sim eu sou hedonista, nada me dá mais prazer do que livrar a terra de bestas imundas como orcs, gigantes, ogros, demônios, meio-dragões e outras feras que trazem escuridão para as terras civilizadas.

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